Casa da CDHU pode ter parcela de R$ 50

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qui, 23/07/2009 - 8h55 | Do Portal do Governo

O programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, deve ter projetos do governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo para habitação popular (famílias com renda de até R$ 1.395).

Nesse programa, as famílias pagarão, por dez anos, parcela mensal com valor mínimo de R$ 50. A prestação máxima é de 10% da renda familiar.

A Caixa Econômica Federal se reuniu ontem com o secretário estadual da Habitação, Lair Krõhenbühl, para avaliar a participação dos projetos da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) no programa federal.

Sobre os modelos dos projetos apresentados, o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Valter Nunes, diz que a “perspectiva de aceitação é muito boa”.

O Estado apresentou três modelos: há projetos já licitados; outros que já têm terreno e projeto e os que só têm o terreno. “Só depois que a Caixa aprovar poderemos estabelecer a contrapartida do Estado”, comentou ontem o secretário da Habitação.

Segundo Krõhenbühl, o Estado tem até 30 mil unidades, em todo o Estado, que poderiam ser integradas ao Minha Casa, Minha Vida. “Se construirmos de 5.000 a 10 mil unidades, já teremos um bom resultado”, diz. A ideia do Estado é construir imóveis de dois e de três quartos, com o modelo da CDHU.

A Caixa informa que o valor máximo de R$ 52 mil para as moradias populares não será modificado. Mas os projetos que tiverem doação de terrenos do poder público, por exemplo, poderão chegar aos R$ 52 com infraestrutura e construção, diz Krõhenbühl.

O Estado, no caso, poderá pagar a diferença se seu projeto for mais caro.

Cohab-SP 

A Prefeitura de São Paulo apresentou 4.000 unidades para a Caixa. Além dessas, o município poderá apresentar mais 500 unidades– se o Conselho Municipal de Habitação liberar os lotes.

“As unidades levam cerca um ano e meio para serem concluídas”, afirmou o presidente da Cohab-SP, Ricardo Pereira Leite.

O governo do Estado entregou ontem 448 apartamentos, que foram construídos em sistema de mutirão, no bairro de Guaianazes (zona leste).

As famílias que moram no local foram selecionadas por movimentos sociais.

A CDHU não tem projetos com inscrições abertas no momento.