A Secretaria Estadual da Educação lançou na segunda-feira (19), em parceria com o Ministério Público de São Paulo, o concurso de música “Vozes pela Igualdade de Gênero” que visa estimular o debate sobre a violência e respeito à diversidade de gêneros entre os jovens e adolescentes.
A quarta edição do concurso tem como tema “A cor da minha pele dá poder à minha voz!” Podem participar alunos e alunas das escolas estaduais matriculadas no Ensino Médio ou nos cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Serão aceitas letras e músicas inéditas em qualquer estilo musical, compostas em língua portuguesa e respeitando o tema. As inscrições poderão ser individuais ou em grupos de até cinco pessoas.
A música vencedora será gravada em estúdio profissional. As dez composições finalistas, na fase estadual, receberão certificados de finalistas.
Para participar, cada escola deverá formar uma comissão multidisciplinar que será responsável pela avaliação e seleção de até cinco músicas inscritas. A escola deverá organizar uma votação para escolher a melhor canção, que será encaminhada à Diretoria de Ensino correspondente.
Na segunda fase, haverá a escolha da Diretoria de Ensino, que faz a avaliação e seleção das músicas recebidas das escolas. Na última etapa, ocorrerá a escolha das dez melhores composições musicais feitas pela comissão julgadora formada por representantes do Ministério Público, da Secretaria da Educação e da área musical.
No mês de novembro, as dez canções finalistas ficarão disponíveis para votação popular online. A música com o maior número de votos será a vencedora.
Confira os vencedores dos anos anteriores:
1ª edição – 2016 – 10 Anos da Lei Maria da Penha
Música vencedora: Primeiro Passo
Aluno: Nathan Pereira da Silva, da capital paulista
2ª edição – 2017 – #respeitaasdiferenças
Música vencedora: Amar sem olhar a quem
Aluno: Elian Flores, de Fernandópolis
3ª edição – 2018 – Em Todos os Lugares, em Pé de Igualdade
Música vencedora: O Hino das Mulheres
Alunas: Giovana Padovan, Gabriela Padovan, Mariana Freitas, Karen Lopes e Maria Chayanne, de Bauru
