Governador discursa na abertura da APAS

Locutor: E enfim, encerrar aqui o nosso evento. Obrigado governador. Governador Geraldo Alckmin: Eu quero tranquilizá-los, vou dizer que embora meu tempo seja dobrado, não vou usá-lo. Mas, saudar o […]

seg, 09/05/2011 - 19h00 | Do Portal do Governo

Locutor: E enfim, encerrar aqui o nosso evento. Obrigado governador.

Governador Geraldo Alckmin: Eu quero tranquilizá-los, vou dizer que embora meu tempo seja dobrado, não vou usá-lo. Mas, saudar o João Carlos Galassi, presidente da APAS; Sussumu Honda, presidente da ABRAS; João Carlos de Oliveira, presidente da ABRAS; João Sanzovo Neto, presidente do Conselho de Administração da ABRAS; os nossos secretários de Estado; deputados, saudando o Orlando Morando; prefeitos; vereadores; lideranças aqui já nominadas; amigas e amigos. Dizer da alegria, João Carlos, de estarmos juntos aqui nessa que é uma das maiores feiras de São Paulo, de um dos setores mais importantes da economia brasileira e paulista.

Só aqui em São Paulo 400 mil empregos, poucas atividades são tão geradoras de emprego, em um setor que é um sucesso porque une qualidade e preço. Por isso a população tem a força que tem, um setor de ponta. Eu morei, há uns anos atrás, agora há quatro anos, sete meses no Estados Unidos com a minha mulher. E eu que ia ao supermercado, os nossos são imbatíveis, a eficiência, a qualidade até do serviço prestado. E hoje eu fiquei feliz, quero dar uma boa noticia: já assinei o decreto, os negócios gerados aqui na feira, há uma estimativa de perto de R$ 5 bilhões, nós estamos dando mais 30 dias além do prazo, para recolhimento de ICMS daqui para os negócios da feira.

Fiquei feliz de ver a assinatura do PROCON, da Secretaria da Justiça do Governo do Estado com a APAS. Eu fui um dos autores do código do consumidor. O código não é para punir, o código é para melhorar a qualidade dos produtos e dos serviços oferecidos à população. Então essa parceria entre a APAS e o Procon mostra o entendimento da lei do Código do Consumidor, e a vontade de ambas as partes de que o consumidor não seja lesado, que o seu direito seja preservado de forma rápida e eficiente.

Feliz também aqui com o nosso… o Bruno Covas está aqui, com a questão das sacolas plásticas. Montesquieu dizia que se quiser mudar os costumes, não serão pelas leis. As coisas não devem ser obrigatórias, compulsórias, de cima para baixo, partir do Estado, não. O ideal é que ela se faça pela sociedade. Aqui não é compulsório, nós estamos fazendo o protocolo junto com a APAS, em várias fases com o caráter educativo da sustentabilidade, oferecendo outras alternativas de utilização de sacola biodegradável ou retornável. A gente fica muito feliz, é uma belíssima contribuição que nós estaremos dando nas grandes cidades, em qualquer cidade hoje o problema de enchente está ligado a questão da sacola plástica. Nos mares, a questão da fauna marinha tem problema com sacola plástica. Demora de 100 a 300 anos para poder ser incorporada na natureza. E nós poderemos gradualmente, como foi feito lá em Jundiaí, poderemos ir dando passos no sentido da sustentabilidade. Aliás, o supermercado é um setor de ponta, ele é inovador, ele é de vanguarda. E ele vai dar mais um exemplo, um bom exemplo de vanguarda na questão da sustentabilidade.

E finalmente, fico feliz de ver aqui a professora Laura Laganá, que é uma craque, pode jogar com a Marta no Santos, a Laura no Centro Paula Souza. Em um setor que gera tanto emprego, 400 mil aqui em São Paulo, tem que ter uma preocupação com os recursos humanos. Então, nós estamos fazendo aqui dois protocolos. Um em nível de faculdade, um novo curso de tecnólogo na área de gestão de supermercado. Aliás, nós temos sido inovadores, por exemplo, Paulo Skaf sabe na indústria. Corte de cana não vai poder mais queimar, por causa da questão ambiental, então vai sendo mecanizado, então, nós criamos um curso na FATEC de Marilia em Pompeia, chamada Tecnólogo em Mecânica de Agricultura de Precisão. Esse curso só tem em Oklahoma, nos Estados Unidos, porque o mundo moderno ele é muito rápido, o nosso tempo é o tempo da mudança, da velocidade da mudança. Então, vamos fazer um curso inovador, o primeiro do país de tecnólogo em nível superior. E vamos fazer o Via Rápida com curso de operador de caixa, repositor de mercadoria, manipulador de carne e manipular de horti fruti, que são cursos rápidos, em várias regiões do Estado de São Paulo, capital, região metropolitana, litoral, interior do Estado e junto já levar o EJA. Quem é que está desempregado? Quem está desempregado é quem tem baixa escolaridade. Então, esse desempregado não vai conseguir passar no vestibular da ETEC, ele não tem, às vezes, o Ensino Médio completo. Então ele vai ter uma bolsa para estudar, além do auxílio alimentação e transporte, fazer o Via Rápida para o emprego, e oferecer a ele. Você que não teve o Ensino Médio, venha, volta a estudar, venha fazer o EJA, o antigo supletivo e pegue o diploma do Ensino Médio ou o Ensino Fundamental. Você que não pode tirar o diploma da nona série, volte a estudar, faça conosco o EJA à noite, de sábado, à distância… Mas melhorar e escolaridade da população é o que mais precisa. E os supermercados são grandes… emprego direto.

Aliás, eu quero, quando encerrar João Carlos Galassi, e desejar aqui uma ótima feira, um ótimo congresso. Esse é um congresso importantíssimo sob o ponto de vista econômico, sob o ponto de vista social, sob o ponto de vista da inovação e tecnológica, saúda-los. O Papa João XXIII dizia que o desenvolvimento é o novo nome da paz. Não há paz verdadeira onde não há emprego, onde não há oportunidade para as pessoas. E emprego não cai do céu, emprego não é Governo que gera, quem gera emprego são os empreendedores. O Governo deve criar condições para florescer a atividade empreendedora.

Parabéns a todos!