Alckmin discursa durante posse dos novos agentes de telecomunicações da Polícia Civil

Palácio dos Bandeirantes, 3 de outubro de 2012.

qua, 03/10/2012 - 16h35 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Bom dia a todos e a todas. Estimado secretário de Estado da Segurança Pública, Dr. Antônio Ferreira Pinto. Deputado Roberto Massafera, Procurador de Justiça. Dr. José Carlos Gobbis Pagliuca. Delegado Geral da Polícia, Dr. Marcos Carneiro Lima. Diretor da Academia da Polícia Civil, Dr. Paulo Afonso Bicudo. Diretor do Departamento de Administração e Planejamento da Polícia Civil, Dr. Silvio Balangio Júnior. Gildete Amaral Santos, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Telemática Policial do Estado, em nome de quem quero saudar a todas as associações e entidades aqui presentes. Evaldo Coratto, Coordenador Estadual de CONSEGs. Murilo Yago Batalha, primeiro colocado no concurso. Rodrigo Toshio Sumi, segundo colocado. César Cruvinel Dias de Santana, terceiro colocado, em nome de quem quero cumprimentar aqui todos que estão hoje tomando posse, nossos agentes de telecomunicações da Polícia Civil. Conselheiros da Polícia Civil, familiares e amigos dos nossos ‘empossandos’. Dizer da alegria e darmos os parabéns a vocês.

Concurso difícil, né? Eu vi aqui, 83 mil inscritos para 289 vagas então o primeiro parabéns, passaram no concurso por mérito de vocês, muito rigoroso e meus cumprimentos. Segundo, parabéns por escolherem a Polícia Civil. Vocês, a partir de hoje, com a posse, são mulheres e homens da lei. São Paulo foi até a revolução, em 1932, para defender o estado democrático, a Constituição e a lei, e vocês são homens e mulheres da lei dentro de uma instituição que tem história, tradição, serviço prestado ao nosso estado, e em uma área profissional que é a vanguarda, que é telecomunicações. Não há polícia se nós não tivermos inteligência, rapidez, integração de sistemas e telecomunicação.

O setor que mais cresceu hoje no mundo moderno é TIC, é Tecnologia de Informação e Comunicação, é para isso que nós caminhamos. Boletim de Ocorrência eletrônico, delegacia eletrônica, é cada vez mais nós buscarmos eficiência através da tecnologia de informação e de comunicação.

Depois quero dizer da prioridade do povo de São Paulo, e aquilo que é prioridade do povo é prioridade do governo, em relação à segurança pública. É uma guerra que tem que vencer batalha todo dia, mas São Paulo que era o quinto estado mais violento do país hoje é o 25º, nós saímos da quinta posição para a 25ª nos indicadores de crime contra a vida. Anteontem, dia 1º de outubro, Ferreira, foi o Dia do Idoso, e nós fizemos uma cerimônia, assinamos a lei São Paulo, um Estado amigo do idoso. Lá no Centro de Referência dos Idosos, no Mandaqui, chamado Mandacri, ao lado do Hospital Mandaqui.

Há 10 anos, no ano 2000, são dados federais, a expectativa de vida média, expectativa de vida média dos homens no Estado de São Paulo era 67 anos, do ano 2000; em 2010 passou a ser 71,5 anos, então nós ganhamos 4,5 anos a mais de expectativa de vida no caso dos homens. No caso das mulheres, o criador foi mais generoso com elas, já era 76 e agora foi para 78,5, cresceu 2,5 anos a expectativa de vida das mulheres. Já era alta. Os homens cresceram quatro anos e meio. Aí vem a pergunta: ué, mas como é que os homens estão vivendo mais? As mulheres aumentaram dois e meio, e os homens aumentaram quatro e meio. Aliás, quem vive em São Paulo, vive dois anos e meio a mais do que o Brasil, porque a expectativa de vida média no Brasil é 73 anos; São Paulo, passamos de 75 anos.

O que é que aconteceu do ano 2000 para o ano 2010? Homicídios. Morria por ano no Estado de São Paulo quase 13 mil pessoas por ano. Baixou para 12, 11, 10, nove, oito, sete, seis, cinco, o ano passado foi 4,4 mil homicídios. Quem que morria? Eram os homens, os rapazes, os jovens. A maior causa de morbimortalidade por causa externa era homicídio. Hoje, pela primeira vez, é acidente rodoviário, que mais mata é carro, motocicleta, atropelamento. É impressionante! Quantas vidas foram salvas, saímos de 13 mil por ano para 4 mil, menos 9 mil mortes por ano. A expectativa de vida cresceu quatro anos e meio aqui no Estado de São Paulo, e as mulheres também cresceram. A expectativa de vida média, hein, média. Claro que alguns vão muito mais. Aliás, a minha tese é que, em 2050, nós vamos chegar a 100 anos, e as mulheres não morrerão mais.

Mas eu quero é dizer do nosso compromisso com a segurança pública. Primeiro: polícia. Não tem medicina sem médico, não tem segurança sem polícia. As pessoas é que fazem a diferença. Então, compromisso com os policiais, valorização, carreira, salário, prestígio, condições de trabalho. Segundo: equipamento, informática, viatura, helicóptero, condições tecnológicas pra trabalho policial bem feito. Terceiro: força policial. Olha, hoje, São Paulo se fortalece, 289 novos, energia nova, novos policiais civis. Nós já estamos ultrapassando 130 mil policiais no Estado de São Paulo para proteger a população.

Por isso, quero dar as boas vindas, cumprimentá-los pela conquista, dar os parabéns a todos os familiares, pessoas queridas, e dizer que contem conosco para trabalhar juntos, esse é um trabalho diuturno, e deem exemplos. O exemplo, ele fica. Meu pai faleceu em 1988, faz 14 anos que ele morreu. Eu lembro dele quase todo dia. O exemplo, ele permanece. Exemplo de retidão, exemplo de atender bem as pessoas, de fazer bem feito aquilo que é nossa responsabilidade, buscar eficiência, estudar; vocês estão indo para academia. A área tecnológica é muito rápida, é muito rápida a tecnologia. Quem tinha um celular há 20 anos? Ninguém tinha! E quem tivesse, se caísse no pé, quebrava o pé, porque era um tijolo! Hoje, aquele aparelhinho filma, passa vídeo, cinema, é impressionante como é rápido. O nosso tempo é o tempo da mudança e da velocidade da mudança. Então, preparação, eficiência no trabalho e exemplo. Isso faz toda a diferença. Sejam muito felizes! Bom trabalho!