São Paulo inicia obras da primeira PPP de Habitação Social do país

Governador Alckmin participou de evento que marcou começo da construção de casas na Capital; serão 126 unidades no Bom Retiro, na região central

ter, 01/09/2015 - 12h34 | Do Portal do Governo

O governador Geraldo Alckmin participou nesta terça-feira (1) do início das obras da primeira Parceria Público-Privada (PPP) de Habitação Social do Brasil, no bairro Bom Retiro, região central de São Paulo.

Na Rua São Caetano serão construídas 126 unidades habitacionais de interesse social pela empresa Canopus Holding, vencedora da concorrência internacional para o lote 1.

A PPP da Habitação propõe a requalificação urbana e econômica, com inclusão social. A proposta quer promover a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores do Centro da cidade, mediante oferta de moradias próximas de seus locais de trabalho e dotadas de infraestrutura de equipamentos urbanos. A iniciativa recuperará ainda áreas degradadas.

“É habitação de interesse social para famílias de menor renda, que não têm seu teto, sua moradia” disse Alckmin. “É um grande programa de requalificação urbana, trazer as pessoas de volta para morarem no Centro expandido de São Paulo, na Luz, Bom Retiro, Barra Funda, Pari, Caninde, Bixiga, enfim trazer as pessoas de volta pra morar no Centro, mais perto do emprego”, complementou o governador durante o evento.

A proposta promove, de modo inédito, a ação conjunta das três esferas do poder – Federal, Estadual e Municipal. O processo está sendo conduzido pela Secretaria da Habitação, por meio da Casa Paulista. A prefeitura de São Paulo participa da parceria. 

Moradia social
O projeto destina-se a famílias trabalhadoras do Centro, com atendimento a diferentes faixas de renda e manterá as reservas previstas em lei para idosos, policiais civis e militares, agentes penitenciários, pessoas com deficiência e servidores e empregados públicos.

A empresa Canopus Holding S.A., vencedora na concorrência do Lote 1, será a responsável pela produção das primeiras 3.683 unidades habitacionais. Os terrenos foram indicados pela Secretaria de Estado da Habitação.

Serão erguidos 2.260 imóveis para famílias com renda de até seis salários mínimos (R$4.740) – e outras 1.423 unidades para famílias com renda entre seis salários mínimos e dez pisos salariais do estado de São Paulo (R$8.100).

Essa etapa representa o início da implantação de um modelo que pretende construir 14 mil imóveis no centro expandido da Capital. Outros distritos poderão ser incluídos em função de eventuais restrições das áreas.

Do Portal do Governo do Estado