Geraldo Alckmin: Bom dia a todas e a todos. Quero saudar a prefeita de São Paulo, prefeita Alda Marco Antônio – a prefeita em exercício; o presidente da FECOMERCIO; o nosso anfitrião e presidente do Conselho Deliberativo do Instituto São Paulo Contra a Violência, Abram Szajman; o Eduardo Capobianco presidente da diretoria do Instituto São Paulo Contra a Violência; secretário de Estado de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto; Coronel Admir Gervásio – secretário-chefe da Casa Militar; major Olímpio Gomes, deputado estadual; coronel Álvaro Batista Camilo, comandante-geral da Polícia Militar; doutor Marcos Carneiro Lima delegado-geral de polícia; doutor Celso Perioli, superintendente da Polícia Técnico Científica; Raymundo Magliano Filho, que dirigia a nossa Bovespa e é vice-presidente do Conselho do Instituto São Paulo Contra a Violência; Evaldo Roberto Corato, que coordena os CONSEGs; Luís Gonzaga Dantas, ouvidor da polícia; Nevoral Alves Becheroni, subprefeito aqui da Sé; conselheiros, mantenedores do Instituto São Paulo Contra a Violência, nossa polícia: Civil, Militar, Científica.
Quero dizer da alegria de estarmos aqui, hoje, eu estava até com saudade viu, Capobianco, e eu me lembro quando foi criado o Disque Denúncia no ano 2000, eu acho que foi uma das últimas solenidades que o saudoso governador Mario Covas participou, e vi o entusiasmo com que ele acreditava nessa ferramenta que deu início. E vejo que os 11 anos do Disque Denúncia foram os 11 anos que marcaram a virada da questão da segurança, nós havíamos tido um crescimento de índices de criminalidade especialmente contra a vida: homicídio, latrocínio ininterruptamente.
Houve no final da década de 90 um seminário chamado São Paulo Sem Medo promovido pelo Núcleo Estudos Contra a Violência da USP, Fundação Roberto Marinho, TV Globo e fruto desse seminário de propostas nascem esse movimento da sociedade civil o Instituto São Paulo Contra a Violência e 11 anos do Disque Denúncia. E, aliás, quando a sociedade civil participa, é parceria do governo, é gol! Quem ganha é a sociedade, com gol do Neymar, Adriano, Luiz Fabiano, do Valdívia; mas é gol.
Então a nossa primeira palavra, dizer que nós queremos aqui, de maneira muito singela, trazer aqui em nome do povo de São Paulo, um grande prêmio, ao Instituto São Paulo Contra a Violência. Sociedade civil, pessoas que dedicam o seu tempo, dinheiro, responsabilidade para ajudar a sociedade, um dos principais desafios da sociedade moderna que é segurança pública, então o nosso agradecimento, Capobianco, Mariano, a todos que participam para que a gente mantenha esse importante instrumento, ferramenta no combate a criminalidade.
Depois uma palavra às nossas polícias: eu sou um admirador da polícia. Polícia é paixão, homens e mulheres da lei, da vida, da segurança, da democracia, porque não tem democracia se não tiver sob a égide da lei, então uma palavra aqui: vocês hoje são premiados, mas vocês já premiaram a sociedade, nesse trabalho cotidiano, nessa guerra sem fim de vencer batalha todo dia, de superar desafio a cada hora, no sentido de proteger a sociedade.
Uma palavra também de homenagem àqueles que participaram: 1,3 milhão de denúncias, são anônimos, não podem ser premiados, mas nós podemos agradecer e homenagear, por que nos ajudaram no combate a criminalidade; quantas vidas foram salvas, quantos crimes foram esclarecidos, como ajudou essa ferramenta. O 181 não é calibre de arma, mas eu posso dizer que é uma arma de alto calibre no combate a criminalidade. Nossos cumprimentos, contem conosco nessa parceria, vamos divulgar ainda mais o 181, e trabalhar juntos em benefício da população.
Parabéns a todos!
