Museu Afro Brasil tem três exposições em destaque

Mostras ficam em cartaz até o dia 9 de julho na capital paulista; entrada custa R$ 6 (meia R$ 3) e aos sábados o acesso é gratuito

sáb, 01/07/2017 - 18h03 | Do Portal do Governo

O Museu Afro Brasil está com três exposições em destaque. A “Geometria afro-brasileira e africana”, que alia modernidade e ancestralidade em um conjunto de artistas afro-brasileiros; “A quem interessar possa – Trajetos e Trejeitos de São Paulo”, que reúne cerca de 250 obras e apresenta uma representação histórica da cidade de São Paulo; e a exposição “1888”, que celebra o dia que oficialmente aconteceu a abolição da escravatura.

As três mostras só ficam em exibição no Museu Afro Brasil até o segundo domingo (9) de julho. O Museu fica localizado na Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Parque Ibirapuera – Portão 10. O valor da entrada é R$ 6, a meia entrada custa R$ 3 e aos sábados a entrada é gratuita.

Geometria afro-brasileira e africana
Emanoel Araujo, fundador, diretor e curador do Museu Afro Brasil e da mostra, observa que “a geometria talvez seja a forma mais antiga de representação plástica. Está definida em diversas manifestações, desde os desenhos rupestres das cavernas, adornos, pinturas corporais de africanos e também nos indígenas”.

Nesta mostra será possível ver uma bela pintura de Owusu-Ankomah, um artista contemporâneo ganense radicado na Alemanha. Ele ficou conhecido por toda a Europa e fez parte da premiada “Africa Africans”, no Museu Afro Brasil, em 2015.

A quem interessar possa – Trajetos e Trejeitos de São Paulo
Cerca de 250 obras fazem uma representação histórica da cidade de São Paulo. São pinturas, esculturas, documentos, manuscritos, fotografias e objetos históricos que compõem a mostra.

1888
Uma composição com 1.200 fotografias que apresenta retratos colhidos nas congadas presentes em manifestações religiosas do sul de Minas Gerais. A composição também abarca 14 esculturas em ferro, pedra e madeira. No centro da sala uma escultura em ferro medindo 3,30 metros de altura chama atenção.

Em seu interior desce uma corrente que sustenta duas pedras envoltas em ferro (masculino) e em sua ponta superior sustenta uma forma oval em ferro rasgado com solda (feminino). No entorno da escultura central 25 pedras envoltas em ferro. O número foi definido a partir da soma dos quatros dígitos do ano de 1888.

Em outras paredes, oratórios se destacam simbolizando sete orixás. Esses oratórios são confeccionados a partir da reciclagem de caixas de papelão revestidos com tecidos e resina, pintadas de preto. Dentro estão inseridos materiais diversos encontrados no dia-a-dia em referência ao consumo, sincretismo religioso.