Governador discursa sobre unidade da Lucy Montoro em S.J. dos Campos

Governador Geraldo Alckmin: Bom dia. Bom dia a todas e a todos. Eu serei breve, até porque de pé tanto tempo aqui, daqui a pouco nós vamos estrear a Rede […]

sáb, 17/09/2011 - 17h00 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Bom dia. Bom dia a todas e a todos. Eu serei breve, até porque de pé tanto tempo aqui, daqui a pouco nós vamos estrear a Rede Lucy Montoro. Mas dizer da alegria de abraçar a todos, dar os parabéns aqui a São José dos Campos. Talvez possa haver um serviço igual, mas melhor, não tem. A Rede Lucy Montoro é realmente o que há de top em matéria de fisiatria, fisioterapia. Aliás, nós teremos aqui nove áreas de atendimento: fisiatria, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, técnico desportivo, serviço social, nutrição e enfermagem. As nove áreas todas completas e dentro de uma visão multiprofissional. Nós vamos ter aqui todos os profissionais praticamente ligados, trabalhando em equipe, ligados à questão da pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida. A Prefeitura nos cedeu aqui, nos doou o terreno e vocês têm um grande prefeito, dá um passinho aqui, Cury, que é o Eduardo Cury, grande parceiro. São José dos Campos é a 7ª maior cidade do Estado de São Paulo em população: São Paulo, Guarulhos, Campinas, São Bernardo, Osasco, Santo André e São José dos Campos. Sétima maior cidade do Estado.

Esse, o Centro Lucy Montoro aqui, ele atenderá São José dos Campos e será referência para toda a nossa região do Vale do Paraíba, como aqui já temos também o AME, que é também uma referência para a região. Nós tínhamos, Cury, aqui em São José, quando assumi da outra vez, a Santa Casa com prédio parado há mais de dez anos. Nós terminamos aquele prédio da Santa Casa e desapropriamos o Hospital Santa Isabel, em Taubaté e transformamos no primeiro Hospital Público Estadual da nossa região. Hoje, estamos entregando aqui a Rede Lucy Montoro, vamos em Taubaté integrar os dois hospitais, o Hospital Universitário, da Unital e Hospital Regional, para melhorar o atendimento de graça, pelo SUS e vamos fazer o primeiro Hospital Público Estadual em São José dos Campos.

Professor Giovanni Cerri, a Prefeitura tem aqui ao lado um belíssimo Hospital Municipal, está de parabéns, é um exemplo, isso é caríssimo, mas nós vamos ter aqui o Hospital Estadual, voltado às áreas onde precisa ter mais complementariedade: área cirúrgica, ortopédica, trauma, neuro, cárdio, enfim, as áreas que nós precisarmos mais.

Eu quero agradecer ao Cury, agradecer ao vice-prefeito, o Luís Antônio Ângelo da Silva, nosso parceiro, o vereador Juvenil Silvério, presidente da Câmara, saudando todos os vereadores. A Linamara Battistella, dá um passinho aqui, Linamara é professora da Universidade São Paulo, uma das grandes autoridades na questão da fisiatria, guerreira, briguenta, no bom sentido, lutadora. Quando falta um dinheiro: “Isso aí é uma bobaginha, bobaginha!” Quatro, cinco milhões, né? E a Linamara, viu Ana Karin, a prefeita de Cruzeiro está aqui, a Linamara é aqui do Vale. Então conta lá a história de Cruzeiro que o seu avô era um homem muito valente e muito forte. Então tinha em São Paulo, no Vale, o sujeito mais forte da nossa região e em Minas, um mineiro também muito valente, muito forte. E o mineiro, na estrada de ferro, ninguém tinha coragem de pedir o bilhete do trem para ele. Ninguém tinha coragem. Ele era muito forte, muito valente. Aí seu (ininteligível), que era diretor chefe da Rede Ferroviário Federal falou, olha, pois o dia que eu tiver no trem, eu peço o bilhete para ele. E houve o dia em que eles se encontraram e aí o avô da Linamara falou: “O bilhete”. Aí o mineiro arrancou o punhal, pôs o bilhete na ponta do punhal e deu para ele. Aí o avô da Linamara arrancou o revólver e picotou-o à bala, né? Linamara não é fraca não, viu? Aqui tem o ausente que vai pagar a conta, que é o Emmanoel, mas está representado aqui pelo Alvan. O Emmanoel não está presente, a Joana, sua esposa, teve um probleminha de saúde, mas já está melhorando e o Alexandre está aqui, seu filho. Transmita à Joana um abraço muito carinhoso, nossos votos de muita saúde.

