Além da exposição de painéis gigantes a céu aberto que homenageia personalidades da comunidade afrodescendente, há uma extensa lista de atividades para marcar o Mês da Consciência Negra. Confira o que vai acontecer na Capital:
O Museu da Língua Portuguesa iniciou na terça-feira, 6, uma programação especial sobre a cultura negra que vai até dia 30. Todas as Oficinas Culturais da Secretaria de Estado da Cultura também apresentarão uma programação totalmente voltada para o mês da Consciência Negra. No dia 10, a Prefeitura Municipal de São Paulo, no seu já tradicional “Piano na Praça”, realizado na Praça Dom José Gaspar, contará com apresentação dos pianistas Cidinho Teixeira e Roberto Oliveira. No dia 24, os também pianistas Laércio de Freitas e o cubano Yaniel Mattos fazem à festa.
No dia 20, a programação começa na Catedral da Sé, às 9h, com a apresentação de Sinfonieta de Compositores Mulatos; às 10h, o público poderá participar de um ato ecumênico afro-brasileiro (Missa Conga) integrado por grupos de cultura tradicional, na própria catedral e show do grupo baiano Ylê Ayiê.
Na parte da tarde, a Praça da Sé será palco de shows de MV Bill; Bunny Wailer, fundador da banda The Wailers; e Rappin’Hood, que traz como convidado o grupo francês Saian Supa Crew. Para encerrar a noite, haverá um show de Martinho da Vila, com participação especial da cantora Fabiana Cozza.
A programação do Estado continua na Cinemateca Brasileira de São Paulo com a IV Mostra Internacional do Cinema Negro, de 26 a 30. Dia 24, no Memorial da América Latina haverá o Encontro Paulista de Hip Hop, homenagem a “SABOTAGE”, das 9h às 19h.
Na periferia, grandes nomes da música negra brasileira, como Seu Jorge, D. Ivone Lara, Fabiana Cozza, Arlindo Cruz, Thaíde e Leci Brandão estarão na “Quebrada Cultural”, que abrange os bairros de Jaguaré, Ermelino Matarazzo, Cidade Tiradentes, Vila Nova Curuçá, CEU Meninos e Vila Matilde.
Dia da Consciência Negra
A data de 20 de novembro foi escolhida como o Dia da Consciência Negra por marcar a morte do maior líder da história dos negros no Brasil. Nesse dia, em 1695, Zumbi dos Palmares foi morto após ter sido denunciado por um companheiro e capturado pelos portugueses, dando fim ao Quilombo dos Palmares, em Alagoas – o maior do país, que chegou a abrigar mais de 30 mil negros. Em 2003, a lei 10.639, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabeleceu a data como parte do calendário escolar brasileiro. A mesma lei tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira.
Da Secretaria Estadual da Cultura
(I.P.)