Alckmin discursa em reunião com a Fecomercio

Geraldo Alckmin: Boa tarde a todos e a todas, quero cumprimentar o presidente da Fecomercio, Abram Szajman; governador Cláudio Lembo, por sua presença; Euclides Carli, primeiro vice-presidente; o Manoel Henrique, […]

ter, 29/03/2011 - 16h00 | Do Portal do Governo

Geraldo Alckmin: Boa tarde a todos e a todas, quero cumprimentar o presidente da Fecomercio, Abram Szajman; governador Cláudio Lembo, por sua presença; Euclides Carli, primeiro vice-presidente; o Manoel Henrique, segundo vice-presidente; Ludgero, primeiro secretário da Fecomercio; a Arlete Campos, primeira-tesoureira, em nome de quem cumprimento todas as mulheres aqui presentes; Argemiro Araújo, primeiro secretário do C Comércio; Miguel Novak, primeiro tesoureiro do C Comércio; Isaías Bueno, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mirassol, pessoa em quem eu cumprimento todos os presidentes dos sindicatos, amigas e amigos.

Tem uma história, diz que tinha um prefeito no interior que fazia muitas citações, “senhor governador, senador, deputado fulano, sicrano, prefeito, diretor, presidente” e era muito demorado, e o governador com pressa. Ele falou: “Prefeito, economia processual, só faça duas citações, vamos ganhar tempo, você vai no hospital, profissionais de saúde e pacientes, vai em uma escola, professores e alunos, você vai em um local com muita gente, senhoras e senhores, olha, duas citações”. Aí passado uns meses, houve uma solenidade no cemitério municipal. Aí a secretária já veio com aquele pacote de ficha de licitação e tal, ele lembrou o governador, pensou, pensou e aí falou: “Meus conterrâneos e meus subterrâneos”.

Amigas e amigos, quero dizer da alegria de participar aqui. Agradecer o convite e dizer que eu vim pra ouvir, ouvir aqui o comércio de São Paulo, do litoral até as barrancas do Rio Paraná, do Grande até o Paranapanema, ouvir as necessidades e ouvir as aspirações, ouvir as queixas, ouvir as necessidades, então eu vim pra ouvir pra errar menos e procurar acertar mais, mas antes me permitem os poucos minutos, dar uma visão mais geral sobre o estado, eu acho que vai bem, temos grandes desafios, mas São Paulo tem escala, tem tamanho, temos uma população da Argentina, 42 milhões de brasileiros em São Paulo, com uma vantagem sobre a Argentina que estamos dentro do Brasil com uma economia pujante.

Hoje pela manhã teve o Ministro dos Transportes da Alemanha e ainda conversávamos, São Paulo tem uma indústria de ponta, desde a indústria aeronáutica, as três fábricas da EMBRAER estão aqui. Aviação executiva e comercial de São José dos Campos, agrícola em Botucatu, militar em Gavião Peixoto, então, uma indústria muito diversificada, desde pequenas empresas até grandes empresas, agora indústria do petróleo e do gás, porque o pré-sal, a Bacia de Santos envolve cinco estados: Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, grande parte das jazidas de petróleo e de gás estão em São Paulo, na Bacia de Santos. Então nós vamos ter um outro ciclo aí importante de desenvolvimento para ontem porque o gasoduto ligando Caraguatatuba com Taubaté, o gasoduto de São Paulo está pronto, praticamente, deve ser inaugurado em 30 dias. Então, são investimentos importantes, além da indústria, uma agricultura forte, nós somos o maior produtor brasileiro de açúcar e álcool, o maior produtor mundial de açúcar e álcool, o maior produtor mundial de suco de laranja, o maior exportador mundial de carne bovina, o maior produtor brasileiro de frutas, o maior produtor brasileiro de flores, o maior produtor brasileiro de ovo, o maior produtor brasileiro de borracha, maior indústria de máquinas agrícolas também aqui no Estado de São Paulo. Então, nós temos uma agricultura muito eficiente, uma indústria muito diversificada e um setor de serviços, de comércio e de turismo, que é o que mais gera emprego, que é o setor terciário da atividade econômica, que é a Fecomercio, extremante pujante e crescendo.

