Governador Geraldo Alckmin: Bom dia. Bom dia todas e a todos. É um alegria nos reunirmos hoje aqui pela manhã. Quero saudar o nosso governador José Serra; deputado estadual Dr. Carlos Alberto Bezerra Júnior, que, aliás, é ginecologista e obstetra; Dra. Maria Iracema Leonardi, chefe de gabinete da Secretaria de Saúde; Dr. Felícia Madeira, que preside a Fundação Seade; Dra. Tânia Lago, coordenadora de saúde da mulher da Secretaria de Saúde; Dr. João Carlos Vicente de Carvalho, diretor aqui do Hospital Infantil Cândido Fontoura; Dra. Sônia Dias Freire, coordenadora da atenção básica da Secretaria Municipal de Saúde; amigo Eduardo Avelar, que veio junto conosco; o corpo clínico; todos profissionais de saúde aqui do hospital, hoje é um dia muito feliz.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) informa que o índice mais importante para medir a saúde pública é a taxa de mortalidade infantil. E nós demos uma melhora permanente. Dra. Tânia Lago mostrou aqui que, nos últimos 15 anos, caiu mais de 50%. Se a gente pegar os últimos 20 anos, percebemos como nós avançamos. O Brasil, em 1940, tinha 143 mortes por mil nascidos vivos. Era comum uma mãe dizer: “Eu tive cinco filhos, vingaram três, vingaram dois”, impressionante a taxa altíssima de mortalidade infantil que havia. E São Paulo vem liderando no Brasil essa redução permanente. Depois que você reduz bastante fica mais difícil reduzir, não é? Baixar pra 20 vai mais rápido, mas de 12 para 11, de 13 pra 12, fica mais difícil. E nós tivemos uma queda da mais importante. O ano passado, nós estamos divulgando hoje que se refere a 2010: 11/9, recorde, a menor taxa da série histórica; então, uma grande conquista. Isso mostra o investimento em pré-natal, além de cuidados no parto, boas equipes, bem preparadas. Aqui nós temos no Hospital Cândido Fontoura UTI neonatal, UTI infantil, cuidados de programa de saúde da família e educação com as mães, orientação, saneamento básico, enfim, todo trabalho feito no SUS vem trazendo resultado.
A gente começa verificar que a melhora começa a ser geral, porque o índice pior, que é na Baixada Santista, foi o que mais melhorou. A Dra. Tânia mostrou bem ali tem uma ligação direta com o dinheiro, se a gente for verificar os melhores índices são as cidades mais ricas. Paulínia, São Caetano do Sul, Rio Preto, todas elas cidades muito ricas. Mas mesmo a Baixada Santista que é uma região metropolitana, que é o índice ainda mais baixo, foi a que mais melhorou. Nenhuma região acima de 15,1 que mostra que a uma melhora geral, mais de 300 municípios abaixo de 10 e muitos municípios com índice europeu, e a nossa meta é chegar a um dígito. Agora nossa meta é ir de 11,9 e reduzirmos ainda mais. Por isso quero deixar aqui um grande abraço, cumprimentar todos os colegas da aérea da saúde, pois eu acho que é um índice que nos orgulha, ainda não estamos satisfeitos, pois temos de melhorar mais. Também podem nos ajudar diminuindo as cesarianas, porque ainda tem bastante cesárias, não é? Ela mostrou bem, a Dra. Tânia que antes a causa da taxa de mortalidade infantil era infectocontagiosa, não é isso? Era diarreia, era pneumonia, mal-de-sete-dias ou tétano umbilical, infectocontagiosa. Hoje é pré-natal e congênito, e muito da prematuridade. Ás vezes a cesariana, um pouco antes da hora. Mas enfim, acho que nós estamos avançando, avançando bem e vamos continuar nesse trabalho e nesse desafio. Queria dizer da alegria de ter aqui conosco o Serra, pois o índice de 2010 é do seu Governo, fruto dos esforços que foram feitos nos últimos anos, meus parabéns! Eu sempre defendi a tese de que nós devemos dar um CRM para o Serra que é nosso colega médico, foi o melhor Ministro da Saúde do Brasil, é por mérito ter o CRM para poder clinicar, e ele gosta às vezes de entender de doenças, então quero abraçá-lo e cumprimentá-lo. Cumprimentar aqui o Carlos Alberto, que é deputado estadual e se dedica muito a saúde, a saúde das crianças; e abraçar todos os colegas aqui, profissionais de saúde, aqui do Cândido Fontoura. Um abraço a todos.
