Por ser mais rápido que os helicópteros, King Air da polícia é usado para transportar órgãos
As atividades do King Air, o novo bimotor da Polícia Militar, estão em fase de testes, mas a aeronave já ajudou a salvar vidas ao transportar órgãos entre cidades do Estado. A última missão aconteceu em 30 de junho, quando o avião saiu de São José do Rio Preto, interior, para a capital. Antes, em 10 de abril, um órgão foi levado de Sorocaba para Ribeirão Preto.
A PM afirma que o equipamento será um novo aliado da Secretaria de Estado da Saúde para captar órgãos, além dos helicópteros Águias, muito utilizados nesse tipo de operação. Segundo a 1ª tenente Cibele Marsolla, porta-voz da corporação, afirma que a vantagem do King Air é sua velocidade. O coordenador da Central de Transplantes, Luiz Augusto Pereira, aprovou a iniciativa .
Segundo a Cibele, na última missão do King Air, foram entregues um fígado e dois rins no Hospital das Clínicas, em Pinheiros.
Registros
Há dois anos, seis órgãos chegaram mais rápido por meio de helicópteros. Ano passado, 15. Só de janeiro deste ano até julho, o Grupamento Aéreo realizou 39 transportes de órgãos.
A PM, porém, alerta que a tarefa do King Air, estacionado no Campo de Marte há cerca de dois meses, não se restringe a transporte de órgãos. A aeronave, que atinge a velocidade de 400 km/h, vai levar os homens do Grupo de Ações Táticas Especiais e da Tropa de Choque da Polícia Militar. Isso inclui casos de rebeliões de presos no interior, onde estão alguns dos detentos mais perigosos.
