Geraldo Alckmin: Bom dia! Bom dia a todas e a todos. Estimado professor Giovanni Guido Cerri, Secretário do Estado da Saúde; professor José Otávio Costa Auler Junior, diretor da Faculdade de Medicina; doutora Inês Soares Romano, coordenadora da Vigilância em Saúde do Município na capital; professor Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da Secretaria; Affonso Viviani Junior, coordenador regional da Saúde da Secretaria; doutor Arthur Chioro, presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde e secretário do município de São Bernardo do Campo; doutor Virginia Luna Castor de Lima, superintende do SUCEN; Maria Cristina Megid, diretora da Vigilância Sanitária; doutora Ana Freitas Ribeiro, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica; professor Davi Uip, diretor do Instituto Emilio Ribas; doutor Alberto José da Silva Duarte, diretor do Instituto Adolfo Lutz; doutor Marcos Fukuyama, superintende do Hospital das Clinicas; prefeitos; vice-prefeitos; secretários; profissionais da área; amigas e amigos.
Dizer da importância deste esforço concentrado, antes da chegada do verão e especialmente nesses 287, não é? Três – 283 municípios prioritários. O professor Giovanni explicou que ainda na temos vacina contra a Dengue, o Instituto Butantan já está conveniado, parceiro do Instituto Nacional de Saúde Americano dos Estados Unidos, mas certamente nós vamos conseguir ter a vacina para os quatro tipos de vírus contra a Dengue só lá para 2014, o início da sua produção e esperamos poder quando estiver totalmente aprovado pela ANVISA, e o ano que vem serão feitos os testes com 50 voluntários, aqui na cidade de São Paulo, início do trabalho para que no futuro possa-se ter a vacina.
Mas enquanto isso nós temos que fazer um combate permanente ao vetor da doença que é o mosquito. E hoje cedo eu vi na imprensa, dizia ao professor David Uip, que a doença é democrática, ou seja, ela atinge a todos, indistintamente. Tanto pode ser a piscina mal cuidada, de uma casa rica, quanto uma residência mais modesta que tem lá uma latinha no fundo do quintal. Foi aqui bem colocado que esse esforço não pode ser só da saúde. Nós temos que envolver as escolas, Secretaria da Educação, os meios de comunicação, as igrejas, as famílias, fazer um trabalho grande nesse sentido.
Nós tivemos esse ano, até agora, acho que 76 mil casos de dengue, contra 189 mil no ano passado, ou seja, 60% a menos. Mas temos um fato novo, que é o tipo quatro. Que como ele é novo há baixa imunidade, portanto, a possibilidade de um crescimento rápido. E a outra, a gravidade dos casos, que exatamente também por ser um tipo novo, os casos podem ser muito mais graves. Esse esforço coletivo se concentra na capacitação dos profissionais de saúde, treinamento rápido e também mais oficinas mais longas para os profissionais de saúde.
Além dos R$ 40 milhões que o governo do Estado investe todo ano, estamos liberando mais R$ 3,5 milhões para a SUCEN, para o Instituto Adolf Lutz, e para esse trabalho também de capacitação. E além de toda a prevenção, também a retaguarda, ou seja, os casos de doença terem um atendimento rápido, inclusive nesses municípios a detecção aí da mais rápida… NS1, não é isso? Que é o exame… Não é isso, professor? Fazer diagnóstico antecipado, diagnóstico mais rápido. É o Adolf Lutz que faz? É através do Instituto Adolf Lutz.
Enfim, um esforço enorme para que se possa controlar, evitar uma explosão de um tipo novo de vírus e da doença no Estado de São Paulo. No momento em que nós nos antecipamos do verão, das chuvas, e que há uma tendência de ter um aumento dos mosquitos, e, por consequência, da transmissão da doença.
Quero dizer do compromisso do governo do Estado, nos somarmos esforços aí com o governo Federal e com as prefeituras municipais, e a sociedade de forma geral, no sentido desse trabalho. E a importância da educação e da informação para a saúde, e o envolvimento das Secretarias de Educação.
Vamos ao trabalho!
