No sábado (1º), o Governador João Doria e o Secretário de Estado da Educação, Rossieli Soares, anunciaram o investimento de R$ 267 milhões em obras de melhoria de infraestrutura e reformas em 324 escolas da rede estadual da capital, dentro do programa Escola +Bonita.
A execução começa neste ano e será feita por meio de convênio da Secretaria Estadual da Educação com a Fundação para Desenvolvimento da Educação (FDE), assinado na ocasião.
No total, em todo o Estado, serão investidos R$ 1,1 bilhão em reformas de 1.384 escolas. O investimento ocorrerá de forma escalonada nos próximos três anos. Para este ano estão previstas obras em 630 escolas que custarão R$ 439 milhões.
Em 2020, o Governo do Estado de São Paulo destinará R$ 549 milhões para melhorias de infraestrutura de 660 unidades. Por fim, em 2021, haverá o investimento de R$ 109 milhões em 94 escolas.
“É o maior programa de reforma de escolas públicas já realizado no Estado. Óbvio que não atende a totalidade das escolas, porém contempla as escolas cujo levantamento indicou como as mais prementes para as intervenções de reforma”, enfatizou o Governador João Doria.
Licitações
Todas as obras deverão ser licitadas e, no pacote estão reformas da cozinha, banheiros, rede elétrica e hidráulica, além de inclusão de itens que garantam acessibilidade e manutenção nos dispositivos de segurança das escolas.
Ao longo de três anos serão beneficiadas escolas das 18 Regiões Administrativas do Estado. Elas foram escolhidas a partir de uma avaliação técnica da FDE que privilegiou as unidades que possuem maior necessidade de investimento na infraestrutura.
“Nossa rede é enorme e muitas escolas são centenárias, por isso o investimento é importante para garantir o bom funcionamento das unidades. Aproximadamente 80% dos prédios escolares têm mais de 30 anos”, salientou o Secretário Estadual da Educação, Rossieli Soares.
Entre as 1.384 escolas, 324 estão na capital; 271 ficam na Região Metropolitana de São Paulo e outras 789, no interior. Desde o início da gestão, já foram realizadas 2.266 intervenções via Associação de Pais e Mestres (APM), por meio de repasses feitos pela Secretaria da Educação, que totalizam R$ 39 milhões.
