Alckmin discursa em início de obras de duplicação da Euclides da Cunha

Geraldo Alckmin: Uma palavra breve, mas é da alegria. Estamos começando aqui uma obra importante, são 191 quilômetros. É a maior obra da história do DER aqui da região, a […]

dom, 27/03/2011 - 7h00 | Do Portal do Governo

Geraldo Alckmin: Uma palavra breve, mas é da alegria. Estamos começando aqui uma obra importante, são 191 quilômetros. É a maior obra da história do DER aqui da região, a segunda ligação duplicada do estado de São Paulo estadual. Nós só tínhamos uma, que era a Anhanguera, duplicada até a divisa. Essa vai ser a segunda duplicada até a divisa, que é a Euclides da Cunha. Temos… Essa obra nós queremos antecipar. Cadê o Saulo? O Saulo está autorizado, são oito lotes aqui, oito consórcios, os oito estão aqui presentes. O prazo é de 24 meses, mas nós queremos pressa, queremos entregar rápido, então eles têm que correr. Terão… Não vamos segurar recurso. Pelo contrário, queremos antecipar, então é aproveitar esses meses agora que não chove. Aproveitar. Eu aprendi com o meu pai que só chove mês com r, né, então para de chover em abril e só volta em setembro. Então, ganhar tempo e à medida que vai ficando pronto, daqui a seis meses já tem um pedaço pronto, já entrega. Daqui a oito meses, vai, vamos entregando, vai ficando pronto, vai entregando. Obra bem feita, são 43 obras de arte, os 26 quilômetros que já foram duplicados, um período um pedaço do tempo do Mário Covas, no meu tempo, nós vamos recuperar também, são 775 milhões de reais. O grande, a grande obra é no eixo aqui da Euclides da Cunha, a SP-320, mas temos aqui em Votuporanga, acabamos de passar por ela, a Rodovia Péricles Belini, nós vamos recuperar, vamos duplicar um, quase dois quilômetros SP-461 e em Fernandópolis a Percy Semeghini, nós vamos duplicar. Aliás, 3,6 quilômetros aqui na Belini e 2 quilômetros praticamente em Fernandópolis, na Percy Semeghini, também estão incluídas no pacote. Temos aqui também praticamente 100 obras de vicinais e vamos tentar entregar tudo até o meio do ano que vem, no máximo no comecinho. São 121 milhões de reais, praticamente 100 obras de estradas vicinais, vamos tentar acelerar aqui ao máximo e eu não tenho dúvida de que esse será um dos melhores investimentos do estado.

Segurança, aqui foi destacado… Esse ano, ele fala junho, não é do ano que vem, é esse ano. Aqui foi destacado a questão dos acidentes porque têm muitas cidades, cidades com grande crescimento econômico, universidade. O aluno tem que estudar na cidade vizinha, trabalhar, namorar, enfim, e nós queremos que as famílias, os trabalhadores, as trabalhadoras tenham uma viagem numa auto-estrada. Não será pedagiada porque vai ser feito com dinheiro do governo, o governo que vai, que vai fazer. É investimento, investimento inteirinho do governo e desenvolvimento. Vai atrair muita empresa aqui pra região. Vai ser o cartão de visita, vai ao caminho do desenvolvimento, né? Ligando São Paulo ao Centro-Oeste brasileiro. Então uma grande obra, é fruto de um trabalho coletivo, né, que começou lá trás e veio sendo feito.

Eu quero aqui agradecer os nossos deputados, cadê o Bolçone? Bolçone, dá um passinho aqui; o Orlando Bolçone, que é deputado estadual, nos ajuda na Assembleia Legislativa; agradecer o Itamar Borges, que também representa aqui a região; agradecer ao Carlão Pignatari, que foi um grande prefeito aqui de Votuporanga; agradecer aos nossos deputados federais: Vaz de Lima, grande representante nosso em Brasília, na Câmera Federal, abraçar o Vaz de Lima, agradecer todo o seu empenho; agradecer ao Rodrigo Garcia, deputado federal, agradecer também as suas palavras; agradecer o doutor Eleuses Paiva, cadê o Eleuses? Doutor Eleuses, grande médico, representante também aqui da região; agradecer o Edinho Araujo, o Edinho eu fui duas vezes colega do Edinho na [ininteligível], prefeito de Santa Fé do Sul, quando eu era prefeito em Pindamonhangaba e depois fomos deputados juntos. Aliás, junto com o Aloysio. O Aloysio era o líder e nós éramos os vice-líderes lá, nós éramos do baixo clero, né, Edinho? Agradecer aqui o deputado Edinho Araujo, os deputados aqui também da região que são nossos secretários: o Emanuel, o Emanuel é… A cidade do Emanuel?

Orador não identificado: Américo de Campos.

