Doze dicas para evitar afogamentos

Levantamento da Secretaria da Saúde mostra que duas pessoas morrem por dia no Estado de São Paulo

sáb, 24/09/2016 - 8h32 | Do Portal do Governo

Com a chegada das temperaturas mais elevadas aumentam os casos de afogamentos em praias, rios e piscinas. De acordo com levantamento da Secretaria da Saúde, duas pessoas morrem por dia no Estado, vítimas de acidentes do tipo. Metade das ocorrências estão relacionadas com adultos entre 20 e 49 anos. Para evitar riscos desnecessários, observe os seguintes cuidados:

1 – Atenção para as placas de sinalização do Corpo de Bombeiros nos locais de maior perigo. Entre na água apenas nos lugares mais seguros;

2 – No mar e rios, onde houver correnteza, não ultrapasse a linha da cintura para não ser surpreendido por depressões no solo, ondas e correntes inesperadas;

3 – Se for para o fundo não dispense o uso de boia e jamais a abandone, mesmo em momentos de maior controle;

4 – Em caso de perigo, tente manter a calma e não nade contra a correnteza. Sinalize com os braços para pedir ajuda e procure boiar;

5 – Nos rios, caso perca o controle, nade no mesmo sentido da correnteza, tente ficar mais próximo das laterais e procure se aproximar lentamente das margens;

6 – Atenção com os mergulhos: evite mergulhar de cabeça em depósitos naturais de água, pois o fundo está em constante transformação. O choque com o fundo pode provocar desmaios e traumas de sérias consequências para a coluna cervical;

7 – Não entre na água se estiver alcoolizado. O uso de bebidas alcóolicas tira o senso de perigo e expõe a pessoa a riscos desnecessários;

8 – Mergulhe sempre na companhia de outras pessoas que possam auxiliá-lo quando preciso;

9 – Evite ou redrobe a atenção com os mergulhos noturnos em mares e rios, pois há riscos de ficar preso em redes de pesca e a visibilidade do ambiente fica comprometida;

10 – Muita atenção com as crianças, designe uma pessoa específica para tomar conta delas. Essa pessoa deve reduzir o consumo de bebida alcoólica e se concentrar exclusivamente no cuidado às crianças;

11 – Não confie na falsa impressão de segurança que comumente os pais têm com o uso de boias e com a presença de outros banhistas conhecidos em torno da piscina;

12 – Não descuide das crianças, mesmo com a presença de um salva-vidas. Lembre-se que, nessa época, eles têm uma grande quantidade de banhistas para cuidar. Além disso, a visão deles pode ser prejudicada pelo ângulo ou pela movimentação de pessoas.

Do Portal do Governo do Estado