‘Mulheres contra AIDS’ tem última semana na Estação Itaquaquecetuba

Iniciativa da Secretaria de Políticas para Mulheres distribui gratuitamente preservativos e gel lubrificante em displays itinerantes

ter, 27/03/2018 - 9h46 | Do Portal do Governo

O projeto Mulheres contra Aids, que distribui preservativos gratuitamente, chega a sua última semana na Estação Itaquaquecetuba, que atende a Linha 12-Safira. Na próxima terça-feira (3) o projeto desembarcará na Estação Eng. Manoel Feio, também na Linha 12.

Os usuários podem retirar os preservativos no display disponibilizado na estação. A previsão é que, neste semestre, sejam distribuídos cerca de 220 mil preservativos feminino, masculino, além de gel lubrificante, nas três estações onde o projeto passará.

A iniciativa é da Secretaria de Políticas para Mulheres de Itaquaquecetuba, que disponibiliza os preservativos em displays instalados em vários pontos da cidade, com livre acesso e grande circulação de pessoas, como as estações de trens da CPTM, uma das empresas apoiadoras da ação.

Além de ajudar as mulheres a evitarem a gravidez indesejada, o projeto também contribui na prevenção de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis). Feita de látex ou poliuretano, a camisinha é um método contraceptivo do tipo barreira, sem contraindicações, que previne gravidez indesejadas, além de ser eficiente na proteção contra sífilis, HIV e HPV entre outras.

O que são ISTs

As ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.

O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento e a terapia são gratuitos nos serviços de saúde do SUS. A terminologia IST (Infecção Sexualmente Transmissível) foi adotada em substituição à expressão DST (Doença Sexualmente Transmissível), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.