Geraldo Alckmin: Américo de Campos. Deputado federal, que é de Américo de Campos, nasceu em Valentim Gentil… Nasceu em Valentim Gentil, aí! Grande secretário do Planejamento. O Júlio Semeghini, que é um lutador aqui pela, pela região, deputado federal. E olha, uma revelação porque, eu estava imaginado: ‘Bom, até o fim do ano, a gente muda o DETRAN, tira da Segurança Pública e passa para Gestão’. Passou a semana passada, impressionante a rapidez com que está fazendo as coisas. Isso vai liberar, isso vai liberar 1.349 policiais civis, delegados, investigadores e escrivães para a Segurança Pública. Aliás, deixa desfazer aqui um equívoco: um dia desses saiu na imprensa de que o governo iria fechar delegacias com cidades com menos de 5.000 habitantes. Nenhuma vai ser fechada, nenhuma, nenhuma. As delegacias vão ser mantidas, os escrivães, os investigadores. Apenas hoje não têm um delegado titular em cada cidade menor porque também não tem um juiz de direito, não tem um promotor público, então um delegado responde por duas cidades, não há nenhuma… Não vai ser fechado nada, nada, nada. Pelo contrario, nós estamos autorizando abrir concurso, como já é hoje, exatamente. Nós estamos abrindo concurso pra mais 140 delegados e já está em contratação investigador e escrivão. E uma boa notícia aqui para os municípios menores da região: essa semana, aliás, ontem, nós formamos 2.332 soldados, 80 estão vindo aqui pra região. A maior parte ficará na região metropolitana, que é mais grave, mas no meio do ano, agora, no segundo semestre, nós vamos formar mais 2.150 policiais. Então hoje, cidade pequena, quantos soldados têm? Quantos PMs têm num município menor? 8, 7, 6… Nós fizemos um estudo, Aloysio, nenhuma cidade de São Paulo terá menos de 11 policiais militares, 11. Então isso, nós estamos imaginado no comecinho do segundo semestre, quando entram os outros 2 mil. Então esses que entraram ontem, 2.332, nós vamos preencher Claros, no interior, e região metropolitana, 80 pra cá. A do meio do ano é mais para o interior e mais para as cidades menores terem no mínimo 11 policiais. Mas nós estávamos brincando na viagem aqui, o Júlio, eu falei: ‘Júlio é o seguinte: o dinheiro está meio curto’. O Aloysio, que é o gozador, que falou: ‘O dinheiro está meio curto’. Então, nós vamos fazer em duas fases: a primeira fase, os primeiros, um ano e meio, vai de Mirassol, de Bálsamo até Votuporanga, aí se Deus quiser, daqui a dois anos, o recurso está um pouco melhor, aí faz de Votuporanga até Santa Fé. Aí o Júlio começou a tossir, começou a tossir dentro do avião, né? Não, imagina. Aliás, é o seguinte, um jornalista me perguntou: ‘Tem alguma prioridade?’ Eu falei: ‘Não, a prioridade são os oito lotes, vamos tocar os oito simultaneamente’.

Eu queria agradecer ao Aloysio Nunes que deu o início a toda essa bela caminhada e agradecer ao seu emprenho, inclusive no Senado Federal, defendendo o emprego no Brasil, porque inventaram uma guerra fiscal de importado. Você sempre que estimula importação, você está tirando emprego do país. A fábrica brasileira deixa de vender porque está comprando lá de fora. Então, criou uma guerra de importados. Olha, importe aqui, por Santa Catarina, Espírito Santo, Recife, que não paga imposto. Não é possível isso. Então o Senado, através de uma resolução está reduzindo a alíquota interestadual para 0% ou 4%, 4% é o melhor e aí acaba com guerra dos importados, vai ser mais emprego no Brasil. Agradecer ao Aloysio. Agradecer, agradecer ao Serra e ao Goldman que deram o início, o start a todos esses investimentos que nós estamos agora dando continuidade. E dizer aqui pro, cadê o Júnior? Pro Júnior, nós temos aqui uma vicinal ligando Valentim Gentil até Votuporanga. Então, cinco quilômetros que estão sendo recuperados em Valentim Gentil e faltava três quilômetros no trecho de Votuporanga. Então, pra ganhar tempo, a gente faz um aditivo no mesmo contrato, Saulo, e já termina os oito, os oito quilômetros aqui da região. Mas, nós queremos dizer da alegria de caminhar.

O Papa Paulo VI dizia que o desenvolvimento é o novo nome da paz. Onde não há desenvolvimento não há paz verdadeira, né, porque não tem oportunidade para as pessoas. Por que uma pessoa muda para uma cidade? Trabalho, emprego. Por que uma pessoa muda de uma cidade? Trabalho, emprego. Então, a melhor maneira da gente fortalecer os municípios, descentralizar o desenvolvimento, né, ter um desenvolvimento mais homogêneo e um deles é infraestrutura e? Logística. A região vai ter a melhor infraestrutura e logística, a Euclides da Cunha duplicada, as vicinais da região, a ferrovia aqui na região e a Ponte Rodoferroviária, e nós vamos fazer um grande investimento na Hidrovia Tietê-Paraná, grande investimento no modal hidroviário também, inclusive, também estamos bolando algumas parcerias com o governo federal. E estamos atentos à questão da competitividade. Então, problema de guerra fiscal, procure a nossa agência de investimento, Investe São Paulo, lá em São Paulo, que nós estamos atentos à questão fiscal pra não perder nenhum investimento em São Paulo, liderar o crescimento brasileiro. São Paulo vai bem, ajuda o Brasil. O Brasil vai bem, ajuda também São Paulo. Mas deixar um grande abraço e dizer que nós esperamos o mais rápido possível estarmos voltando aqui à região pra gente estar entregando esse conjunto de obras, e especialmente essa obra que vai salvar muitas vidas, criar muitos empregos, oportunidades, desenvolvimento, paz social na região.

Parabéns a todos!