O Brasil vive um bom momento, independente de Governo, nós vivemos o que se chama de bônus demográfico porque é o melhor momento do país, aí não tem mais tanta criança, as mulheres antigamente era 5,8 filhos, hoje é 1,7, não tem mais tanta criança e ainda não tem tanto idoso, então nós estamos no chamado bônus demográfico, é a melhor janela de oportunidade de o país crescer, não terá outra melhor. É o máximo da mão de obra economicamente ativa, então o Brasil tem tudo para ter aí bons anos de crescimento econômico. Claro que o país precisa fazer algumas reformas estruturantes para poder ter mais sustentabilidade, mas é um momento muito importante, acho que nós vamos ter mais uns 20 anos aí, uma grande janela de oportunidade chamado bônus demográfico.

São Paulo tem uma economia forte, interior forte, região metropolitana e alguns desafios, e eu queria aqui destacar, primeiro na área de infraestrutura e logística, o Rodoanel metropolitano, nós já contratamos a asa leste, então foi feita a concessão da asa sul e o concessionário vai construir a asa leste. Começa em setembro, fica pronto em 36 meses, com isso nós vamos interligar Ayrton Senna/Carvalho Pinto com a Dutra e todo o Rodoanel, então nós vamos interligar o maior aeroporto brasileiro, que é Cumbica, com o maior porto brasileiro, que é Santos, e só vai ficar faltando a asa norte do Rodoanel, e aí terá que ser por obra púbica, não concessão, porque não tem nada a ser concessionado, esperamos lançar o edital em setembro e aí fechar os 192 km do Rodoanel metropolitano, o que vai ajudar muito no acesso ao Porto de Santos e ao Aeroporto de Cumbica. Temos um segundo porto, que é São Sebastião, e estamos preparando uma PPP, Parceria Pública Privada, ligando São José dos Campos, Paraibuna, Caraguatatuba, o contorno de Caraguá e os túneis de acesso a São Sebastião, então vai melhorar muito o acesso também ao Porto de Santos, ao Pré-sal, a maior unidade de tratamento de gás do Brasil vai ser Caraguatatuba, e o turismo, a região do litoral norte com a duplicação da Tamoios. Não é uma obra simples, porque até o alto da Serra é só duplicar, mas a descida da Serra vai ter que ser uma nova auto-estrada, como foi feita a Imigrantes, uma nova rodovia pra chegar ao litoral.

