Estado inicia duplicação de rodovia que liga Assis a Maracaí – parte 2

Queria dar o meu boa tarde a todos e a todas. Agradecer essa acolhida aqui em Assis. Quero aqui, antes de mais nada, fazer uma homenagem a um amigo próximo […]

qui, 24/01/2008 - 16h32 | Do Portal do Governo

Queria dar o meu boa tarde a todos e a todas.

Agradecer essa acolhida aqui em Assis.

Quero aqui, antes de mais nada, fazer uma homenagem a um amigo próximo que tinha aqui que era o Zeca Santilli – que é quem me trouxe aqui, pela primeira vez como membro de governo, no governo Montoro. O Zeca Vitão. Saudosa memória. Queria dar um beijão na Cida, que tive o prazer de encontrar aqui no aeroporto.

Cumprimentar o prefeito Ézio Spera. De certo palmeirense, Ézio? Eu queria só que me explicassem: como é que um italiano pode não ser palmeirense. E o italiano aqui? Você é, não é?

Vereador Márcio, presidente da Câmara Municipal; através do Márcio quero cumprimentar todos os vereadores aqui; nosso deputado federal Abelardo Camarinha, que esteve agora conosco em Bauru e veio para cá. Um deputado batalhador por toda a região oeste de São Paulo; o deputado Mauro Bragato, que nos falou; o deputado Luis Carlos Gondim, que é de Mogi das Cruzes, mas nasceu aqui. Não, não. Nasceu aqui. Interior é sempre bom assim: mora em um lugar, nasceu em outro, o pai é do terceiro, a mãe é do quarto, tem um cunhado, tem um irmão. E por aí vai.

O deputado Ed Thomas, nosso companheiro, e o Vinícius Camarinha. Como vocês vêem, uma edição renovada e atualizada do pai.

Os prefeitos que aqui estão de Álvares Machado, Palmital, Ourinhos, João Ramalho, Martinópolis, Cândido Mota, Paraguaçu Paulista, Flórida Paulista, Nantes, Tarumã, Florínea, Presidente Prudente, Santo Expedito, Ibirarema, Dracena, Platina é a terra do Gondim. Não é Platina? Mas o que você tem em Platina? Prima? Aliás, no Programa de Vicinais, está a vicinal, a Cisplatina. Dá até para fazer um trocadilho com a província Cisplatina do Uruguai. Assis Platina. Tarabaí, Regente Feijó, Maracaí, Rancharia, Cruzália, Campos Novos Paulista, Presidente Epitácio, Santa Cruz do Rio Pardo, Ribeirão dos Índios, Tupã, Santo Anastácio, Lutécia, Alfredo Marcondes, Flora Rica, Salto Grande, Pedrinhas Paulista, Bernardino de Campos, Narandiba e Quatá.

Aqui é uma região – eu me lembro desde a campanha – é sempre a que reúne mais prefeitos quando a gente vem. O que dá muita satisfação.

Queria cumprimentar também o Zé Carlos de Oliveira Júnior, delegado seccional de Assis; os secretários municipais; dirigentes partidários; representantes de associações e entidades de classe, lideranças comunitárias e jornalistas.

Bem, finalmente a gente vem aqui para dar o pontapé inicial em uma obra que eu sei que é muito reivindicada aqui na região. Esta duplicação da Raposo Tavares no trecho Assis – Maracaí é muito reclamada. Nós fizemos a concessão, vamos fazer a concessão da Raposo, que eu anunciei já em São Paulo.

Mas essa estrada será feita fora da concessão. Porque com a concessão ia demorar muito. Então, nós resolvemos fazer de cara e depois incluir na concessão, naturalmente com ônus que a concessionária vai ter por receber uma obra pronta.

E ela será um passo para depois estender de Maracaí até Taciba, num segundo passo.

Essa é a coisa que me trouxe aqui mais diretamente. Mas a gente tem trabalhado bastante. Inclusive na área de estradas. Aqui é a região talvez – eu tenho dúvidas se é a primeira ou a segunda – no Estado em matéria de vicinais, das novas vicinais, das vicinais que nós estamos refazendo completamente.

