Alckmin discursa em assinatura de protocolos de certificação para energia limpa

Geraldo Alckmin: Bom dia! Bom dia a todas e a todos! Nosso anfitrião, Marcos Jank, presidente da Única; ministro do Estado de Minas e Energia, Edison Lobão; presidente da Assembleia […]

seg, 06/06/2011 - 17h00 | Do Portal do Governo

Geraldo Alckmin: Bom dia! Bom dia a todas e a todos! Nosso anfitrião, Marcos Jank, presidente da Única; ministro do Estado de Minas e Energia, Edison Lobão; presidente da Assembleia de São Paulo, deputado Barros Munhoz; prefeito da capital, Gilberto Kassab; Luciano Coutinho, presidente do BNDES; Haroldo Lima, diretor-geral da ANP; ministro José Graziano; ministro Roberto Rodrigues; deputado Aldo Rebelo, parlamentares; secretários de Estado; Maurício Borges, presidente da APEX, amigas e amigos. Uma palavra breve, para dizer da alegria de estarmos juntos, como disse o Aldo Rebelo, na terceira cimeira do etanol. Mas o etanol é uma palavra portuguesa, é o álcool etílico, o C2H6O. Se eu não fugi da aula de química orgânica, é isso. E é portuguesa. Então, é uma alegria estarmos juntos aqui. Destacar a importância… Talvez esse seja, não é, Marcos Jank, o maior evento do mundo voltado ao álcool, voltado ao etanol, de grande importância para o Brasil, que é o maior produtor mundial, e grande importância para o Estado de São Paulo, que é líder da produção brasileira. O setor gera aqui, só no nosso Estado, 500 mil empregos diretos formais aqui no Estado de São Paulo; está presente em mais de dois terços dos municípios aqui do Estado e tem grande significado e importância econômica e social.

Quero destacar aqui que o carro Flex Fuel, ele deu um impulso ao etanol, deixou na mão do consumidor a faca e o queijo: Aumentou o álcool, põe gasolina; aumentou a gasolina, põe o álcool. Deixou de ter medo, o motor funciona com qualquer combustível, o Flex Fuel. Nós reduzimos o ICMS. As disparidades de alíquota no Brasil vão de 12 a 30%; nós reduzimos de 25 para 12% o ICMS do álcool e mantivemos a…E mantivemos a gasolina com 25%, criando um diferencial de 13%, por ser uma energia renovável, uma energia limpa. Nós temos metas a cumprir na redução de emissão de gases de efeito estufa, em razão da legislação de mudanças climáticas, energia nossa geradora de emprego e renda no país, e, no caso, aqui em São Paulo e de saúde pública. E eu queria aqui destacar um fato: O Brasil era um país jovem; hoje, o Brasil é um país maduro, e o Brasil vai ser um país idoso. Nós vivemos uma mudança demográfica. E, com isso, crescem as doenças do aparelho respiratório, e as doenças pulmonares. Elas já são quarta para terceira causa de morte e mortalidade no Brasil. E a qualidade do ar, a poluição, ela é monóxido de óxido de carbono e enxofre, especialmente nas regiões metropolitanas. Nós estamos fazendo todo investimento em metrô e trem, que é elétrico, e a Prefeitura de São Paulo está de parabéns iniciando já os ônibus com álcool, e o carro Flex Fuel virou carro a álcool, o que ajudou muito nas grandes metrópoles na despoluição. Há estudos na Universidade de São Paulo pegando túneis de São Paulo, verificando o que aconteceu nessa última década. É extraordinário o avanço que nós tivemos de ganho de qualidade do ar, ou o etanol, ou o álcool.

Mas nós estamos aqui é para falar do futuro. Então, quero dizer que tenho uma enorme confiança, o setor precisa ter investimentos e investimentos fortes. Então, nós tiramos o ICMS, fizemos a desoneração para bens de capital para a eficiência energética, para o retrofit das usinas. Nossa meta é passar… Hoje, São Paulo exporta, ministro Lobão, 660 megawatts, através da biomassa, e a nossa meta em 2015 é chegar a 5.500 megawatts. É uma Belo Monte que o setor pode produzir aqui no Estado de São Paulo. Ao invés de pagar o ICMS e ter a sua devolução em 48 parcelas sem juros e correção monetária. Nós estamos dizendo: “Olha, não pague, já está desonerado. Fica com todo o recurso e invista na modernização das usinas para melhorar a eficiência energética e produzir mais energia”. E hoje a cana-de-açúcar já é a segunda fonte de energia do Brasil. A segunda, vindo na linha também da formação de recursos humanos, nós estamos ampliando fortemente as ETECs e FATECs voltadas também ao setor sucroalcoleiro, formando técnicos e tecnólogos de nível superior para o setor. E hoje a posse da Dra. Mônika Bergamaschi,estão todos convidados, às quatro horas da tarde, primeira mulher nos 100 anos da Secretaria da Agricultura. Disse a ela que nós vamos investir fortemente no centro de cana do Instituto Agronômico de Campinas e em Ribeirão Preto, e no Parque Tecnológico de Biocombustíveis de Piracicaba, para a gente avançar na pesquisa e inovação. E finalmente a logística, o álcool duto. Tudo que depender do Estado nós daremos todo apoio e prepusemos ao Governo federal R$ 1 bilhão de investimentos, R$ 600 milhões do Governo federal e R$ 400 milhões no Estado, na hidrovia Tietê-Paraná. Que vai beneficiar não só São Paulo, mas parte do Sudeste e do Centro-Oeste brasileiro, reduzindo custos, melhorando a logística e integrando, viu Mendes Thame, em Santa Maria da Serra, com a barragem, com a ferrovia e ajudando muito a logística do setor. Mas nós queremos é dar as boas vindas para quem está vindo a São Paulo e desejar um ótimo encontro, com muitos bons frutos e muita energia, que o Brasil precisa.