Começam as obras complementares do VLT da Baixada Santista

Também foram entregues mais cinco VLTs; governador ainda realizou vistoria nas obras do Centro de Controle Operacional do novo sistema de transporte

sex, 23/10/2015 - 13h13 | Do Portal do Governo

As obras complementares do VLT da Baixada Santista no trecho Barreiros-Porto tiveram início nesta sexta-feira (23). A autorização do início dos serviços foi feita pelo governador Geraldo Alckmin nesta sexta-feira (23).

“Três boas notícias aqui para a região. A primeira delas, a assinatura do contrato. Totalizaremos 15 estações. As obras começam hoje [sexta-feira, 23]. Teremos mais 350 empregos e 10 meses de obra. Terminaremos também três quilômetros de via férrea. A segunda boa noticia é que faltam pequenos acabamentos.  E a terceira, mais cinco trens já chegaram e a operação comercial se inicia em janeiro do ano que vem”, disse o governador.

As obras remanescentes serão executadas em dois trechos que somam cinco quilômetros: na Av. Francisco Glicério desde a Estação Pinheiro Machado, já concluída, até a Rua Campos Mello, em Santos, incluindo a construção de mais quatro estações. A outra ligação é a partir da Estação Mascarenhas de Moraes até o Terminal Barreiros, em São Vicente, que será finalizado nesta etapa. As obras têm previsão de início em novembro. O investimento será de R$ 88 milhões.

Segundo Alckmin, o gasto inicial seria de R$ 130 milhões. “Conseguimos economizar mais de R$ 40 milhões na licitação, 34% de desconto”, explicou.

Conforme anunciado por Alckmin, também foram entregues nesta sexta (23) mais cinco VLTs vindos da fábrica instalada em Três Rios, no estado do Rio de Janeiro. O governador ainda  realizou uma vistoria nas obras no prédio que abrigará o Centro de Controle Operacional do VLT.

No cronograma de entrega, a Estação Bernardino de Campos será concluída em janeiro de 2016; o Terminal Barreiros, em São Vicente, em março. Em Santos, a Estação Conselheiro Nébias ficará pronta em abril; e as Estações Ana Costa e Washington Luiz em julho de 2016.

As obras complementares no trecho Barreiros-Porto foram contratadas pela EMTU e serão realizadas pela Construtora Queiroz Galvão S/A, empresa vencedora da licitação pública homologada no início deste mês de outubro.

Novos VLTs
Com a entrega dos cinco novos VLTs, a frota na Baixada Santista totaliza 10 veículos, fabricados pelo Consórcio TREMVIA SANTOS, formado pelas empresas TTRANS (Brasil) e VOSSLOH (Espanha). Até dezembro deste ano serão 12 composições e em 2016 chegarão os 10 veículos restantes do total de 22 VLTs contratados.

Cada VLT tem capacidade para transportar 400 usuários e circulará em toda a linha com velocidade média de 25km/h (a máxima é de 80km/h). É equipado com ar condicionado e tem piso 100% baixo, facilitando a movimentação de usuários com dificuldade de locomoção. O investimento total nessa tecnologia é de R$ 233 milhões e cada veículo tem o custo estimado de R$ 10,6 milhões.

Desde abril dois VLTs operam entre as estações Mascarenhas de Moraes, em São Vicente, e Pinheiro Machado, em Santos, de segunda a sexta-feira, das 11h às 14h, em um percurso aproximado 6,5km, atendendo nove estações. Já foram transportados em torno de 80 mil passageiros, com uma média de 100 usuários por viagem.

CCO do VLT da Baixada Santista
O prédio do CCO, que efetivamente passará a funcionar em dezembro deste ano, contará com três andares que somam 3.050 m² de área construída. Na sala de controle haverá nove consoles para o controle da operação dos veículos, dos sistemas de fornecimento de energia, da movimentação eletrônica dos passageiros (embarque e desembarque) e da segurança das estações e vias, além de um painel sinóptico de 9,5 metros de comprimento  e cerca de 2 metros de altura para visualizar a operação em tempo real.

O sistema de controle e comunicação do VLT em operação enviará coordenadas ao CCO como, por exemplo, a localização, interferência dos semáforos, tempo de parada nas estações, com o auxílio de sensores. No CCO serão definidos os parâmetros para que o veículo opere de forma regular (intervalos médios).

Além disso, o tipo de operação do VLT é denominado MARCHA À VISTA – todas as informações que regulam a movimentação do VLT vindas do CCO até o console do veículo serão conhecidas pelo condutor, que avaliará o cenário à sua frente e decidirá sobre a movimentação do veículo e atuação em situações de emergência.

Do Portal do Governo do Estado