Agência Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte articula ações públicas de 39 municípios

Lei aprovada pela Assembleia Legislativa foi sancionada pelo governador Geraldo Alckmin

seg, 12/01/2015 - 13h30 | Do Portal do Governo

Com o objetivo de articular a organização, o planejamento e a execução das ações públicas de interesse do Vale do Paraíba e Litoral Norte, o governador Geraldo Alckmin sancionou, nesta segunda-feira, 12, a lei que cria a Agência Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. A Agem, vinculada à Casa Civil, abrange 39 municípios, divididos em cinco sub-regiões.

O projeto, de autoria do Executivo, foi aprovado pela Assembleia Legislativa em 16 de dezembro do ano passado. A proposta se baseia em estudos da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), que identificou a diversidade econômica dos municípios que integram a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN), a exemplo dos polos industriais de São José dos Campos, Taubaté e do Porto de São Sebastião.

Entre as atribuições da Agência estão a arrecadação de receitas próprias ou transferidas e a elaboração de planos, programas e projetos para cumprir metas e objetivos estabelecidos. Para isso, foi instituído um Conselho de Desenvolvimento Regional, formado por prefeitos e representantes do Estado. O Conselho vai definir as prioridades para os investimentos na região.

Os recursos virão de dotações orçamentárias do Estado e dos municípios da Região Metropolitana, de subsídios federais, de outros Estados ou de entidades públicas e privadas, além do Fundo de Desenvolvimento da RM Vale (Fundovale). Também estão previstas receitas próprias, por meio de serviços prestados segundo regulamento. 

RM Vale em números

Dos 39 municípios que compõem a RM Vale/Litoral Norte, 11 têm vocação industrial, 19 contam com uma economia baseada em atividades da administração pública, oito têm o perfil voltado para serviços e um é multissetorial ─ São Sebastião, onde fica o porto. O território responde por R$ 52 bilhões do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com levantamento de 2008, que equivale a 5,2% do PIB paulista e 1,72% do brasileiro.

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