No Pró-Vicinais I, são 219 quilômetros. No Pró-Vicinais II, são 203 quilômetros. No total, quanto dá isso? São 400. Segundo o Mauro… minha conta deve estar errada, porque o Mauro tem aqui. Quatrocentos e trinta aqui na região. Olha aqui. São 392 quilômetros na região de Presidente Prudente e 430 aqui na região de Assis. Somado, dá mais de 800 quilômetros. Mais de 800 quilômetros.

É verdade, feita nova pelo Montoro. Eu, na época, coordenava esse projeto. Eu era secretário e coordenava esse projeto. E vou dizer uma coisa: eu sempre fui muito ligado em vicinal desde essa época. Por isso, nós fizemos o programa de deixar 12 a 13 mil quilômetros de vicinais novas. Deixar como novas. Não é recapeamento assim, nem tapa-buraco. Não é nada disso. Vai virar nova.

Mais ainda, isto é o começo. Porque nós vamos fazer também vicinais novas, de estrada de terra para estrada de asfalto. A idéia… nós estamos trabalhando febrilmente nisso.   É fazer quase quatro mil quilômetros de vicinais novas.

Uma coisa que eu sempre soube, em matéria de governo, é que a gente tem que andar com cuidado, com qualidade, mas com pressa. Senão, não faz. As coisas demoram, demoram, demoram. Eu mesmo estou inaugurando muitas coisas que foi o Alckmin que começou. Algumas, até o Covas. Porque o setor público é assim.

Olha, em Santos tem o Programa Praia Limpa, que eu estou começando. Começou nos anos 90 a ser negociado isso. Tudo encrencado no meio: negociação, concorrência, vai pra lá, vai pra cá, etc. Por isso, aliás, eu queria pedir apoio aqui dos deputados estaduais presentes – e apoio ao Camarinha pai no Congresso Nacional – para uma mudança na Lei de Concorrências. Porque hoje a lei de concorrência, entram dez empresas, todas são examinadas. Papelada para ver se está tudo certo, a qualificação, etc. e tal. Depois é que vai para o preço. A última variável a ser levada em conta.

Nós queremos inverter esse processo. Eu já fiz isso na Prefeitura de São Paulo. Começa pelo preço. Tem dez empresas, a que tiver o preço mais baixo, ganhou. Aí vai olhar para ver se ela cumpre as exigências. Se não cumprir, desclassifica, vai para o segundo preço. É muito mais rápido. Muito mais rápido. As empresas construtoras não gostam muito, mas para o interesse público é bom. E também vai diminuir o número de processos judiciais. O que é bom para todo mundo, exceto para quem ganha com esses processos. Mas essa é uma mudança que nós temos na Assembléia. E eu queria pedir encarecidamente o apoio de vocês quatro. Porque é uma coisa que sempre desperta resistência, e precisa ser feita para a gente andar mais depressa.

Mas nós começamos a trabalhar desde o primeiro dia de governo, como se já tivéssemos uma experiência longa. Para isso, montamos uma equipe apropriada. Eu coloquei, sinceramente, tudo que eu tenho de experiência, de conhecimento, em função do interesse de São Paulo, do interesse do Governo de São Paulo. Por isso é que nós estamos conseguindo fazer tanta coisa.

Quero ainda, na área de estradas, dizer o seguinte: em Ourinhos… está o prefeito de Ourinhos aqui? Cadê ele? Está o nosso prefeito aqui. Em Ourinhos tem uma grande reivindicação, que é a duplicação do trecho urbano da Raposo Tavares. Eu quero dizer que o projeto – porque não é uma coisa trivial – o projeto, a Secretaria já está pondo em licitação, está certo? – que é para a gente poder fazer. E tem que fazer logo, senão termina o mandato e não será feito.

Quero dizer também, aqui para Assis, uma coisa muito importante que é o recapeamento, a arrumação dessa estrada que leva para o Paraná, que é a SP- 333, não é isso? Eu sei que está em muito mau estado, e nós estamos preparando para arrumar.

Mas tinha muita coisa para falar. Eu não vou me alongar demasiado, porque eu vou aqui… o prefeito convidou para ir ver um Posto de Saúde. Cadê o prefeito? Sumiu? A gente vai lá agora dar uma olhada no posto, porque nós entramos, junto com a Prefeitura, para fazer.

