Geraldo Alckmin: Boa tarde a todas e a todos. Secretário-chefe da casa civil, Sidney Beraldo; secretário da Habitação, deputado Silvio Torres; secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, deputado Edson Giriboni; secretário-chefe da Casa Militar, coronel Admir Gervásio; nossos deputados da habitação aqui presentes; o deputado Samuel Moreira, que é o líder do Governo; deputado Pedro Tobias, presidente do nosso partido; deputado Mauro Bragato, que falou em nome dos parlamentares; deputado João Caramez; deputado Carlão Pignatari; deputado Marcos Neves; deputado Ramalho, da construção civil, preside um dos maiores sindicatos brasileiros, que é o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil; deputado Lobbe Neto; Marcos Penido, dirige a nossa CDHU e secretário-adjunto da Habitação; prefeito da bela cidade de São José do Rio Preto, Valdomiro Lopes, em nome de quem quero saudar aqui todos os prefeitos da habitação, dando os parabéns a vocês. Padre Rosalvino, queridíssimo dirigente da nossa obra social Dom Bosco aqui em São Paulo, em Itaquera. Guardem esse nome, o Mario Covas ia com o padre Rosalvino à Santos. Então, se a gente chegar lá em cima e tiver algum problema na portaria, você “olha, sou amigo do Rosalvino!”. Entrada franca. Vice-prefeitos; vereadores; secretários; representantes de entidades aqui, associações, cooperativas, amigas e amigos.
Nós estamos aqui, Silvinho, atingindo quatro objetivos importantes. Nós que servimos ao povo, seja como governador, prefeito, deputado, vereador, secretário, entidades, temos que ter sempre em mente quatro coisas. Todo dia, melhorar a vida da população. Esse é o objetivo… o que nós estamos fazendo para melhorar a vida da população. Segundo, da população que mais precisa, os mais pobres, os mais sofridos, que tem mais dificuldades. Terceiro, que essa ação gere emprego, oportunidade de trabalho, ative a atividade econômica onde a gente labuta. E quarto, de forma econômica, sem desperdício, aplicando bem os recursos da população que não são nossos, mas são do povo que paga impostos. E nós estamos aqui atingindo aqui os quatro objetivos, fazendo casa, que é o bem maior para a família. A gente na vida vive de sonho não é isso? Quando é criança sonha com brinquedo, sonha com chocolate, sonha com a bicicleta. Quando é jovem sonha com a namorada, sonha com o namorado. E o sonho da família é a casa, poder ter um teto, poder ter um abrigo, deixar de pagar aluguel, de ser despejado, de ter que morar com parentes e realizar o sonho da casa própria.
Então, parabéns aos nossos prefeitos que rasparam o fundo do tacho para comprar o terreno, são nossos parceiros, a gente sabe do sacrifício fazer isso, para gente poder fazer casa nas suas cidades. Serão 5700 casas. Hoje nós já estamos assinando aqui 14 convênios e 36 protocolos de isenção. O Governo vai por R$ 380 milhões para gente construir as casas em todos esses municípios. Depois, é casa é para quem ganha até cinco salários mínimos. Então, quem tem um salário de renda, poder ter um acesso à casa própria. Não exclui, mas inclui. Então, é o único programa que quem ganha um salário, dois salários pode ter casa própria, porque tem um forte subsidio do Governo, uma grande parte do custo da construção, o Governo vai absorver, ele não vai precisar pagar. Terceiro, emprego, e aqui fico feliz em ver o Ramalho, que daqui a pouquinho vai ser nosso deputado estadual, é o primeiro suplente. Foi como o chute do Neymar ontem, o goleiro pegou, mas na próxima vai ser gol, está chegando lá. E emprego. O que gera mais emprego do que construção civil? Pedreiro, engenheiro, motorista, secretário, eletricista, encanador, todo mundo trabalhando. Como nós vamos fazer de forma descentralizada, economia da cidade movimenta, fortalece a economia local. E quarto, a melhor parceria, governo local, prefeitura, governo mais importante que existe para as pessoas, e sociedade civil organizada, associações e cooperativas.
Nós estamos lançando hoje aqui, dois programas, um com as Prefeituras de 5.700 unidades, e cinco mil que nós vamos abrir para cadastramento das associações e entidades, para mutirão habitacional aqui na região metropolitana de São Paulo. A gente fica muito feliz, é um dia hoje de enorme alegria, a gente poder dar esse passo aí importante. E a infraestrutura embutida, a casa já vem com meio fio, sarjeta, galeria, asfalto, energia elétrica, tudo embutido. Então, já vem com a infraestrutura junto.
Finalmente deixar aqui uma tarefa para o secretário Silvio Torres, a equipe toda que são dois programas que a gente pode agora dar uma acelerada. Um: lote urbanizado, se alguém tiver mais algum terreno, a gente da o dinheiro, passa o recurso para fazer o lote urbanizado. E as pessoas constroem as suas casas. Então, nós podemos fazer o conjunto, construir, entregar a chave, está aqui a chave da sua casa. E podemos fazer o lote urbanizado, a prefeitura não vai gastar com a urbanização, o governo faz e cada um faz a sua casa. Nós financiamos o material de construção e a fiscalização, orientação técnica do conjunto. E o outro programa que nós pretendemos fortalecer, que é o Banco do Povo para material de construção. São as pessoas… nós vamos… Isso é importante os deputados da habitação aqui, importante porque nós vamos pegar uma parte do recurso e vamos colocar no Banco do Povo para ajudar quem já tem casa, fazer o puxadinho, pintar a casa, arrumar o banheiro, acertar o telhado, então nós vamos com juros zero, sem juros praticamente. Então nós vamos acelerar o Banco do Povo para a Habitação para o material de construção, e quem quiser também o lote urbanizado.
E uma saudação muito especial aqui ao pessoal do mutirão que está aqui presente, as entidades, as associações e em especial as mulheres. O Mário Covas dizia que não tem mutirão sem mulheres não é? Os homens ficam naquela… Mas quem carrega, quem segura a peteca mesmo são as mulheres não é mesmo, aí no mutirão. E um abraço muito carinhoso ao padre Rosalvino. E não esqueçam, qualquer dificuldade, lá em cima amigo do Rosalvino. E como o Valdomiro contou aqui uma historinha, então encerrar em homenagem a ele que é médico, uma historinha de céu e inferno. O sujeito chegou lá em uma cidade – não é nenhuma dessas aqui, que o médico era muito barbeiro, muito atrapalhado – e aí o doutor lá era muito fraco. Aí uma pessoa faleceu, morreu e se apresentou lá. Aí São Pedro pediu o nome, checou no computador e falou: lamento, o senhor não está no céu. Ele falou: puxa, descobriram as minhas faltas, eita, que azar, mas não tem nada. Eu vou para o purgatório, fico um tempinho lá e já subo para o céu. Aí desceu para o purgatório. “Seu nome, deu o nome, olhou e lamento muito, não está no purgatório”. Eita descobriram as mais graves, estou no inferno, eita que gelada. Aí desceu, foi lá para o inferno. “Seu nome? Deu o nome, olhou no computador e lamento informar, o senhor não está no inferno”. Não é possível. Aí voltou lá e São Pedro, eu não estou no céu, não estou no purgatório, não estou no inferno, aonde é que eu estou? Ele falou: repete o seu nome, ele repetiu o nome, São Pedro olhou e gritou lá para dentro: Aí, outro paciente do doutor Jacó só ia morrer em 2020 não é?
Um grande abraço a todos.
