Christine Victória, 7 anos, gosta de desenhar vestidos e sonha ser estilista
Com lápis coloridos e folhas brancas, Christine brinca de ser estilista
Christine é paciente do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da USP
Sorriso que encanta: Christine quer ser estilista
Complicações levaram Christine a perder parte dos dedos das mãos
Christine conta que adora vestidos de fantasia, de noiva e de festa
A menina exibe, com orgulho, mais um modelo de vestido que ela criou
Lápis de cor, folhas brancas e muita imaginação para Christine criar seus vestidos
A mãe Albenisa recebe beijos e abraços da pequena Christine
Sonho de ser estilista motiva a pequena Christine, de 7 anos
Christine Victória, 7 anos
“Meu sonho é ser estilista! Gosto muito de desenhar vestidos. Porque eu gosto de vestido de fantasia, de noiva, de festa e de passear. Hoje estou muito bem. Daí, os médicos pedem para eu ficar em casa uma semana inteira e depois venho só para fazer exames. Quando é de sangue, fico aqui no hospital o dia inteiro. Mas tem meus amigos aqui, a Bruna, a Cecília e o Matheus. A gente brinca, e como são muitos exames, tem café da manhã, almoço e dá para fazer desenhos. Nem parece hospital, parece que eles estão na minha casa ou a gente está na casa de um deles. É tudo normal!
Como estou com uma infecçãozinha, o médico falou para eu não ir à escola. Então, minha professora vai na minha casa, em Diadema. Aprendo várias coisas, muitas coisas mesmo, mas mais matemática e desenhar.
Nos pés, eu não tenho nenhum dedinho, mas ando muito bem! Queria dizer para outras crianças que também estão indo ao médico, que se elas voltassem para casa com cadeira de rodas para elas tentarem andar. Os médicos também falaram que eu podia ficar na cadeira de rodas, mas consegui andar. Quando cheguei em casa, minha mãe estava lá no sofá e eu queria uma coisa no meu quarto, daí levantei e consegui. Agora no Dia das Crianças quero passear, ir ao shopping e comer um lanche. Só isso!”
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Christine Vitória tem 7 anos. Nasceu com uma doença renal crônica. Durante três anos fez diálise e aos 6 anos passou por um transplante de rim no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Em 2015, ela teve infecção generalizada e ficou em coma durante 23 dias. Faz acompanhamento periódico na mesma instituição. Por conta de complicações, perdeu todos os dedos dos pés e parte de oito dedos das mãos. A previsão médica era que ela passasse um bom tempo dependendo de cadeira de rodas. A mãe, dona Albenisa, vê na filha a garra para enfrentar as adversidades.
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Do Portal do Governo do Estado
