Alckmin discursa em entrega de serviços médicos em Américo Brasiliense

Geraldo Alckmin: Boa tarde, boa tarde a todas e a todos. Prefeito anfitrião, o prefeito de Américo Brasiliense, o Ademir Gouvêa; vice-prefeito Tércio Della Rovere. Rovere ou Rovere? Rovere. O […]

sáb, 23/07/2011 - 16h15 | Do Portal do Governo

Geraldo Alckmin: Boa tarde, boa tarde a todas e a todos. Prefeito anfitrião, o prefeito de Américo Brasiliense, o Ademir Gouvêa; vice-prefeito Tércio Della Rovere. Rovere ou Rovere? Rovere. O Cidão da Fonteri; presidente da Câmara, pessoa de quem quero cumprimentar todos os vereadores, vereadoras, deputado federal Duarte Nogueira; deputados estaduais Edinho Silva e Roberto Massafera; secretário de Estado da Saúde, professor Giovanni Guido Cerri; ex-prefeita Cleide Berti; ex-prefeito também, meus colegas de clube, ex-prefeito, o Otávio Dótoli; o nosso deputado Lobi Neto, preside o CEPAM, nossos prefeitos; a prefeita de Rincão, a Terezinha Servidone; o prefeito de Álvares Florence, o Albertinho, que preside a Associação dos Municípios da Região; prefeito de Araraquara, o Marcelo Barbieri, que preside a Associação dos Municípios de Araraquara, aqui da microrregião; o prefeito de São Carlos, Oswaldo Barba; prefeito de Itápolis, Mazinho; Santa Lúcia, o Antônio Abuabud; Botuca, João Ricardo; Gavião Peixoto, Adriano; prefeito de Taquaritinga, o Paulo Delgado; de Ibaté, o José Parrella; Tabatinga, o José Luiz Quarteiro; doutora Maria Tereza, Diretora Regional de Saúde; Dr. José Paulo Pintyá, Diretor Geral desse hospital; Clodoaldo Pelissioni, superintendente do DER; Benedito Carlos Maciel, diretor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; Mirian Blom, diretora executiva do Sede 1; amigas e amigos, profissionais de saúde, colegas da área, lideranças aqui da região, da cidade, dizer da alegria de voltar aqui.

Eu, quando era governador, autorizei, comecei duas obras aqui: o hospital e a fábrica da FURP. Como as coisas são mais demoradas do que a gente gostaria, não deu tempo de entregar nem um, nem outro, e acabou passando do meu mandato tanto o hospital aqui de Américo Brasiliense, quanto à fábrica da FURP. O companheiro José Serra entregou as duas obras e ainda melhorou, porque fez o AME. Então nós temos hoje aqui um complexo na área de saúde muito importante. São mais de 600 empregos, sem contar o Nestor aqui do lado, e sem contar a FURP, que vai ter um crescimento muito forte na produção de remédios para o Estado de São Paulo. E fico contente de voltar e ver a beleza que é esse hospital, e o importante não é fazer prédio, mas é atender bem a população. E há um ranqueamento que é feito por quem é mais interessado: que são os usuários dos serviços de saúde. O primeiro lugar esse ano foi o Icesp, o Instituto de Câncer do Estado de São Paulo. O segundo lugar é esse hospital, entre quase cem hospitais do estado, é a média…

Excluído o Icesp, que é só câncer, dos hospitais gerais, esse é o primeiro do Estado de São Paulo em qualidade do atendimento, eleito pelos usuários, não é pelo governo, e atendendo 100% os princípios do SUS: gratuidade, equidade e universalidade, e o fazendo bem. E hoje nós estamos dando mais um passo, um passo importante. Um hospital que estava funcionando com 94 leitos passa para 114 leitos, 20 leitos a mais. Doutor José Paulo, vai passar para 128 hein? Final de agosto, e daqui a um mês ele cresce mais 14 leitos, e nós chegaremos então a 128 leitos, atendendo 24 municípios, hospital clínico e cirúrgico. E hoje ainda estamos entregando também, inaugurando o tomógrafo, que é de última geração, 24 canais, equipamento hoje sofisticadíssimo. Vejam como a medicina evoluiu. Eu, quando estudei medicina, nada disso existia: não existia tomógrafo, não existia ressonância magnética. Mudou tudo. Um aparelho desse custa quinhentos mil dólares.