Estive sábado em Votuporanga, iniciamos, esperamos entregar em 18 meses a duplicação da Euclides da Cunha, está duplicada de Rio Preto até Mirassol e nós vamos até a divisa com Mato Grosso do Sul, Aparecida do Taboado, são 190 Km, 26 km pronto e 164 km vão ser construídos de Mirassol até Santa Fé do Sul, até a ponte com a divisa com Mato Grosso do Sul. Vai ser a segunda rodovia totalmente duplicada até a divisa de São Paulo, só tínhamos a Anhanguera até a divisa, agora também a Euclides da Cunha, enfim, é um conjunto de investimentos, infraestrutura e logística. A Hidrovia Tietê-Paraná, estive com a presidente Dilma a questão de 20 dias e acertamos um grande investimento para a gente poder integrar melhor os modais de transporte, como há um grande investimento hoje no chamado Rede Paulista de Dutos. Nós exportamos todo álcool de caminhão, tudo vai de caminhão para o porto de Santos, e essa rede de dutos, Rede Paulista de Dutos, Petrobras, iniciativa privada, apoio do Governo, nós vamos colocar o álcool dentro dos navios em Santos sem precisar de um caminhão, tudo por uma rede de dutos e também integrada com a hidrovia e a ferrovia, o transporte de carga, que está crescendo, era 8% há 15 anos atrás, hoje é 24% no porto de Santos, ele vem crescendo significativamente. Aliás, um dado que passa às vezes despercebido, o que existe de transporte de passageiro no Brasil, metro-ferroviário: metrô e trem, 30% do número de passageiros está no Brasil inteiro: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Recife, interior do Brasil, tudo junto, 70% só metrô e CPTM. Nós estamos transportando, hoje inauguramos mais uma estação, a estação Butantã, a terceira estação, mês que vem, maio, em 40 dias vamos entregar a estação Pinheiros, em junho integra o trem, linha nova, no segundo semestre estação República e Luz e já licitando mais cinco estações para fechar toda a Linha 4. E amanhã abre a Linha 5 do Metrô, a decisão judicial, porque há uma disputa na questão licitatória e esperamos resolver em 30 dias. Nós transportamos hoje 2,4 bilhões de passageiros por dia de trem e 3,7; 3,8 milhões de metrô, dá mais de seis milhões de passageiros por dia. Então, um grande esforço na questão de infraestrutura e logística. Temos 31 aeroportos estaduais que vão receber grandes investimentos e estamos estudando um modelo de concessão em algumas. E preocupados com os aeroportos federais: Cumbica, superlotado, precisa fazer ao menos o terceiro terminal; Viracopos, eu, na campanha eleitoral, vinha vindo de Ribeirão Preto para Campinas, chegamos em cima de Campinas, aquele céu de brigadeiro, nove da noite, o piloto falou: “Ó, não tem como descer”. “O que houve?” “Não, não tem onde parar o avião”. Então não tinha como descer porque não tinha estacionamento. Aí eu falei: “negocia lá que a gente desce, o avião vai embora, depois nós vamos de carro”. Aí depois de 20 minutos no ar autorizaram descer, nós saímos do avião, o avião decolou, não tem lugar para parar, não tem estacionamento. A questão aeroportuária, independente de Copa do Mundo, é extremamente grave. O argumento é que faltava licença ambiental, nós entregamos a licença ambiental em 20 dias, já se passaram três meses, não aconteceu absolutamente nada. No caso de Viracopos precisa ser construída a segunda pista e o segundo terminal, no caso de Cumbica o terceiro terminal, e se estudar a médio prazo um novo aeroporto privado em uma região metropolitana.

O modal que mais cresce hoje é aeroviário. O Aeroporto Leite Lopes, de Ribeirão Preto, cresceu mais de 30% o número de passageiros em um ano. Aliás, no passado se dizia o seguinte: uma cidade para crescer tinha que estar à beira mar, o primeiro município brasileiro: São Vicente, Santos, Salvador, Rio de Janeiro, tudo na beira da praia. Depois, na beira dos rios, entrada, bandeiras, São Paulo, Tietê, Piratininga, que é do Tamanduateí, enfim. Depois trem, ferrovia, um fator importante, depois as auto-estradas, as Highways: Castelo, Bandeirantes, Dutra. Hoje é aerovia para crescer, não é por acaso, primeira cidade depois da capital? Guarulhos, a maior cidade depois de São Paulo, aeroporto. A outra, Campinas, aeroporto, então, a questão das aerovias no mundo moderno ela é central, é o que chamo de aerotrópolis, as cidades que os aeroportos acabam implementando e potencializando. Aliás, as cidades que vão sediar a Copa do Mundo, sediar as seleções da Copa, são 80 municípios selecionados, precisa ter, óbvio: hotelaria, hospedagem, precisa ter um parque esportivo e precisa estar próximo de aeroporto. O aeroporto passou a ser uma questão relevante, ainda mais em um país continental como é o Brasil e nós estamos fazendo um esforço grande junto ao Governo Federal para resolver. Nesse sentido nós apoiamos o TAV, que é o trem de alta velocidade, sempre na linha de integração de modais, porque une Campinas-Viracopos com São Paulo-Guarulhos, aeroporto, com São José dos Campos, Rio de Janeiro, o Galeão e a cidade do Rio de Janeiro e certamente por Paraná em Volta Redonda, enfim. É um instrumento de integração de modais também importante.

