Governador Geraldo Alckmin: Boa tarde a todas e a todos. Prefeito de Araraquara, prefeito anfitrião, Marcelo Barbieri; vereador Aluisio Braz, presidente da Câmara; professor doutor Júlio Cezar Durigan, magnifico reitor da UNESP; deputado federal Dimas Ramalho; deputados estaduais Roberto Massafera; Edinho Silva; Dr. José Roberto Hernandes, diretor do Instituto de Química da UNESP; professor Leonardo Pêsa, vice diretor do Instituto de Química; prefeitos; prefeitas; lideranças; professores; alunos; funcionários. Dizer da alegria, senhor reitor, de estar aqui na UNESP.
Recebi o convite dos 50 anos do cinquentenário aqui do Instituto de Química através de nosso diretor Hernandes. E primeiro a alegria de vir a um campus da UNESP. A UNESP está presente em São Paulo, é a Universidade de São Paulo. Vai do Rio Grande ao Paranapanema. Do Paranazão às Praias de São Vicente onde nasceu a municipalidade brasileira. Ela está presente em São Paulo, é a universidade de excelência, universidade pública de excelência, acadêmica, de pesquisa, desenvolvimento, pós-graduação. E o Campus de Araraquara, um campus importantíssimo com quatro áreas das mais relevantes. E o Instituto de Química fazendo o seu cinquentenário. E a química está na base do desenvolvimento brasileiro. Nós fomos o maior produtor mundial de açúcar e álcool, São Paulo, é a base da química. Nós vamos ser o maior produtor brasileiro com o Pré-Sal de gás, de petróleo, petroquímica, a base da química. Nós somos o campeão da energia renovável aqui no Estado de São Paulo. A farmacologia, a química, mudou o mundo. Foi por meio de Alexander Fleming, com a penicilina, que o mundo mudou. O homem primitivo vivia 18 anos, expectativa de vida média. No Império Romano vivia vinte e poucos anos. O Brasil do século passado apresentava 43 anos de expectativa de vida média. Hoje, 74 anos, graças à química.
A química está na base da qualidade de vida, do avanço civilizatório. E eu fico mais feliz ainda, professor Hernandes, porque dediquei bons anos da minha vida a ser professor de cursinho, eu era professor de química orgânica, química do carbono. Eu dizia que era melhor estudar química orgânica do que ir à praia com a namorada. Hidrocarbonetos, alcanos, alcenos, alcinos. Então é uma alegria matar a saudade aqui dos meus tempos de química orgânica, da química do carbono. E poder abraçar aqui todos vocês. Além de agradecer e cumprimentar a UNESP e o Instituto de Química pelo cinquentenário, também reforçar aqui o pleito de Araraquara. Araraquara completa este ano 194 anos, é uma cidade progressista. Hoje foi inaugurada uma fábrica voltada à fabricação de equipamentos na área de agricultura e suinocultura. E foi assinado um protocolo para a união de duas gigantes: a Iesa e a Itash japonesa para a fabricação de hidroenergia, óleo e gás, ferrovia, toda parte ferroviária, investimentos gigantescos, uma cidade que está crescendo. Araraquara é tupi-guarani, morada do sol não é mesmo? Essa é a terra que mora a luz para iluminar, e nada como a ciência para iluminar.
Nós sabemos que a universidade corretamente tem autonomia pedagógica, administrativa e financeira, portanto as decisões são do reitor, do Conselho Universitário, mas quero dizer da disposição do Governo, reitor, de ajudar na decisão, pode complementar um pouco, para ajudar na decisão aqui no campus de Araraquara, que é um extraordinário campus e que tem tradição, tem história, tem credibilidade.
Então a gente fica muito feliz. Mas quero dizer que é uma visita de médico, meio corrida, porque a presidente Dilma resolveu, para a nossa alegria, ir à noite a um encontro da Construção Civil, então eu vou voltar ainda a São Paulo para participar do encontro. Mas com a química nós vamos avançar ainda mais. Os estudos mostram que em 2050 nós vamos chegar a 100 anos e as mulheres não morrerão mais. Parabéns a todos.
