Polícia Ambiental fiscaliza venda ilegal de pescados no período de defeso

Pesca de várias espécies continua interrompida no litoral paulista nesta época do ano, momento em que os exemplares se reproduzem

qui, 13/04/2017 - 13h06 | Do Portal do Governo

Para combater o comércio ilegal no Estado de São Paulo, a Polícia Militar Ambiental realiza, até o domingo de Páscoa (16), a operação “Paixão de Cristo”. A iniciativa ocorre no litoral paulista e envolve cerca de 50 agentes, que atuam nas divisas com o Paraná e o Rio de Janeiro.

Os policiais verificam se são obedecidas as restrições à pesca do camarão e da lagosta-vermelha, proibida até 31 de maio. A venda das duas espécies também permanece vetada em todo o território paulista.

A limitação inclui o transporte dos animais inteiros ou em partes isoladas, de qualquer origem, que se encontram no período de defeso, estabelecido de acordo com a época em que os exemplares se reproduzem. Com o objetivo de preservar a fauna litorânea, as atividades de coleta continuam interrompidas.

A Semana Santa é o momento do ano em que mais se comercializa pescado. Por motivação religiosa, o consumidor costuma recorrer à preparação de pratos à base de peixe para substituir a carne. Como diversos animais integram a lista de espécies ameaçadas de extinção, as compras exigem consciência ambiental por parte dos fregueses.

Ameaças
Além do camarão e da lagosta-vermelha, a proibição do consumo engloba várias espécies de cação, raias, tubarões, cherne, mero, garoupa, sirigado, pargo, miragaia e caranha, que vivem em água salgada. Entre os animais de água doce, a relação inclui, por exemplo, o mandi, matrinxã, pirapitinga, piracanjuba, surubim e alguns tipos de lambari.