Público recorde no Museu do Ipiranga

Jornal da Tarde, sábado, 8 de setembro de 2007

sáb, 08/09/2007 - 11h28 | Do Portal do Governo

Jornal da Tarde

Marcela Spinosa

O Museu do Ipiranga bateu seu recorde de público ontem. No dia em que se comemorou os 185 anos da Independência do Brasil, 11.770 pessoas aproveitaram que não houve cobrança de ingresso e estiveram no local para ver as obras de arte e o edifício de 123 metros de comprimento. Quem for visitar o local hoje e amanhã pagará a entrada, que custa R$ 2.

A cabeleireira Solange Aragão, de 35 anos, veio de João Pessoa com a irmã, o cunhado e quatro sobrinhos para passar o feriado em São Paulo. A dica que receberam foi conhecer o Museu do Ipiranga. E eles toparam. Chegaram ao local ontem às 10h e saíram encantados. “É lindo. Adorei e conheci um pouco mais da história do nosso Brasil”, disse a paraibana. Em 2006, cerca de 10 mil pessoas visitaram o espaço no feriado de 7 de Setembro.

Quem já havia visitado o local algumas vezes, voltou ontem ao museu e serviu como “guia” de quem ainda não conhecia as mais de 125 mil obras do acervo. Esse foi o caso do garçom Amaury Gonçalves, de 26 anos. Ele já foi três vezes ao museu e, ontem, esteve lá com a namorada Roselaine da Paz, de 25 anos, e a filha dela Iolanda, de três anos. “Vale pena voltar”, disse.

Pela manhã, o feriado ainda foi comemorado com o IV Troféu da Independência do Brasil. A largada, às 8h, foi dada no Bosque do Museu do Ipiranga. Dividida em uma caminhada de cinco quilômetros e corrida de 10 quilômetros, 3.500 pessoas participaram da prova, segundo os organizadores.

No Parque da Independência, onde fica o museu, cerca de 35 mil pessoas passaram por lá ontem, de acordo com a administração do local. Muitos aproveitaram para conhecer as mostras Da Independência ao Grito e Histórias e Uma Casa de pau-a-pique na Casa do Grito. Outros fizeram piquenique. Alguns descansaram no pé das árvores ou aproveitaram o dia para fazer esporte. “Mas vim mesmo para dar oi a Dom Pedro”, revelou a aposentada Maria Faria dos Santos, de 69 anos.

Ambulantes aproveitaram

E quem adorou todo este movimento foram os ambulantes. Ângelo Márcio da Silva, de 25 anos, contou que em duas horas vendeu mais de 100 cachorros-quentes, cada um a R$ 2,00. “Estamos vendendo muito. Mas com esse calor, o que vendeu mesmo foi a água”, afirmou Silva, que também vendia cheese