Geraldo Alckmin abre Festival de Inverno de Campos do Jordão

Além de Campos do Jordão e São Paulo, as cidades de Jundiaí, Piracicaba, Santo André e Santos recebem o Festival, que tem “Contrastes” como tema.

dom, 03/07/2011 - 15h17 | Do Portal do Governo

O governador Geraldo Alckmin abriu o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão “Dr. Luís Arrobas Martins” na noite deste sábado, 2 de julho. A 42ª edição do festival, realizada entre 1º e 24 de julho, conta com 55 concertos de alto nível artístico, programa pedagógico conduzido por alguns dos maiores nomes do cenário musical e atividades de inclusão social por meio da música em sua cidade sede.

Com o tema “Contrastes”, o Festival avança sobre sua proposta lançada em 2010 (“A música e seus diálogos”), mostrando este ano as contraposições entre diferentes estilos musicais de uma mesma época ou diferentes fases musicais de um mesmo compositor. O contraste social também é preocupação da gestão do Festival. Formação de plateia, com concertos gratuitos ou a preços populares, inclusive para o público que não vai a Campos do Jordão, e atividades de inclusão social ganham ainda mais espaço nesta edição do evento. 

A abertura solene do Festival, no Auditório Claudio Santoro,, contou com o tradicional concerto da Osesp. A noite registrou a dupla participação do conceituado maestro, violista e violinista israelense Pinchas Zukerman, que regeu a orquestra e também foi o solista de um repertório dedicado a Beethoven (Abertura de “As criaturas de Prometeu”, op. 43, Sinfonia n. 1, op. 21, em dó maior, e Concerto para violino e orquestra, op. 61, em ré maior).

Antes da abertura, o Festival já realiza algumas apresentações. Ainda em São Paulo, um concerto de música antiga oferece ao público uma pré-estreia do evento, na noite do dia 1º de julho e, no sábado ao meio-dia, o patrocinador do evento oferece uma apresentação do Coral de alunos da Fundação Bradesco para inaugurar a Concha Acústica do Festival, na Praça do Capivari, para a temporada de inverno 2011.

Em Campos do Jordão, os concertos ocorrem no Auditório Claudio Santoro, na capela do Palácio Boa Vista, na Praça do Capivari e nas igrejas São Benedito, Matriz Santa Terezinha e Nossa Senhora da Saúde. A cidade serrana abriga 45 concertos no período do evento.

A capital paulista, como em 2010, também recebe parte da programação.  Serão seis concertos em São Paulo, quatro no Grande Auditório do MASP, um na Igreja São Luiz Gonzaga (Av. Paulista) e o último na Sala São Paulo, onde ocorre o encerramento oficial do evento com a apresentação da Orquestra do Festival, no dia 24 de julho, às 17 horas. Formada pelo corpo de bolsistas que participam de intensa programação pedagógica do Festival, a orquestra toca sob regência do maestro e violinista Cláudio Cruz e com solo do pianista José Feghali no Concerto “Imperador”, de Beethoven. O programa inclui obras dos brasileiros Heitor Villa-Lobos e de Almeida Prado, compositor homenageado por sua participação e dedicação em diversas atividades do Festival, até a edição de 2010, pouco antes de falecer.

Orquestra dos bolsistas

Antes, porém, do concerto de encerramento, o Festival inova em seu formato, promovendo diversas apresentações da orquestra dos bolsistas, em uma semana de itinerância pelo Estado de São Paulo: o grupo se apresenta em Piracicaba (dia 19), Jundiaí (dia 20), Santos (dia 22) e Santo André (dia 23). “Os jovens músicos terão a oportunidade de vivenciar a experiência única de viajar com o grupo em turnê, como acontece com as formações profissionais e em grupos jovens de alguns dos mais importantes festivais do mundo”, explica o Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo.

“Além de promover uma experiência de formação pessoal e artística ainda mais completa para nossos bolsistas, vamos levar o Festival a um público mais diverso no Estado de São Paulo, com a possibilidade de mostrar um repertório muito bem preparado e assim contribuir também para a formação de plateia”, acrescenta Irmã Rosane Ghedin, Diretora-Presidente da Santa Marcelina Cultura, Organização responsável pela EMESP Tom Jobim, à frente da produção do evento.