Para impedir o fumo em ambientes fechados, o governo do Estado de São Paulo realizou, nessa semana, uma intensa fiscalização nas cidades do Estado. No Alto Tietê, Mogi das Cruzes foi a cidade escolhida. Fiscais foram aos bares para orientar, em um primeiro momento, todos os donos de estabelecimentos. A ação ocorre por conta da lei estadual que proíbe que as pessoas fumem em ambientes fechados. Somente esta semana, 500 fiscais do Estado foram às ruas para garantir o cumprimento da lei.
Funcionários da Vigilância Sanitária e do Procon montaram uma “tropa de choque” e compareceram aos bares e estabelecimentos na tentativa de mostrar que a lei veio para valer.
A ideia é positiva, uma vez que os males do cigarro à saúde são incontestáveis. Reconhecidamente, os governos federal e estadual têm se esforçado na luta contra o cigarro. Basta notarmos as campanhas federais com fotos “chocantes” nas embalagens de cigarro ilustrando pessoas com câncer e outros males causados pelo fumo. Pesquisas indicam que desde que essas campanhas foram efetivamente executadas, a quantidade de fumantes diminuiu. A questão, nesse caso, é de saúde pública. Tanto campanhas quanto leis mostram que o poder público pode, e se tiver interesse, consegue contribuir para melhorar a saúde de milhares de pessoas. O fumo – entre outras doenças graves como câncer no pulmão, na boca e em outras partes do organismo – pode levar à morte. O assunto pode ser trágico, mas merece toda a nossa atenção. Assim ao iniciar a fiscalização aos estabelecimentos, o governo estadual busca garantir o sucesso da nova lei.
Com veículos e uniformes especiais, os fiscais percorreram e vão continuar percorrente bares, restaurantes, boates e hotéis, entre outros locais, para conferir se os mesmos estão em acordo com a legislação aprovada. Qualquer estabelecimento, previsto na nova lei, está sujeito às blitze.
As ações, que poderão ocorrer a qualquer hora do dia, contam com equipes de no mínimo dois fiscais. Eles estarão orientados a verificar não apenas a presença de cigarros acesos nos ambientes, mas também se o proprietário tomou as providências para manter o ambiente livre do tabaco, colocando os cartazes que alertam para a proibição quanto ao uso de cigarros, se os cinzeiros foram retirados do local e se o proprietário tomou providências para que os eventuais fumantes apagassem seus cigarros.
Se por um lado os governos desenvolvem campanhas mais amplas, de outro, Prefeituras de cidades do interior e da Grande São Paulo realizam também campanhas educativas nas escolas para lembrar dos riscos e problemas que o fumo pode causar. E, essas, devem ser ampliadas em parcerias com as Secretarias de Saúde e Educação. No final, o objetivo deve ser alcançado: reduzir o número de fumantes e melhorar a saúde pública.
