Ecopatas.sp arrecada mais de 9 toneladas de tampinhas plásticas

Criada por funcionárias da Sabesp, ONG vende material para reciclagem e usa dinheiro para castrar animais abandonados

ter, 17/09/2019 - 11h14 | Do Portal do Governo

Com um ano de existência, a Ecopatas.sp, ONG criada por voluntárias da Sabesp, comemora a arrecadação de mais de 9 toneladas de tampinhas plásticas e lacres de alumínio. O material é vendido para reciclagem e o dinheiro arrecadado é usado para custear a castração de animais abandonados.

A ideia surgiu em Florianópolis, onde Lúcia Maria Campos Fragoso, bióloga da Sabesp, conheceu o projeto semelhante. Tempos depois, com a ajuda de mais três pessoas, entre elas Magali Bittencourt, funcionária da Sabesp, a bióloga fundou a versão paulista da iniciativa em agosto de 2018. Para saber mais sobre o projeto e sobre como ajudar, acesse a página da Ecopatas.sp no Facebook.

“Vejo como urgente e necessário que os animais não sejam mais tratados como invisíveis, principalmente quando estão em sofrimento, nas ruas ou esquecidos nos quintais de ‘donos’ irresponsáveis. A meu ver a castração é a única forma eficaz de diminuir o sofrimento de tantos animais de rua e a arrecadação de tampinhas para reciclagem tem nos dado a certeza de que é possível mudar o quadro degradante que vivemos”, afirmou Fragoso ao site da Sabesp.

O projeto envolve 50 voluntários (que fazem a triagem das tampinhas) e 95 pontos comerciais e de ensino por São Paulo, de onde são coletados o material. Até o início de setembro deste ano, foram entregues para reciclagem 9.476 kg de tampinhas plásticas e, como resultado, 216 animais, entre gatos e cachorros, foram castrados. O projeto conta com apoio de 14 clínicas veterinárias, parceiras na realização das castrações.

Magali também tem a paixão pelos animais e pelo meio ambiente e conta que participar da Ecopatas foi um grande privilégio. “A possibilidade de unir duas grandes paixões: a conservação do meio ambiente e a defesa dos animais em situação de rua. Foi uma grande e grata surpresa ver quantas pessoas estão dispostas a colaborar com essa causa e como o movimento, que começou de uma forma bem modesta, já atingiu tamanha projeção”, reforça Magali.