Especialistas recomendam Pilates para a população idosa

Modalidade de atividade física de baixo impacto que trabalha todos os músculos do corpo traz uma série de benefícios para a saúde

seg, 22/04/2019 - 19h37 | Do Portal do Governo

Com o passar dos anos, o corpo tende a ir mudando. O envelhecimento nos deixa mais frágeis e sujeitos à diversas patologias, além de facilitar quedas com a dificuldade de equilíbrio e perda da massa muscular e óssea. Por isso, é muito importante praticar atividades físicas e ter uma boa alimentação durante essa fase.

Criado na Primeira Guerra Mundial, o Pilates se destaca como uma atividade física que atende as necessidades dos idosos. Os exercícios que podem ser feitos no solo ou em equipamentos apropriados têm o objetivo de trabalhar todos os músculos do corpo, trazendo uma série de benefícios para a saúde e para o dia a dia de quem o pratica.

Para a fisoterapeuta Maria Simone Barreto, o Pilates é adequado para os idosos por ser uma atividade de baixo impacto, que não oferece riscos à saúde.

“Segundo a OMS, idosos fisicamente ativos têm a menor prevalência de depressão se comparado a idosos que não praticam atividade física. A autoestima está diretamente ligada a isso. Idosos depressivos têm a autoestima baixa e o Pilates pode ajudar na independência funcional, possibilitando que ele faça suas atividades diárias com autonomia”.

O aposentado João Takahara, de 78 anos, conta que pratica Pilates há 2 anos e percebe muita diferença. “Estou sempre disposto e minha dor na coluna melhorou muito. No começo foi mais difícil, agora não vivo sem”, conta.

Já a fisioterapeuta Keite Mendes explica que é possível melhorar a vida dos idosos: “Melhora a qualidade de vida de uma forma geral, além da locomoção, equilíbrio, humor, além de fortalecimento muscular e alongamento.”

Ter hábitos saudáveis que comecem desde cedo garantem um envelhecimento adequado. “Ter uma alimentação saudável, ter hábitos de atividade física regular e tomar um litro e meio de água todos os dias são boas dicas. Cuidar muito bem da prevenção das suas possíveis doenças baseado no estudo do histórico familiar também fazem a diferença”, explica o geriatra Francisco Souza do Carmo.