Quero dizer que nós vamos fazer duas AMEs aqui na região. O que são AMEs? É Ambulatório Médico de Especialidades. Eu inaugurei um, outro dia, em Votuporanga. Isto atende junto com a Santa Casa local, a gente faz com a Santa Casa. Lá em Votuporanga, são 15 mil consultas e cinco mil exames por mês. Um atendimento primoroso.

Nós vamos fazer 40 dessas no Interior de São Paulo. Não vai ter critério político para localização. O critério é geográfico. Porque o que nós queremos evitar é o deslocamento das pessoas, que as pessoas se desloquem, que sejam obrigadas a ir para grandes centros como São Paulo, Campinas ou Ribeirão Preto. E aí não vão ser atendidas direito para simples consulta. São 30 especialidades, e os exames também feitos. Portanto, vai ser coisa com muito mais presteza.

E nesse sentido, nós vamos fazer duas aqui. Uma em Tupã, que vai começar a funcionar no segundo semestre deste ano, e outra em Ourinhos, que vai começar a funcionar em 2009.

Enfim, na área de ensino técnico – que é uma área crucial para o governo – nós vamos aumentar o número de vagas aqui na região. Nós vamos aumentar em 15% na região, agora, imediatamente. No Estado, olha, deve ter uns 120 mil alunos na Paula Souza. O Centro Paula Souza é uma Fundação do Governo do Estado que toca essas escolas. Deve ter uns 120 mil alunos entre Fatec, Etec, Escola Técnica, Faculdade de Tecnologia e alunos de ensino médio que deve ter uns 20 mil, desses 120 mil.

Nós vamos elevar esses 120 mil, até o final do governo, para 300 mil. Trezentos mil. E ampliando o número de alunos. Aqui na Etec de Assis, o número vai ser substancialmente ampliado. Por quê? Porque tem faltado qualificação para a nossa mão-de-obra. No Brasil, faltam empregos. Agora, é o cúmulo quando tem oferta de empregos e não tem gente qualificada.

Outro dia, eu estava em São José dos Campos e o prefeito me disse que eles estão importando mão-de-obra qualificada de outros Estados. Isso é o cúmulo. Tem desemprego. Tem desemprego, vocês concordam? Não tem cabimento isso. Quer dizer, nós vamos levar a 300 mil os alunos.

Agora, eu vejo às vezes – constrangido – famílias fazendo um sacrifício desgraçado para poder pagar uma faculdade para o filho, e põem em uma Faculdade de Direito. Não tenho nada contra o Direito. Mas tem muita gente. Tem estudante demais de Direito. O que acontece? Não passa no exame da OAB. Quer dizer, fica cinco anos estudando e no final não passa no exame da OAB. Eu não me lembro mais, mas são poucos que passam no exame da OAB, não é? Não tem cabimento.

Uma Escola Técnica, que é um ano e meio, não precisa ter o ensino médio, basta estar cursando o ensino médio. E nós vamos aumentar a oferta de vagas no ensino médio da Paula Souza – que é o melhor do Estado, melhor avaliado em exames nacionais – para os estudantes que estiverem estudando em Escolas Técnicas poderem ter o médio aí também.

Em um ano e meio, o garoto ou a garota sai com emprego. Porque 80% já têm emprego quando se formam.

Em uma Fatec, é mais de 90%. Portanto, nós estaremos dando emprego. Emprego com desenvolvimento. Não é empreguismo que o governo pega e começa a empregar pagando – que tem limitação porque o dinheiro vem de impostos. Mas aí, no caso, é outra coisa. É o emprego produtivo que vem dos investimentos – que é isso que nós queremos para São Paulo.

O nosso Interior precisa de coisas simples: descentralização na saúde, para não ter que percorrer grandes distâncias; necessita infra-estrutura e necessita educação para o trabalho. Estas são as coisas fundamentais.

