Palácio dos Bandeirantes promove ações do Julho Amarelo

Secretaria de Estado da Saúde realiza, até a próxima sexta-feira (21), testes rápidos para diagnosticar hepatites virais, sífilis e Aids

qui, 20/07/2017 - 17h31 | Do Portal do Governo

Colaboradores e frequentadores do Palácio dos Bandeirantes recebem, nesta semana, orientações sobre os riscos das hepatites virais, em atividade que integra a campanha “Julho Amarelo”. Promovida pela Secretaria de Estado da Saúde, a iniciativa conscientiza a população sobre os vírus das hepatites B e C.

Na sede do Governo do Estado, as ações ocorrem até a próxima sexta-feira (21) e incluem testes rápidos para diagnosticar doenças como sífilis e Aids. Distribuído pelo Ministério da Saúde, o equipamento para a coleta é seguro e confiável, com os resultados obtidos em cerca de 30 minutos, a partir de gotas de sangue do dedo e um pouco de saliva.

De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Hepatites Virais, Sirlene Caminada, a conscientização sobre as enfermidades representa um dos principais desafios. “É muito importante fazer diagnóstico. No Brasil e no mundo, a maioria dos portadores desses vírus não sabe que os possui. Não ter conhecimento disso significa cuidar tardiamente da doença”, explica.

Diagnóstico
A testagem rápida de HIV indica se o paciente possui ou não o vírus. Em caso de diagnóstico positivo, o funcionário é encaminhado ao serviço de saúde para iniciar o tratamento. Os demais exames revelam o contato com a bactéria causadora da sífilis ou com os vírus das hepatites B e C. Os resultados rápidos levantam a suspeita e permitem o combate às enfermidades.

A campanha é desenvolvida em homenagem ao Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho, e acontece em um momento no qual os casos de notificação da doença aumentam no Estado. Em 2016, foram registrados 7,6 mil casos de Hepatite C contra 4,9 mil em 2014. Já os casos de Hepatite B aumentaram 3,7% no mesmo período.

A hepatite é uma inflamação no fígado que pode ser transmitida por diversos vírus, uso de remédios e drogas injetáveis, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Já a sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que pode apresentar várias manifestações clínicas.

O Ministério da Saúde estima que existam 1,7 milhão de brasileiros portadores do vírus da hepatite C e 756 mil pessoas com hepatite B. Em território nacional, as hepatites mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. As hepatites B e C têm tratamento gratuito pelo SUS. O diagnóstico precoce amplia a eficácia do tratamento, com grandes chances de cura, no caso da hepatite C.