Alckmin saúda primeiro-ministro da suécia, Fredrik Reinfeldt

Geraldo Alckmin: senhor primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt, senhora Filippa Reinfeldt; Lu Alckmin; governador Alberto Goldman, autoridades aqui presentes, comitiva sueca, senhoras e senhores. Oficialmente, a certidão de nascimento das relações entre […]

qua, 18/05/2011 - 6h30 | Do Portal do Governo

Geraldo Alckmin: senhor primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt, senhora Filippa Reinfeldt; Lu Alckmin; governador Alberto Goldman, autoridades aqui presentes, comitiva sueca, senhoras e senhores.

Oficialmente, a certidão de nascimento das relações entre a Suécia e o Brasil data de 1826, quando aquele país, se adiantando a muitos outros, nos reconheceu como nação soberana. Na realidade, os historiadores mostram que essa amizade começou muito antes, 1768. O cientista sueco Daniel Solander, discípulo do famoso Linnaeus – seu conterrâneo que inventou a classificação moderna das espécies botânicas e zoológicas – e que talvez com uma certa dose de otimismo batizou a nossa como a de homo sapiens, visitava o nosso país.

Alguns anos depois, em 1797, José Bonifácio de Andrade e Silva, que além de político era geólogo, mineralogista, e que mais tarde seria conhecido como o Patriarca da Independência, retribuía a visita, e em Estocolmo era admitido como membro estrangeiro da Real Academia de Ciências.

Antes da Proclamação da Independência, em 1810, técnicos e trabalhadores suecos chegaram ao Brasil para instalar a fábrica de ferro de Ipanema, em Sorocaba, considerada como berço da siderurgia nacional. Como se vê, as relações entre a Suécia e o Brasil começaram sob a égide da ciência, da tecnológica e do trabalho, temas que as inspiram até hoje e que foram abordados ainda há pouco no seminário que precedeu a este jantar.

É uma grande honra para o Estado de São Paulo receber a visita do senhor Frederik Reinfeldt, primeiro-ministro do Reino da Suécia, e da sua excelentíssima esposa, Filippa Reinfeldt. A Suécia fala profundamente ao coração dos brasileiros, não só pela acolhida generosa que deu a inúmeros compatriotas que se encontravam no exílio nos anos 70 e 80, mas, também por ter dado ao Brasil um novo rei, em 1958, Édson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, um dos vencedores da primeira das cinco Copas do Mundo conquistadas pelo Brasil.

Fala ao coração e também ao intelecto pelo alto nível de sua cultura, com dramaturgos como August Strindberg, cineastas como Ingmar Bergman, atrizes insuperáveis como Greta Garbo, Ingrid Bergman e Anita Ekberg. Mas a Suécia é especialmente exemplar por ocupar o sétimo lugar entre os países com mais alto Índice de Desenvolvimento Humano da ONU e por se classificar como a Nação mais democrática do mundo, segundo a revista The Economist, entre os 167 países pesquisados.

São Paulo se orgulha de ser o segundo maior polo industrial sueco, depois de Gotemburgo. Porque aqui está sediada a maior parte das empresas suecas estabelecidas em nosso país. Empresas que fizeram São Paulo avançar ainda mais em temos tecnológicos. São Paulo muito se orgulha também, que por ser por parte de mãe, Sua Majestade, a Rainha Silvia, tenha raízes paulistas, e que em nosso pais ela mantenha relevantes projetos sociais, por intermédio da World Childhood Foundation, entidade filantrópica criada por sua iniciativa. Por tudo isso, em nome dos brasileiros de São Paulo, damos as boas vindas ao primeiro-ministro Fredrick Reidfeldt e a senhora Filippa Reidfeldt, desejando que tenham uma feliz estada entre nós.

Um brinde à Sua Excelência.