Orador não identificado: Ainda bem. Assim o senhor se tornou governador.

Geraldo Alckmin: É entregue aqui o tomógrafo para atender 100% SUS, e o professor Giovanni Cerri, que é o professor titular da USP, de radiologia, chefe do serviço de radiologia, ainda estava explicando que por, e serviço de laudo por telemedicina, atendendo aí as 24 regiões, para ter diagnósticos precisos, precoces e tratamento adequado para a população. Então, o serviço de laudo também por telemedicina. Depois o serviço regional de verificação de óbito, também atendendo toda a região; e os centros de cuidados paliativos, que também… Uma vez eu pedi para tomar um café com o professor Dráuzio Varella, aí perguntei para ele: “Se o senhor fosse fazer alguma coisa a mais, o que o senhor faria?”. Ele dizia: “Centros de cuidados paliativos”. E nós vamos ter aqui mais 20 leitos e um centro de cuidados paliativos para a população.

Então, são avanços importantes aqui para a região, nós temos aqui um contrato de gestão que dá mais agilidade e eficiência a esse trabalho, com a fundação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que é a OS, aqui a nossa parceira. Temos aqui do lado o Hospital Nestor Goulart, para moléstias infectocontagiosas, e veja como também a eficiência dos fármacos. Campo do Jordão tinha 18 sanatórios, do lado da minha cidade, lá em Campos do Jordão. Dezoito, porque não tinha tratamento para o Bacilo de Koch, Mycobacterium Tuberculosis Koch. Então, você tinha que isolar a pessoa para não transmitir a doença, se possível levar para um lugar alto e frio, e as pessoas morriam cedo, morriam de moléstias infectocontagiosas, morriam de tuberculose, morria de gripe. A Gripe Espanhola matou, em 1918, 320 mil brasileiros, inclusive o presidente da República. O presidente Rodrigues Alves foi que nem o doutor Tancredo, ele no segundo mandato ele foi eleito e morreu antes da posse, morreu de Gripe Espanhola, assumiu Delfim Moreira, que depois ficou louco também. Naquele período não foi fácil, não.

Mas o fato é que mudou, mudou a medicina. Hoje, as principais causas de morte e mortalidade é coração, câncer e acidente. Jovem não morre de doença, jovem morre de acidente; finais de semana nas grandes cidades, motocicleta, carro, tiro, droga. Ontem eu fui pessoalmente junto com o secretário da Segurança, no nosso programa “Direção Segura”. Nós estamos fazendo em todo o estado de São Paulo, sexta, sábado e domingo, e acho que é uma grande campanha educativa. Pela primeira vez, e aqui quero saldar o coronel Balaspina, comandante do 13º Batalhão, os homicídios caíram, mas caíram forte. Nós tínhamos 35 homicídios por 100 mil habitantes, hoje temos 9,7. Foi de 13 mil para 4mil. Então… o que aconteceu? A maior causa de morte, causa externa, não é doença, causa externa, não é mais violência, não é homicídio, é acidente, é carro e moto, e aí vem o problema do álcool. Nós vamos lançar a grande campanha, agora dia 1º de agosto, e vamos fazer todos os finais de semana o “Direção Segura”, no sentido de educação e prevenção. Mas além da saúde, nós vamos ter um grande incremento aqui nos próximos…

