Membros do Fórum Inter-Religioso tomam posse em São Paulo

Instituição fomenta o diálogo entre igrejas, templos, comunidades religiosas, organizações e instituições público-privadas

qui, 27/04/2017 - 18h14 | Do Portal do Governo

Nesta quinta-feira (27), o governador Geraldo Alckmin assinou a posse dos 101 membros, titulares e suplentes do Fórum Inter-Religioso do Estado de São Paulo em evento no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista.

A instituição fomenta a criação de políticas públicas de enfrentamento e combate à intolerância religiosa, além de promover a difusão da cultura de paz e liberdade de crença religiosa entre todos os indivíduos.

“A instalação desse Fórum Inter-Religioso é a mais importante ação que nós poderíamos fazer para unir a sociedade paulista. E com isso, damos exemplo para o Brasil, na linha de frente do enfrentamento e no combate à intolerância religiosa. Alguém pode perguntar: ‘Precisa?’. Sim, infelizmente precisa”, disse Alckmin.

Entre as atribuições do Fórum Inter-Religioso está o incentivo ao diálogo entre igrejas, templos, comunidades religiosas, organizações e instituições público-privadas. Com isso, traz para o debate e sensibiliza lideranças públicas e religiosas sobre a importância da propagação da cultura da paz.

O Fórum Inter-Religioso é composto por uma diretoria presidida pelo secretário da Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa. O vice-presidente é o secretário-adjunto da Secretaria da Justiça e a organização também possui um secretário-geral.

São Paulo é o primeiro e único Estado da federação que conta com um Fórum democrático de diálogo entre religiões. A instituição também foi oficializada por lei estadual.

Origens
A ideia de criação do Fórum surgiu em 2005, a partir da 1ª Conferência de Igualdade Racial, quando religiosos de matriz africana propuseram a sua criação, com o propósito de ser tornar em um espaço democrático de diálogo para difundir a cultura da paz e da liberdade de crença.

Em 2009, foi apresentado um projeto de lei nesse sentido que foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado e resultou em lei, sancionada pelo governador em 2013.