Vacinação contra paralisia infantil termina na segunda

Devem ser imunizadas crianças de 6 meses até 5 anos incompletos

sex, 28/08/2015 - 8h25 | Do Portal do Governo

Crianças de 6 meses a 5 anos incompletos devem ser levadas para tomar a vacina contra a poliomielite, doença também chamada de paralisia infantil. A Campanha Nacional de Vacinação, realizada em todo o país, vai até segunda-feira (31). No estado de São Paulo já foram imunizadas 1,4 milhão de crianças contra a doença.

A Campanha conta com mais de 39 mil profissionais de saúde que atuam nos 7,1 mil postos fixos e volantes distribuídos por todo o território paulista. Para ampliar o alcance da vacinação, também estão disponíveis 2.577 veículos, 30 ônibus, quatro barcos e outros transportes que facilitam a chegada da medicação nos lugares mais remotos. As unidades de saúde funcionam das 8h às 17h.

Segundo Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria da Saúde, “a participação nessa campanha é fundamental para a prevenção contra a paralisia infantil e, assim, mantermos erradicada essa doença no Estado”. “Por isso, sugerimos aos pais e responsáveis que aproveitem para levar as crianças no posto de vacinação mais próximo de sua residência”, complementa.

Além da dose contra a paralisia infantil, as crianças também poderão receber eventuais vacinas em atraso do calendário da rede pública. Por isso é fundamental levar a caderneta de vacinação.

O que é a poliomielite?
A doença infectocontagiosa viral aguda é caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente e sua evolução não ultrapassa três dias.

Geralmente, a pólio, como é popularmente conhecida, atinge membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido.

SP não tem casos de pólio há 27 anos
Segundo a Secretaria da Saúde, São Paulo está livre da poliomielite há 27 anos. No entanto, o poliovírus selvagem ainda circula nos continentes africano e asiático, principalmente no Afeganistão e no Paquistão.

Até julho deste ano, 34 casos de paralisia infantil foram registrados nesses dois países. Na Nigéria, antes elencada como um dos locais de circulação, não há notificação de ocorrências há aproximadamente um ano.

Do Portal do Governo do Estado