SP registra queda de 6% nas fatalidades em acidentes de trânsito

Apesar da redução de atropelamentos e acidentes com automóveis, porém, os números de motociclistas permanecem estáveis em novembro

ter, 19/12/2017 - 19h07 | Do Portal do Governo
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Motociclistas interagem com mascote em ação educativa

O mês de novembro trouxe uma boa notícia para o Estado de São Paulo numa área importante: houve redução no número de fatalidades causadas por acidentes de trânsito. Segundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, foram registrados 402 óbitos neste mês, índice 6% menor na comparação com o mesmo período do ano passado (428). Apesar da redução no número de atropelamentos e acidentes com automóveis, porém, o número de vítimas motociclistas permanece estável.

“Seguimos no trabalho de mobilizar as prefeituras e a sociedade para promover ações efetivas e reduzir as mortes no trânsito”, afirma a coordenadora do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, Silvia Lisboa. “Assinamos 49 novas parcerias com municípios para viabilizar melhorias nas ruas e avenidas, além de ações educativas, mas ainda há um longo caminho a percorrer. E um dos nossos focos de trabalho são os motociclistas.”

Segundo o Infosiga SP, todos os grupos apresentaram redução nos índices em novembro; a única exceção foram os condutores de motos. Fatalidades com pedestres foram 6,5% menor, com oito óbitos a menos (116 neste mês contra 124 em 2016). Já entre usuários de automóvel, a redução foi de apenas uma fatalidade no mês (91 casos contra 92), mas no ano há uma importante redução de 103 vítimas (-7,9%). Houve também queda de 6,5% entre ciclistas (29 contra 31 no ano passado), no entanto aumento de oito casos no ano (passou de 322 para 330).

Entre os motociclistas, foi registrado um caso a mais em novembro, com 136 vítimas no Estado. No acumulado do ano, o aumento é de 9,3% e 145 casos a mais. Entre janeiro e novembro, 1.702 motociclistas perderam suas vidas em acidentes, contra 1.557 no mesmo período do ano passado.

Nova campanha

A condução perigosa permanece sendo o principal fator de risco, tanto em rodovias como nas cidades. Diante deste cenário, o governo de São Paulo lançou no dia 15 uma nova campanha publicitária em parceria com o Detran SP e Movimento Paulista de Segurança no Trânsito.

Com o mote “Chegar Bem é Chegar com Vida”, o motoboy Jackson Faive, personagem do humorista Marco Luque, traz com bom humor os dados o Infosiga SP sobre acidentes com motociclistas. Um terço das vítimas pertence a esse grupo, e os acidentes concentram-se nos períodos da noite e madrugada (54%) e nos fins de semana (49%).

“O personagem da campanha é o motoboy, mas queremos falar principalmente com a pessoa que usa a motocicleta para se deslocar para o trabalho ou a lazer. Pesquisa de um dos parceiros do Movimento Paulista, a Abraciclo, mostra que 73% das vítimas pilotam apenas duas horas por dia. A campanha reforça a ideia de que a motocicleta em si não é perigosa, mas é preciso ter atenção e obedecer as leis de trânsito”, destaca Silvia Lisboa.

Veja os vídeos da campanha aqui: https://goo.gl/a14K1K.

Estatísticas de novembro

Tipo de veículo da vítima

  

Sobre o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito

Programa do Governo do Estado de São Paulo, tem como principal objetivo reduzir pela metade os óbitos no trânsito no Estado até 2020. Inspirado na “Década de Ação pela Segurança no Trânsito”, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o período de 2011 a 2020, o comitê gestor do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito é coordenado pela Secretaria de Governo e composto por mais nove secretarias de Estado: Casa Civil, Segurança Pública, Logística e Transportes, Saúde, Direitos da Pessoa com Deficiência, Educação, Transportes Metropolitanos, Planejamento e Gestão, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.  As secretarias são responsáveis por construir um conjunto de políticas públicas para redução de vítimas de acidentes de trânsito no Estado.

O Movimento Paulista de Segurança no Trânsito envolve também a sociedade civil com o apoio de empresas – Abraciclo, Ambev, Arteris, Banco Itaú, CNseg, ProSimulador e Raízen – e do Centro de Liderança Pública (CLP).