Dinos do Brasil no Catavento faz uma viagem à pré-história do país

Sala de realidade virtual leva visitantes a uma experiência interativa pelo território brasileiro na era mesozoica

dom, 19/03/2017 - 9h19 | Do Portal do Governo

Em fevereiro, o Museu Catavento, localizado no Palácio das Indústrias, prédio tombado como patrimônio histórico estadual e municipal, ganhou uma novidade que vem encantando os visitantes: a nova sala Dinos do Brasil.

Desenvolvida com tecnologia de realidade virtual em altíssima qualidade, o ambiente proporciona aos visitantes uma experiência imersiva e interativa pelo território brasileiro na era mesozoica – entre 250 milhões e 65 milhões de anos atrás – com auxílio de óculos de realidade virtual.

A sala possui 100m² e ficará na seção Vida do Museu, com sete sessões diárias de 40 minutos de duração com capacidade para 25 pessoas. A bordo de uma cápsula do tempo e óculos 3D, o público faz uma viagem guiada pelas paisagens primitivas do Brasil, de norte a sul, nos períodos Triássico e Cretáceo.

Uberabatitan, Abelissauro, Unaissauro e Saturnália são algumas das espécies de dinossauros brasileiros que irão interagir com os visitantes, junto a outros animais pré-históricos, em meio a um passeio por florestas, desertos e áreas vulcânicas que, à época, faziam parte do relevo do território nacional.

A experiência multissensorial, que estimula visão, audição e senso de direção, é destinada não somente às crianças, frequentadoras assíduas do museu, mas também os adultos que apreciam história, tecnologia e games.

Desenvolvida pela startup brasileira VR Monkey, o projeto contou com a consultoria do Prof. Dr. Luiz Anelli, do Instituto de Geociências da USP, com o apoio da FAPESP por meio do PIPE. Já a reconstrução dos dinossauros foi feita pelo paleoartista Rodolfo Nogueira.

É o primeiro projeto de realidade virtual financiado pela Lei Rouanet. Ao custo de R$ 720 mil, o projeto foi selecionado em 2016 pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).

Os ambientes foram recriados digitalmente, além dos próprios animais. Também há simulação de como caminhavam, os sons que produziam e alguns comportamentos que apresentavam, como o de predação e “furto” de ovos.