Doações de cabelo ajudam a mudar vidas de pacientes com câncer

Também é possível doar perucas sintéticas e lenços, utilizados para devolver a alegria à mulheres que estão em tratamento quimioterápico

qua, 02/01/2019 - 8h22 | Do Portal do Governo

Um momento delicado para as mulheres que estão passando pelo tratamento quimioterápico é a perda de cabelo. No entanto, ele pode ser aliviado com um simples gesto: a doação de cabelo.

O Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) e o Hospital Pérola Byington, unidades ligadas a Secretaria de Estado da Saúde na capital, recebem de segunda a sexta-feira doações de cabelo que serão transformados em perucas para mulheres vítimas de câncer.

O projeto pretende ajudar mulheres que, em decorrência do tratamento quimioterápico, acabam perdendo os cabelos. Ao se verem carecas, algumas delas perdem a autoestima, que pode ser recuperada através da utilização de perucas.

Em ambos os hospitais, são aceitos todos os tipos de cabelos que podem ser entregues pessoalmente ou via Correios (endereços abaixo). É importante avisar seu cabeleireiro na hora do corte que, para doação e um melhor aproveitamento do cabelo, ele que deve ter, no mínimo, 20 cm de comprimento medido a partir do elástico.

Depois de confeccionadas, as perucas são distribuídas gratuitamente às pacientes. Além dos cabelos, também são aceitas doações de perucas sintéticas e lenços, todos utilizados para devolver a alegria de muitas mulheres que estão na luta contra o câncer.

Pérola Byington

No Hospital Pérola Byington existe o espaço “Cantinho da Rapunzel”, dedicado a oficinas de perucas, com profissionais treinados para a coleta de cabelos e confecção de perucas.

Carmelina Amadei, coordenadora do núcleo de humanização, afirma que esse espaço é adequado para atender a todos. “Queremos oferecer conforto e estrutura para que as mulheres terem essa autoestima melhorada durante o período de tratamento do câncer aqui no hospital”, diz.

Uma das beneficiadas, Ivone Rampini falou sobre a importância do trabalho na vida das pacientes. “Me fez muito bem receber esse presente, sou uma nova mulher. Cheguei aqui chorando, deprimida, e depois que coloquei a peruca, me sinto outra pessoa”, revela.