Alckmin discursa no aniversário de 56 anos do Ipen

São Paulo, 31 de agosto de 2012.

sex, 31/08/2012 - 15h39 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Boa tarde a todas e a todos. Estimado ministro Marco Antônio Raupp, ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação. Alexandre Padilha, Ministro da Saúde. Ângelo Fernando Padilha, presidente da CNEM, primo do nosso ministro. Tem uma tia em Guaratinguetá e no Vale do Paraíba tem muito mineiro, então Alckmin é de minas, né? E aí uma senhora um dia chega lá e fala: Dona Janira, fulano Alckmin é seu parente? Falou: como é que ele é? Falou: Ah, é um rapaz trabalhador, honesto. Esse é primo, viu, esse é primo. Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério. Dr. Nilson Dias Vieira, superintendente do Ipen. Dr. Luiz Carlos Quadrelli, secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. Dr. Fernando Landgraf, assumiu a presidência do vizinho aqui IPT. Prefeito de Iperó, Marcão. Feliz de ver aqui o professor Pedro Bombonato, recuperado de saúde. O Almirante Bezerril. Homenageados aqui no aniversário do Ipen, conselheiros do IPEN, pesquisadores, todo time aqui a família do Ipen, amigas e amigos.

Dizer da alegria de comemorarmos essa data, 56 anos, uma bela história, história de sucesso.  A gente quando vê energia nuclear, física, química, biologia, parece uma coisa distante. Mas essa é a casa da vida, que se a gente for verificar no mundo moderno hoje, a maior causa de morbimortalidade é coração e câncer. E hoje tanto na cardiologia quanto na oncologia, e também na parte renal, nefrologia, é essencial, seja no diagnóstico, seja na terapia a medicina nuclear. Então os avanços da vida dependem muito aqui dos avanços da ciência nessa área, além da área de alimentos, defesa, todas as áreas.

Por isso é uma grande alegria saudar esse convênio aqui por um quarto de século, que se celebram e que vai possibilitar inclusive o crescimento desta instituição. E fico feliz de ver que para onde a gente olha aqui em São Paulo e no Brasil, vemos a USP e especialmente a Poli. O ano passado foi comemorado 110 anos do IPT. O IPT nasceu com os engenheiros da Escola Politécnica criando um gabinete de resistência de matérias, que se converteu nesse maior instituto de pesquisas tecnológicas da América Latina. Aqui a gente vê também a forte presença também da Universidade de São Paulo.

Uma grande alegria. E dizer o seguinte, para a gente avançar ainda mais, nós aqui produz o radiofármaco, não é isso? E falta o radioisótopo. Diz que 1g de molibdênio 99, 1g, custa 200 milhões de dólares. Quero dizer que o terreno lá em Iperó, a fazenda, vai ser desapropriada, paga e nós vamos passar a escritura até o fim do ano para CNEM. Então até o final do ano a escritura lá em Iperó estará passada para esse sonho, do reator multipropósito que vai ser essencial para se dar um outro grande passo em termos de ciência, de avanço, de tecnologia no Brasil. Parabéns a todos!