Na última quarta-feira (24), quatro projetos tecnológicos criados em Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) foram premiados na nona edição do Prêmio Eseg de Gestão, parceria do Centro Paula Souza (CPS) com a Escola Superior de Engenharia e Gestão (Eseg), ligada ao Grupo Educacional Etapa.
A competição é destinada a alunos concluintes dos Ensinos Técnico e Médio. Neste ano, a novidade foi a participação de alunos do Ensino Superior Tecnológico.
“Mais uma vez é uma grande satisfação estarmos aqui premiando nossos alunos e honrando os professores nesse processo tão importante que é trabalhar com o desenvolvimento de projetos”, disse o vice-diretor-superintendente do CPS, Luiz Antonio Tozi. “Entre os 300 mil alunos que temos hoje estão vocês, com um diferencial competitivo no mercado.”
As Fatecs Indaiatuba e São José do Rio Preto participaram pela primeira vez, mas os prêmios ficaram mesmo com as Etecs. Na categoria Controles e Processos Industriais, venceu o trabalho Estudo da Pinha de ‘Pinus Elliottii’ como Fertilizante Natural, dos estudantes Giovana dos Santos, Isabela Gomes e Raquel da Silva e da professora Edna de Almeida, da Etec Julio de Mesquita.
Em Gestão, ganhou o projeto PODERATUE: A Rica União entre Técnicos e Empresas, dos alunos Larissa Rufato, Matheus Diverno e Paulo Krempel e do orientador Abelardo Oliveira, da Etec Antonio de Pádua Cardoso, de Batatais.
Na categoria Saúde e em Tecnologia da Informação e Infraestrutura, venceu a Etec Bento Quirino, de Campinas, com a proposta de Horta para Áreas com Déficit de Alimento, de Ana Medeiros, Felipe Dias e Luiza José, orientados pelo professor Jun Suzuki; e Sistema Autônomo de Controle de Frenagem no Metrô, de Marina de Lima e Thales de Carvalho orientados pelo professor Luiz Badinhan. Todos os vencedores ganharam iPads e certificados.
Segundo o governador Márcio França, em discurso durante visitas recentes às Etecs do Estado, no ano que vem as Escolas Técnicas estarão disponíveis para EAD em cinco cursos. “A partir do segundo ano do Ensino Médio, para todos da rede pública, segundo e terceiro ano. Depois, a pessoa formada no terceiro ano, aí vai ter a opção da Univesp, que também é ensino público gratuito sem vestibular, com cursos da USP, Unicamp e UNESP”, disse.
