Complexo Viário Jundiaí promove o desenvolvimento da região

Geraldo Alckmin acompanha obras do Viaduto Valquíria, que fará transposição sobre a Rodovia Anhanguera e deve ser entregue em julho

ter, 30/01/2018 - 12h19 | Do Portal do Governo

O Governador Geraldo Alckmin fez uma visita técnica às obras do Viaduto das Valquírias, nesta terça-feira (30), que faz parte da segunda etapa do Complexo Viário de Jundiaí, realizada pela concessionária CCR Autoban, com acompanhamento e fiscalização da ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).

“O viaduto tem quatro faixas de rolamento, passagem para pedestre e ciclovia. O complexo viário de Jundiaí conta com investimento total de R$ 230 milhões. A obra melhorará a mobilidade urbana e a logística, além de atrair empresas e promover o desenvolvimento da região”, observou o governador, citando o valor global do investimento, que inclui a primeira fase das obras do Complexo Viário de Jundiaí.

A primeira fase da intervenção foi entregue em novembro do ano passado. A nova etapa compreende, além do viaduto que fará a transposição sobre a Rodovia Anhanguera (SP-330), na altura do km 58,9, melhorias nas marginais naquele trecho. O investimento na atual etapa das obras é de R$ 123 milhões, totalizando aporte de R$ 230 milhões, considerando as duas fases.

Os principais benefícios das obras do Complexo Viário de Jundiaí são a melhoria na mobilidade, conforto e segurança tanto para os usuários da Rodovia Anhanguera quando do viário municipal.  Além de melhoria da ligação entre a Zona Oeste de Jundiaí e a região central do município, com consequente redução do percurso e tempo de viagem. No trecho onde ocorrem as obras passam diariamente 40 mil veículos por sentido em média na SP-330.

O Viaduto das Valquírias fará a interligação entre a Avenida Osmundo dos Santos Pellegrini e a Avenida Doutor Jacyro Martinasso, criando uma importante ligação entre bairros como Medeiros, Eloy Chaves e Fazenda Grande e o Centro da cidade, retirando esse tráfego da rodovia e, principalmente do trevo do km 58. Também haverá melhorias e ordenação das Vias Marginais sentido Campinas, do km 58,4 ao km 60,2. Haverá implantação de passarela de pedestres e iluminação viária.

O prazo contratual para o término das obras da segunda etapa, responsável pela geração de 280 empregos, é julho deste ano.

A primeira etapa do Complexo Viário de Jundiaí foi entregue em 15 de novembro do ano passado pelo Governador Geraldo Alckmin. Foram implantadas alças de acesso da pista sentido capital da Rodovia Anhanguera para a Avenida 9 de Julho, além de realizadas melhorias e ordenação nas marginais.

O investimento nessa etapa foi de R$ 107 milhões. Com a entrega da obra, os ônibus que saem da rodoviária passaram a contar com acesso direto para a pista sentido São Paulo da Anhanguera, melhorando a mobilidade e proporcionando ganho no tempo de viagem. As obras do Complexo beneficiam todos os 410 mil moradores de Jundiaí, além dos próprios usuários da Anhanguera com ganhos de segurança e fluidez.

Regularização fundiária em Itupeva

O governador Geraldo Alckmin também autorizará a assinatura de convênio do Programa de Regularização Fundiária Urbana da Fundação Itesp com o Município de Itupeva para regularização fundiária de 300 unidades imobiliárias. Os imóveis, habitados por famílias de baixa renda, estão localizados nos bairros Valdir Pavan, Santa Isabel, Vista Alegre, Vale das Pedras, Demarchi, Pau D´Óleo I e Pau D´Óleo II.

Os trabalhos técnicos e jurídicos necessários para a elaboração dos projetos de regularização para cada bairro foram orçados em R$ 194.655,00,sendo R$ 96.613,60 do Estado (Itesp) e R$ 98.041,40 do Município. Essa será a primeira vez que a Fundação Itesp promoverá trabalhos de regularização fundiária urbana na Região Administrativa de Campinas.

Na execução dos convênios do Programa de Regularização Fundiária Urbana do Itesp não há repasses de recursos financeiros. O Itesp entra com recursos humanos e materiais calculados pela hora técnica, enquanto os municípios fornecem alimentação e hospedagem para as equipes do órgão, além de mão de obra local.

Se o ocupante de um imóvel quisesse regularizá-lo por conta própria, gastaria cerca de sete salários mínimos com honorários de advogado e engenheiro para promover ação de usucapião. O beneficiário que recebe o título do Itesp não paga nada. Além de segurança jurídica e pacificação social, a regularização fundiária leva desenvolvimento às áreas regularizadas, uma vez que os imóveis ingressam no mercado formal, valorizam-se e podem ser oferecidos como garantia para acesso a crédito.