O problema não é fazer prédio. Fazer prédio em saúde é facílimo. Se o custo é cinco milhões e acabou. É como fazer uma obra viária. O problema da saúde é custeio. Um prédio desse gasta em custeio um prédio novo a cada sete meses. Ele custa R$ 750 mil por mês de custeio. É como você fazer uma Rede Lucy Montoro nova a cada sete meses. O problema da saúde é custeio. Se não tiver recurso para a saúde, não vai melhorar, porque não adianta. Faz prédio, mas depois as coisas não caminham. Então nós, em São Paulo, já estamos… é 12%, diz a lei, Emenda 29. Nós já estamos com 12,5, 13 e é insuficiente. Então, nós temos um problema de financiamento. O SUS, que eu fui constituinte, ele é correto. É tudo de graça, qualidade, atendimento pelo SUS, mas há necessidade de recurso para essa área.

Queria agradecer ao professor Giovanni, ele tem a tarefa de fazer o hospital estadual e público aqui em São José dos Campos. Quero agradecer a Sandra, que é uma grande parceira da saúde aqui na nossa região, conhece tudo; o Júlio Semeghini, dá um passinho aqui Júlio. Nós estamos indo para Aparecida inaugurar o primeiro novo Detran, no Vale do Paraíba.

Vamos fazer em toda a região, em todo o Estado. Tiramos o Detran da polícia. Polícia é para pegar bandido, polícia é para fazer segurança, não é para fazer atividade administrativa, burocrática. Passou para a Secretaria de Gestão Pública, Poupatempo e vamos desburocratizar e informatizar. Ninguém precisa ir nem no posto, faz tudo pela internet. Hoje, uma Carteira de Habilitação, o jovem que vai tirar a CNH definitiva, ele tinha que ir três vezes ao CIRETRAN. Hoje, se ele não teve nenhuma multa, ele recebe uma cartinha em casa, parabéns, recolhe a taxa e recebe a carteira por correspondência. Nem vai ao local, faz tudo via internet ou intranet.

Queria também agradecer os nossos parlamentares, temos aqui dois grandes deputados. A Célia Leão, parlamentar das mais dedicadas, excelente deputada e o Hélio Nishimoto, aqui de São José dos Campos, ambos nossos parceiros. Tudo o que a gente faz, a gente faz junto, que é a Assembleia que aprova todos os recursos aí. Agradecer os prefeitos, a Ana Karin, aqui de Cruzeiro; de Paraibuna, o Antônio Marcos, está lá atrás; de Monteiro Lobato, o Gabriel Moreira. Dizer ao prefeito de Paraibuna que nós vamos… Já lançamos o edital para a duplicação da Tamoios até o alto da serra, nós vamos fazer 53 km de duplicação em 18 meses. Passou… Até setembro, terminamos a reforma da Tamoios, para poder entrar o verão com a rodovia reformada e aquelas duas pontes novas. E em março, acabou o verão, nós iniciamos a obra da duplicação até o alto da serra e vamos ganhando tempo com a descida e o contorno de Caraguatatuba, nas aprovações ambientais, enquanto isso.

Agradecer o Dr. Milton Arruda Martins, secretário nacional do Ministério da Saúde, Dom Moacir Silva, nosso bispo; pastor Carlito Paes; Dr. Carlos Maganha, que dirige a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina; Dra. Maria Angélica, diretora técnica aqui, o Vanderlei Marques de Assis, que preside o Conselho da Pessoa com Deficiência, Irmã Maria Domitila, das Pequenas Missionárias e Maria Imaculada, saudar os nossos para-atletas, Washington Santos, o Allan Neves, o Maurílio Valério e o José Luiz Gomes do Amaral… José Luiz, dá um pulinho aqui. É uma honra para nós, brasileiros, ter um brasileiro… Ele vai tomar posse no dia 14 de outubro em Montevidéu, como presidente da Associação Médica Mundial. Mundial. É difícil um brasileiro chegar lá. O professor da UNIFESP, meu colega, anestesista, eu sempre digo: se a coisa complicar, chame o anestesista, né? José Luiz, nós estamos muito feliz, você vai fazer um grande mandato lá.

Mas deixar um grande abraço para vocês, dizer que São José dos Campos, nós todos, não só valeparaibanos, mas todos os brasileiros, somos admiradores, Cury, desta belíssima cidade, cidade pujante, terra da ciência, da tecnologia, terra do avanço, da inovação, do progresso, da indústria, do desenvolvimento, mas, principalmente, terra do amor às pessoas, terra de valores, de princípios. Certa vez perguntaram a uma mãe quais dos filhos ela mais amava e ela respondeu: o pequenino, até que cresça. O doente, até que sare. O ausente, até que volte. A vida humana, o ser humano não é máquina para trabalhar, trabalhar, trabalhar, trabalhar, consumir, consumir, consumir. Não. A vida humana tem que ter valores e princípios e esses valores e princípios são expressados no amor às pessoas, em gostar de gente, em enxergar o problema das pessoas e trabalhar para melhorar a vida da população.

Para nós, do Governo, é um dever, é uma obrigação. A sociedade é que dá um grande exemplo de trabalho voluntário, de dedicação, através das igrejas, através das associações, através das entidades comunitárias, através das famílias, através das pessoas.

Parabéns a São José dos Campos.