SP lança o maior programa de combate à pobreza do Estado

Família Paulista atenderá 200 mil núcleos familiares, promovendo ações multidimensionais, capazes de contribuir com a evolução social das pessoas

qua, 02/12/2015 - 13h01 | Do Portal do Governo

Foi lançando nesta quarta-feira, 2, o programa “Família Paulista”, cujo intuito é combater a pobreza extrema, provendo o desenvolvimento econômico e social dos núcleos familiares.

“Nós vamos trabalhar de forma conjunta, com várias secretárias, para que a família possa ter mais acesso aos programas como, por exemplo, os de saúde, de transferência de renda, de educação. É uma visão mais completa para que essas pessoas possam sair dessa condição de extrema pobreza”, disse o governador Geraldo Alckmin.

O programa atenderá inicialmente 27 municípios da Região Metropolitana. De acordo com dados do IBGE e Fundação SEADE, esse território concentra 57% da população em extrema pobreza do estado. O critério de seleção das cidades teve como base o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS) e Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS). Há, no estado de São Paulo, 1 milhão de pessoas nessas condições, o que equivale a 2,63% da população.

Inicialmente serão investidos R$ 77,5 milhões para alcançar 50 mil famílias. Até 2019, a expectativa é atender cerca de 200 mil famílias e investir mais de R$ 310 milhões em 24 meses junto às famílias que residem em territórios de alta vulnerabilidade social. Em 2016, a proposta é incluir as regiões metropolitanas da Baixada Santista, Campinas, além do interior do Estado.

Na prática
O Programa divide a atuação em dois ciclos: Ciclo de Trabalho com o Município e Ciclo de Trabalho com as Famílias. As ações voltadas aos territórios podem contemplar a expansão da rede de água, esgoto e energia elétrica, a pavimentação de vias públicas, a construção ou revitalização de áreas de lazer ou espaços coletivos de convivência.

O objetivo não é só a transferência de renda, mas, sim, em como a família deverá dialogar com as áreas da Habitação, Educação Trabalho e Renda, Saúde. Portanto, o Programa é focado no indivíduo, família e comunidade.

A ação com as 27 primeiras cidades durará 24 meses. O período contempla quatro meses para planejamento inicial e capacitação em parceria com município, 12 meses de trabalho intensivo com as famílias e mais oito meses para o acompanhamento e avaliação de resultados.

“A ideia é acolher a família, entrar na casa dela e identificar quais são suas necessidades para, a partir daí, construir juntos uma saída. E vamos fazer isso junto com as prefeituras”, explica Floriano Pesaro, secretário de Desenvolvimento Social.

Ou seja, cada município receberá investimento Fundo a Fundo para implementação do Programa. A família não receberá o dinheiro e, sim, o gestor público, no caso, o (a) prefeito (a) que terá o papel de agente social no cumprimento do Plano de Trabalho do Município.

Do Portal do Governo do Estado