Entre essas questões de educação, está o Programa ao qual o Beraldo fez referência aqui, que é o Acessa São Paulo. O Acessa São Paulo o que é? São salas de computadores para o pessoal aprender e treinar de graça – feitas em parceria com as Prefeituras. O Estado põe os computadores, monta as salas, o prefeito paga o monitor e o Estado paga a manutenção. E nós queremos ter em todo o Estado de São Paulo este Acessa São Paulo, que também é uma maneira de treinar as pessoas para o trabalho. Ou mesmo aquelas que são mais idosas, aposentadas, para poder integrá-las à vida moderna. Porque que hoje, quem não mexe com informática, vai ficando crescentemente marginalizado.

Eu até vou confessar: até a campanha presidencial, inclusive 2002 , eu não sabia mexer em computador. Nada. Não sabia tirar da tomada. Às vezes, eu respondia cartas, quando era ministro da Saúde, por computador. Mas eu escrevia à mão e a secretaria batia no computador para mandar. Para enganar, para dar idéia de que eu estava usando computador. Mas eu não sabia. Aí eu fui passar um ano nos Estados Unidos, no lugar em que eu estudei e trabalhei no passado, em Princeton. E aí tinha que ler jornal todo dia e me comunicar. Então aprendi no tapa. Aprendi em 15 dias a mexer.

Além do mais, por dois métodos: pelo computador normal e pelo Macintosh, porque eu tinha um portátil. Tive que aprender duas coisas diferentes, simultaneamente. O que foi um complicação. E é um mundo que se abriu, está certo? Um mundo. Um mundo de informação, de lazer, de aprendizado. Então, a gente tem que realmente dinamizar essa questão.

Pois bem, o Estado está trabalhando também nessa direção, e estamos avançando muito nessa área. Não é o caso aqui de a gente entrar em detalhes, mas no futuro – também na área de telefonia – para o atendimento, essas bandas largas todas, tudo aquilo que for necessário.

Enfim, eram essas as questões que eu gostaria dizer aqui; agradecendo muito o apoio.

Quero lembrar ainda, na área de transportes, uma coisa importantíssima que eu sei que no Pontal, na região de Presidente Prudente, está muito avançada:  é o Programa Melhor Caminho, da Codasp. Eu acho que na região de Assis também tem. É um programa que eu não sei se o Covas ou o Alckmin começaram, chegamos lá e é um bom programa. Nós estamos batendo recordes de melhor caminho para fazer. Aliás, a Codasp está muito bem administrada pelo Zé Ito.         

Então, o prefeito, meu patrício, meu compadre, meu paisano italiano, disse que é o melhor programa que tem hoje em andamento para a área rural. E nós vamos continuar dando força para ele cada vez mais. É só o problema de capacidade para fazer acontecer. Mas tudo isso para ter mais desenvolvimento, mais justiça social em nosso Estado. Para isso, nós precisamos de vocês. Dos prefeitos, dos vereadores, dos diferentes partidos e dos parlamentares. Os parlamentares têm feito conosco uma bela dobradinha. A Assembléia Legislativa aprovou tudo que tinha de mais importante neste ano.

Não é que não tenha dificuldade. Sempre tem, porque é um Poder independente. Mas a gente conseguiu levar tudo adiante. E aqui vocês têm uma demonstração de como nós trabalhamos. Os quatro deputados aqui são de partidos diferentes. Não sei se vocês agora ficaram no mesmo, mas o Ed Thomas antes era de outro partido.

E nós trabalhamos sempre com todos de maneira igual. Nenhum deputado indicou diretor de empresa, nenhum deputado indicou secretário. Isso é responsabilidade do governador. Mas os deputados participam das decisões. Participam hoje do orçamento como nunca antes, está certo? Todos são tratados da mesma maneira porque nós estamos obedecendo ao interesse público, não ao político-eleitoral. Tem a eleição, em eleição sai briga, disputa, isso e aquilo. Mas governo não pode ter coloração partidária. Governo tem que ser para todos e para todas.

Por isso, nós precisamos de vocês. Contamos com vocês. Quero dizer também que contem conosco. Contem com o Mauro, com o Beraldo, com o Barradas, que está aí. Contem comigo para o desenvolvimento desta região, que significará impulsionar o nosso Estado e o Brasil.

Muito obrigado.