São Paulo possui maior índice de estudantes matriculados

Estado mantém 95,9% dos alunos de 4 a 17 anos em sala de aula e lidera ranking da qualidade do ensino no país, aponta estudo

qua, 05/04/2017 - 19h18 | Do Portal do Governo
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Além de ocupar o primeiro lugar no ranking do atendimento, a educação paulista também é destaque nas avaliações sobre a qualidade do ensino

Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (4) pela organização sem fins lucrativos Todos Pela Educação, sobre a universalização de crianças e jovens ao ensino, revela que o Estado de São Paulo mantém a maior taxa de alunos de 4 a 17 anos matriculados em escola.

Segundo o levantamento, a taxa paulista, de 95,9% de adesão, é a melhor entre os Estados, contra os 94,2% da média nacional. Os dados são referentes ao ano de 2015 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

O estudo faz parte do monitoramento da Meta 1, uma das cinco estabelecidas pela ONG em 2010 para municípios, estados e País. A previsão é que até 2022, 98% dos estudantes do Brasil estejam matriculados e frequentando a escola ou concluído o Ensino Médio.

Além de ocupar o primeiro lugar no ranking do atendimento, a educação paulista também é destaque nas avaliações sobre a qualidade do ensino. Na última edição do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), aplicada em 2015, a rede estadual aparece na 1ª posição nos três ciclos de análise: 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Médio.

Menores taxas de abandono do Brasil
O Instituto também avaliou as taxas de abandono no Ensino Fundamental e Médio. Em 2015, São Paulo registrou o 3º menor percentual de abandono (0,7%) nos Anos Iniciais e Finais, em comparação à média brasileira, de 1,9%. No último ciclo da educação básica, a taxa paulista é a segunda melhor (3,2) e bem abaixo do somatório geral do País: 6,8%.

Outro dado extraído da pesquisa mostra que, nos últimos 10 anos (2005 – 2015), embora a população em idade escolar tenha caído, o número de alunos que não frequenta a escola, mas já conclui o Ensino Médio, aumentou 47,9% em São Paulo. Ao mesmo tempo, a quantidade de crianças e jovens fora da escola caiu 49% (675.764 contra 338.519).