Centro de Referência do Idoso tem aulas de inclusão digital em SP

Desde 2013, atividades são realizadas no posto do Acessa SP do CRI Norte, situado na zona norte da capital paulista

seg, 10/12/2018 - 10h38 | Do Portal do Governo

Os frequentadores do Centro de Referência do Idoso na zona norte da capital paulista (CRI Norte) podem participar de aulas ligadas à inclusão digital, por meio do posto do Acessa SP instalado no espaço. Desde 2013, a iniciativa é desenvolvida pela equipe do CRI Norte, em parceria entre o Governo do Estado e a Associação Congregação de Santa Catarina.

Vale destacar que o curso gratuito conta com dois módulos. A carga total é de 32 horas. No módulo inicial, os alunos lidam com noções básicas de informática, como digitação, funcionalidades do computador e uso do mouse.

Já o segundo módulo aborda os recursos da internet, como enviar e-mails e navegar pelas redes sociais. Cada módulo tem duração de quatro meses. São formadas seis turmas no ano, com capacidade para formar até 60 alunos.

Atividades

As aulas são realizadas às segundas, quartas e sextas-feiras. É importante frisar que, nos demais dias, o posto abre para acesso livre, quando jovens e adultos também podem ocupar o local. Porém, por estar em um ambulatório especializado para idosos, a maior frequência é desse público.

“Gosto muito do curso. Apresento dificuldades, porém já melhorei bastante. Tenho problema de visão, o que atrapalha um pouco. Mesmo assim, estou aprendendo”, revela Ana Maria Cesário, de 69 anos. “Quero demonstrar minha gratidão ao Acessa SP, que oferece acesso à internet de modo gratuito”, afirma José Florentino Filho, aluno da turma de quarta-feira.

O aprendizado é tanto que muitos alunos pedem mais atividades no espaço. “O curso é muito bom, mas poderiam ocorrer mais aulas na semana”, diz Ari Osvaldo Bertioga, de 73 anos.

Na avaliação do projeto que oferece aos idosos a inclusão digital, os participantes destacam a paciência do jovem professor Vinicius, de 23 anos, e da voluntária Maria Augusta Rocha de Jesus, de 76 anos, que fez o curso há quatro anos e trabalha como voluntária, no auxílio ao docente.

Além de Maria Augusta, outros dois ex-alunos viraram voluntários e ajudam o professor com as turmas de segunda e sexta-feira. “Gosto muito das atividades. Aprendo algumas coisas devagar, porém o professor é bom e paciente. Já consigo até mandar e-mail”, comemora a aluna Mariana de Jesus, de 71 anos.