Eu queria destacar os recursos humanos, nós temos uma rede de 5,5 milhões de alunos no Estado de São Paulo, o Uruguai tem 3,5 milhões de pessoas, habitantes, nós temos 5,5 milhões de alunos só o estado, a outra rede é de prefeituras, que é o ensino fundamental, que passou agora para nove anos, estamos caminhando para escola de tempo integral, e o ensino médio, que nós queremos integrar com as ETECs, com o ensino técnico. Destacar aqui o excelente trabalho do SENAC, como também o do SESC na área cultural e o SENAC na área de formação profissional. E um dia desses me ligou Abram Szajman, estava lá em Águas de São Pedro no hotel e caiu uma ponte, aliás, em 24 horas nós fomos lá a Águas de São Pedro e já… Aí foram duas pontes, uma de emergência para o Carnaval e para atender o turismo e a outra grande ponte que está sendo refeita, a Ponte Abram Szajman, 58 metros de vão livre, uma obra… E não cai mais, mas nem… Aliás, uma cidade maravilhosa, Águas de São Pedro é a melhor expectativa de vida média de São Paulo. Uma vez eu fui lá e o prefeito falou que lá a expectativa de vida média, São Paulo é 74, 75 anos e lá é mais de 80, então eu falei: “então eu vou mudar para cá”. Não, tem que nascer aqui, né? Mas, depois… Nós estamos fazendo uma forte ampliação de ETEC e FATEC e das universidades, especialmente das engenharias e criamos um programa novo chamado Via Rápida, porque o desemprego está ligado à baixa escolaridade, ou seja, o desempregado é aquele que não conseguiu estudar muito. Então o Via Rápida são cursos de 80 horas, 100 horas, 200 horas, cursos rápidos, onde a gente já apresenta a ele o EJA. Olha, você que não pode tirar o diploma do ensino fundamental, venha fazer o EJA. Você que não pode tirar o diploma do ensino médio, venha fazer o EJA, enfim, um grande esforço na questão da qualificação profissional.

Na saúde estamos ampliado os AMEs, a Rede Lucy Montoro de reabilitação, de fisiatria, fisioterapia, os hospitais dentro uma visão demográfica, porque no passado se morria de moléstia infecciosa, Campos de Jordão tinha 18 sanatórios, porque não tinha antibiótico, então a pessoa tinha que ir para um lugar frio, alto para o bacilo de Koch não se proliferar, hoje acabou isso. No Brasil se morria de gripe, a gripe espanhola matou em 1918, 300 mil habitantes, inclusive o presidente da República, o Rodrigues Alves morreu de gripe espanhola entre a eleição e a posse do segundo mandato. O antibiótico mudou a medicina, o que não aconteceu em mil anos aconteceu nos últimos 60 anos. Então, a expectativa de vida no mundo disparou, aí duas coisas ocorreram: no mundo moderno as três grandes causas de mortalidade é coração, câncer e acidente, e aí entra a questão da segurança pública, além da questão das estradas, motocicletas e automóveis, porque muito jovem não morre de doença, mas morrem de causa externa, especialmente os acidentes. Claro que a gente não tem, nem estamos satisfeitos com a questão da segurança, mas para se ter uma ideia dos problemas do Brasil em matéria de segurança, São Paulo tem dez homicídios por 100 mil habitantes, 10,4. A Organização Mundial de Saúde diz que acima de dez é epidemia de homicídios, nós temos dez por 100 mil habitantes. O Brasil é 25, a maioria das capitais, especialmente no nordeste, são 50, 60, 70, 80, chega a ter mais de 100 homicídios por 100 mil habitantes, e nós temos 10,4 e a meta é baixar de um dígito e reduzir mais fortemente. Então, para isso polícia na rua para fazer policiamento ostensivo e preventivo. Ontem, aliás, sexta feira, tivemos a formatura de mais 2.332 policiais militares, nós vamos ter até o fim do ano cinco mil policiais a mais. A canção da Polícia Militar é dos 130 de 31 é a canção de Guilherme de Almeida, os 130 de 31, eram 130 policiais em 1831, hoje, 180 anos depois nós estamos com 100 mil policiais militares, fora civis, que são 36 mil e quatro mil Polícia Cientifica. É o triplo da Marinha, o dobro da Aeronáutica, quase o tamanho do Exército. Nós vamos ter mais cinco mil policiais militares e a Polícia Civil vamos liberar 1.349 policiais que estavam no DETRAN, 1.349 policiais civis, delegados, investigadores, escrivães, libera tudo, o DETRAN já passou para o Poupatempo, para a Secretaria de Gestão e em 90 dias todo mundo está devolvido à Segurança Pública para cumprir a sua tarefa de Polícia Investigativa e Polícia Judiciária, então vai dar um bom reforço no interior e também na capital.

