Governador discursa sobre investimentos na hidrovia Tietê-Paraná

Governador Geraldo Alckmin: Bom dia a todas e a todos. Presidenta da República Federativa do Brasil, Dilma Rousseff, uma alegria, uma honra recebê-la no Estado de São Paulo; ministro dos […]

ter, 13/09/2011 - 15h00 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Bom dia a todas e a todos. Presidenta da República Federativa do Brasil, Dilma Rousseff, uma alegria, uma honra recebê-la no Estado de São Paulo; ministro dos Transportes, Paulo Passos; ministra Helena Chagas; prefeito anfitrião, Cido Sério; Cidinha Lacerda; vice-prefeito, José Carlos Hernandes; vereador Aparecido Saraiva da Rocha, presidente da Câmara; Carlos Eduardo Gabas, secretário executivo; família aqui de Araçatuba; José Urbano Duarte, vice-presidente da Caixa Econômica Federal; deputado federal Mandes Thame; deputados estaduais: o Edir Silva, o Itamar Borges, Reinaldo Alguz e Sebastião Santos; secretário de Estado de Logística e Transportes, Doutor Saulo de Castro Abreu Filho; Sérgio Machado, presidente da Transpetro; General José Ernesto Pinto Fraxe, diretor-geral do DNIT; Wilson Quintela Filho; seu pai aqui presente, professor Wilson Quintela; Rodrigo de Andrade, diretor-presidente do Estaleiro Rio Tietê; Tércio Carvalho, presidente do Departamento Hidroviário do Estado; Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras; Arnaldo Santana da Rocha, presidente do Sinaval; Osmar da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Fluvial; Queriton Sérgio; amigas e amigos.

Uma palavra breve. Mas dizer da alegria de estarmos aqui em Araçatuba, comemorando o início de uma grande indústria que é a indústria naval. Um grande estaleiro que aqui se implanta, gerando empregos diretos e indiretos e dizer ao Sinaval e ao Ariovaldo, presidente da Sinaval, que conte conosco na construção de novas barcaças, navios, nas questões de natureza fiscal do ICMS, para a gente potencializar ainda mais aqui o estaleiro. Dizer também que nós recuperamos a vicinal vindo até aqui o local e vamos investir na Rodovia Eliezer. Sexta-feira sai o edital de duplicação de nove quilômetros mais próximos da cidade: cinco quilômetros de um lado, quatro quilômetros do outro; 89 milhões. E, no primeiro semestre do ano que vem, presidenta Dilma, com o financiamento do Banco Mundial, nós vamos, a SP-463, recuperá-la até Bilac e Clementina e duplicá-la até na beira do Rio Tietê, melhorando muito a logística aqui da região.

Além da alegria de participarmos aqui desta grande obra do Estaleiro Rio Tietê, celebramos aqui uma parceria com a presidenta Dilma para investimentos na Hidrovia Tietê-Paraná. Se diz que o rio corre para o mar, mas o Tietê, não é que ele seja do contra, ele é a favor, a favor do Brasil, do desenvolvimento brasileiro, mas ele corre para o outro lado porque ele nasce lá em São Paulo a 700 metros de altitude, rio de cabeceira, pouquinha água, e ao invés de descer pelo litoral, do lado do litoral, ele vem para o interior e aí se une ao Paranasão, forma a Bacia do Prata, junta com o Paraguai, chega lá em Montevidéu, onde o Santos ganhou do Peñarol e foi campeão da Libertadores, não é? Mas eu quero é dizer que o Tietê, ele foi historicamente a entrada das bandeiras pelos batelões e agora é o grande canal do desenvolvimento brasileiro.

Catullo Branco, presidenta Dilma, na década de 40 já sonhava com o projeto do Tietê como Roosevelt, no New Deal, sonhou e implantou o projeto Tennessee. Isso veio devagarinho, 1951 foi criado o DAEE, Departamento de Águas e Energia Elétrica; em 56, o Governo de São Paulo construiu a primeira barragem, que foi de Barra Bonita e a primeira eclusa em 1974 e, devagarzinho, o Governo do Estado e a CESP foram fazendo as barragens e a eclusas e a hidrovia foi, devagarzinho, crescendo. O ano passado ela transportou 5,6 milhões de toneladas e esse ano a expectativa é que vá a 6,4 milhões de toneladas. Mas nós vamos ter, pela primeira vez, um importante investimento federal se somando ao investimento do Estado. Esse 1,5 bilhão será 900 milhões do Governo Federal e 600 milhões do Governo do Estado. Para eliminar os gargalos, as pontes estreitas, para abrir o canal, garantir três metros de profundidade em toda a hidrovia, os atracadouros de espera nas esclusas e melhora das eclusas e, pela primeira vez, a rodovia vai andar, ela vai crescer 55 quilômetros, chegando a Piracicaba, a Artemis, onde encontra com a ferrovia, com a LL; e, em uma segunda etapa, a Salto, com mais 200 quilômetros. Eu fiquei entusiasmado quando estive no início do ano com a presidenta Dilma e falei da hidrovia e vi o empenho da presidente em um país que tem 50 mil de rios com o transporte hidroviário.

Então, ficamos muito felizes de assinar esse protocolo, nós vamos até adiantando esse ano os nossos recursos do Estado naqueles 600 milhões para a gente, rapidamente, poder triplicar o transporte hidroviário. São Paulo, presidente Dilma, só transporta 1% da carga por hidrovia; nós poderemos chegar a 6% de transporte de carga através da hidrovia. Eu quero aqui destacar os esforços do Doutor Saulo, do Tércio, da equipe do Governo do Estado e da sua equipe liderada pelo ministro Paulo Passos e por todo o time aí. Cumprimentar o novo Barão de Mauá, meu amigo Sérgio da Transpetro, a Caixa Econômica Federal e dizer à presidenta Dilma que nós ficamos muito felizes de somar esforços aqui em benefício de São Paulo, do Brasil e, principalmente, Araçatuba.

Parabéns!