Resolvido o problema da Anvisa e das nossas parcerias na fábrica da FURP, nós queremos que ela seja uma das grandes fábricas, talvez comece até com o Captopril, mas grandes fábricas de medicamento do estado. E emprego. Hoje, Ademir, nós estamos vindo aqui iniciar uma obra que é binacional, bimunicipal, é Araraquara e Américo, porque de um lado da estrada, da rodovia é Araraquara, do outro lado é Américo Brasiliense, que são 5,6 quilômetros da SP-255 até aqui a cidade, nós vamos recapear acostamentos, três rotatórias, por causa de acidentes, e duplicação do trecho. Dá R$ 14 milhões, que vai ser investido nessa obra. Licitamos agora em agosto, se não tiver problema jurídico. Em novembro, nós estamos já com as máquinas aí para poder fazer essa grande obra, que vai deixar a entrada aqui de Américo e também beneficia Araraquara, R$ 14,5 milhões, iniciamos em novembro, dez meses… Até menos, oito meses de obra, e 5,6 km, sendo que uma parte que lhe será duplicado. E talvez até a gente volte, porque a IESA, que é a antiga Villares, que fica do lado dessa rodovia, tem aí um grande projeto de investimentos, gerando mais emprego, oportunidade, crescimento aqui na região.

Mas quero agradecer ao professor Giovanni Cerri, fui buscar lá… ele era diretor da Faculdade de Medicina da USP, fui buscá-lo lá, para poder fazer esse trabalho. Nós vamos… Fico feliz, Massafera, de ver aqui os prefeitos todos da região, porque a nossa meta é regionalização, regionalização, regionalização… É integrar a região, trabalhar de forma integrada para a gente ter mais eficiência, atender melhor as pessoas, dar mais resolutividade na questão da saúde, e poder avançar bastante. Agradecer ao Clodoaldo Pelissioni, cadê o Clodoaldo? Nós estamos fazendo aqui na região, chega aqui, Clodoaldo, 180 km, 21 vicinais nós vamos finalizar até o final do ano. São R$ 40 milhões só aqui na região – em estradas vicinais que estão sendo ou serão recuperadas para poder os chamados caminhos da produção.

Agradecer aos nossos parlamentares, deputado federal Duarte Nogueira, que está aqui, líder do PSDB lá na Câmara Federal; o deputado Edinho Silva, que é presidente do PT no Estado de São Paulo; o deputado Roberto Massafera, esse grande engenheiro. O Mário Covas, Giovanni, dizia: “Olha, a salvação do governo são os engenheiros.”. Aí ele dava uma colherzinha de chá, dizia: “E os médicos também, né?”. Mas o fato é que hoje a gente trabalha em equipe, e todas as atividades são muito importantes, é equipe que a gente faz as coisas. Cumprimentar aqui o prefeito que chama Valdemir, mas todo mundo chama de Ademir, saudar aqui o nosso prefeito. Eu tenho vários pleitos para a questão da estação de tratamento de esgoto, que é o “Água Limpa”. Nós vamos elaborar agora as prioridades para o início do ano, para a gente ir já licitando as obras, já ganhar tempo, ir contratando, e estou extremamente otimista, dá para a gente ver uma luz no fim do túnel. Nós já universalizamos a água tratada, 100% de água tratada no Estado de São Paulo. Estamos caminhando para universalizar a coleta de esgoto, nós vamos chegar rápido a mais de 90% de esgoto coletado, tirar o esgoto de perto das pessoas; criança pisar em valeta de esgoto, pôr a mão na terra, se contaminar; e tratar o esgoto para limpar os rios. Aqui qual é o rio aqui de… Rio Mogi. Quer dizer, fazendo o tratamento do esgoto, a gente vai despoluir o Rio Mogi, Bacia do Jacaré. O Jacaré termina no Tietê? Tietê. Aqui é divisa de bacias. Aqui é Tietê ou é Bacia do Grande? O Rio Mogi vai para onde? Vai para o Grande. Então, nós vamos despoluir… O rio que passa aqui na cidade é o? É córrego, Maria Mendes e o Xavier.

Então veja bem, com essa estação de tratamento de esgoto, a gente sai… Aqui eu acho que não trata nada, né? Pode passar de 0 a quase 100%, aí limpa o rio Xavier, limpa o rio Maria Mendes. Por consequência, limpa o Rio Mogi, que vai desaguar no Grande, ajuda o Grande, que deságua no Paraná, ajuda o Paraná, o Paraná se une ao Paraguai e forma a Bacia do Prata, e chega ao Uruguai, onde o Santos venceu e foi campeão da Libertadores.

Obrigado.