Enfim, São Paulo recuperou a sua capacidade de investimento, além de responsabilidade fiscal, diz que a dívida do estado não pode passar duas vezes a receita corrente líquida, então imaginamos que a receita é 100 milhões, a dívida não pode ser maior que 200. Era 2,28 quando eu assumi, fomos reduzindo, reduzindo, reduzindo, entreguei com 1,8, aí o Serra pôde fazer financiamentos: BID, Banco Mundial, JICA, Japonês, BNDES, hoje está em 1,5. Impressionante como o estado se recuperou sob o ponto de vista financeiro, quer dizer, a relação dívida sobre receita é a menor da história, é 1,5, o que vai possibilitar novos financiamentos internacionais para grandes obras, obras importantes. Vamos recuperar ferrovia levando trem para Guarulhos, o Expresso Guarulhos, independente do TAV, que é só aeroporto. Estamos estudando trens regionais: Jundiaí, Sorocaba, enfim, vários estudos, até mesmo Baixada Santista. Aqui em São Paulo, a Linha 4 do Metrô o ano que vem está pronta, são 11 estações e pretendemos pela primeira vez sair da capital, chegar em Taboão da Serra, então serão 12 estações na Linha 4, que é a Linha Amarela. Aliás, vai ser inaugurada na segunda etapa a estação Morumbi-São Paulo e ela vai servir não só para os são paulinos, mas… Quando o Laudo Natel me procurou, Abram Szajman, pedindo para denominar a estação de Morumbi-São Paulo, eu falei: “governador, o pedido do senhor é uma ordem, só tem um detalhe, primeiro o metrô precisa chegar na Vila Belmiro, né?” Mas a Estação Morumbi-São Paulo está quase pronta, aliás, vai ser incluída na Linha Amarela do Metrô, Linha 4, e fica pronto antes da Copa do Mundo, embora o estádio da Copa mudou para a zona leste, mas a Linha 17 Ouro do Metrô será feita independente da Copa do Mundo, ela vai ligar Jabaquara, vai ligar norte-sul, o Metrô, com o Aeroporto de Congonhas, passando pelo Morumbi, estádio, e Linha 4 do Metrô. Então nós vamos ter os três aeroportos ligados com metrô e trem: Congonhas com a Linha 17, Viracopos e Guarulhos com o TAV, que cuja licitação o Governo Federal publica agora em abril, e eu, e São Paulo vai ajudar, porque nós temos que investir no transporte coletivo e de qualidade, não dá mais para pensar só no transporte individual. A cidade de São Paulo está com sete milhões de veículos, sete milhões de veículos. Qualquer lugar do mundo os estacionamentos dos aeroportos são pequenos, porque todo mundo vai para o aeroporto ou de trem ou de metrô. Esse meu filho que mora no México, eu fui levá-lo em Cumbica e me perdi no estacionamento, não achava o carro, aquilo é um mar, né? Então a ideia é essa integração de modais, quer dizer, você ter uma boa integração. Mas enfim, nós queremos é agradecer, dizer que queremos ter uma boa parceria com a Federação do Comércio, vocês que estão presentes no estado inteiro vão detectando aí as deficiências, as necessidades, e na medida do possível faremos um grande esforço para ser parceiro. Hoje eu dizia, Abram Szajman, que nós temos com os empreendedores uma grande identidade: porque o povo de São Paulo não idolatra governo, ele reconhece e aplaude quem trabalha e quem empreende, isso é que gera emprego, riqueza, por isso que São Paulo que era um estado desimportante, pequenininho, pouca importância há um século e meio atrás, se tornou um estado com tamanho quase de país, né? Essa pujança econômica que é São Paulo na expressão de crescimento muito forte, fruto dessa valorização do trabalho, do reconhecimento, de ser parceiro de quem investe, de quem empreende e gera riqueza e promove o desenvolvimento do estado.

Muito obrigado.