Exposição “Água, Epifania da Criação” celebra Dia Mundial da Água

Mostra é fruto da parceria entre a Sabesp e o Acervo dos Palácios e fica em cartaz até 21 de abril na sede do governo, com entrada gratuita

seg, 25/03/2019 - 18h27 | Do Portal do Governo

Desde a última sexta-feira (22), o Palácio dos Bandeirantes recebe a exposição “Água – Epifania da criação”, com 20 imagens temáticas do fotógrafo Valdir Cruz que retratam a paisagem brasileira e sua fonte mais vital.

A mostra é fruto da parceria entre a Sabesp e o Acervo dos Palácios e sua inauguração marcou as comemorações do Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março.

As obras ficarão expostas até 21 de abril na sede do governo, com entrada gratuita de terça a domingo, das 10h às 16h, e participarão de exposições no Palácio Boa Vista e em outras instituições culturais.

As fotografias integram as séries “O caminho das Águas”, “Guarapuava” e “Bonito”, produzidas entre 2002 e 2011. A impressão de desdobramentos da paisagem no instante e na superfície nos leva para fora da fotografia, percebendo a força e o volume da água pelo reflexo do mundo visível.

Sobre o artista

Valdir Cruz nasceu em Guarapuava, no sul do Paraná, em 1954. Fotografou celebridades mundiais e culturas populares até que, em 1994, interessou-se pelos índios da Amazônia, originando o projeto “Faces da Amazônia”, um retrato realista dos povos indígenas da região.

A partir daí, desenvolve o “Faces da Floresta”, projeto que visa documentar a vida dos povos indígenas do norte da Amazônia e que lhe rendeu, em 1996, uma bolsa da Fundação Guggenheim de Nova York, onde passou a residir.

Nas suas vindas ao Brasil, Cruz aproveita para fotografar um pouco da sua terra natal, desenvolvendo projetos paralelos, como as obras que serão expostas no Palácio dos Bandeirantes.
Mais informações em http://www.valdircruz.com/the-artist.html.

Sobre o Acervo

O Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo apresenta um panorama eclético, tanto do ponto de vista da diversidade de tipologias quanto de escolas artísticas e estilos que representam os períodos barroco, rococó, neoclássico, art nouveau e moderno.

Cerca de 3.500 peças, entre mobiliário, louçaria, prataria, tapeçaria, equipamentos domésticos e obras de arte, de distintos materiais e procedências, convivem nesses espaços. Provenientes de diversas regiões do Brasil e do mundo, as coleções traduzem a memória social das ambientações das casas brasileiras e do colecionismo das primeiras décadas do século 20.