As obras atuais de desassoreamento do Rio Tietê e do Rio Pinheiros prevêem a retirada de 4,5 milhões de detritos de resíduos. As ações devem começar em maio, período de estiagem no Estado e mais vantajoso para executar as ações de limpeza. Uma das medidas é o bombeamento dos rios para a Biliings. Esta reversão é permitida pela Lei Estadual em períodos de chuva e não causa impacto ambiental na represa.
As afluências naturais dos córregos dos rios para a Billings resultam em 9 metros cúbicos por segundo. Considerando necessários 6 metros cúbicos por segundo para abastecer de água o ABCD, 5 metros cúbicos para atender a Baixada Santista e 4 para o Guarapiranga, a quantidade de água fica escassa. O reservatório da Billings acaba sendo mais favorecido com o bombeamento do Pinheiros, que será realizado somente em períodos de chuvas, quando o rio está mais diluído. Além disso, o Governo de São Paulo está acelerando ao máximo o tratamento do esgoto do Rio Pinheiros, de toda região oeste da grande São Paulo.
Saiba mais sobre o edital do desassoreamento dos rios Pinheiros e Tietê.
