CPTM tem central de Achados e Perdidos na Barra Funda

Linhas 12-Safira e 9-Esmeralda lideram ranking de objetos perdidos. São muitos documentos e itens inusitados, como pia de lavar louça

sex, 27/01/2017 - 13h39 | Do Portal do Governo

Quem nunca esqueceu algum objeto no parque, no clube, na escola ou até mesmo nas estações ou trens da CPTM? Em 2016, a Central de Achados e Perdidos, na Estação Palmeiras-Barra Funda, contabilizou mais de 72 mil itens esquecidos. Essa foi a somatória dos itens das seis linhas de trens da empresa.

A curiosidade aparece quando se analisa o local onde os objetos foram esquecidos. Mais de 20% do total veio da Linha 12-Safira, a menos movimentada dentre elas. Foram 15.559 objetos perdidos nessa linha, que transporta 250 mil passageiros por dia.

Já a Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú), a segunda mais movimentada, também ocupou a mesma posição no ranking com 13.723 itens. Em terceiro lugar, veio a Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi), com 13.112 artigos perdidos.

E quem diria: a linha mais movimentada da CPTM ficou fora desse pódio. Ao que parece, os 700 mil usuários da Linha 11-Coral (Luz – Estudantes) não são tão distraídos. De lá vieram 11.700 peças registradas pela Central de Achados e Perdidos.

Na sequência, figuram a Linha 7-Rubi (Luz – Jundiaí) com 10.916 artigos computados e a Linha 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra), com 7.568 itens esquecidos.

Devolução

Dos 72.578 artigos recolhidos no ano passado, 27.297 voltaram para seus donos, o equivalente a uma taxa de 38% de recuperação. Desse total, 6.650 foram devoluções espontâneas, quando o proprietário procura a CPTM. Já os outros 20.647 produtos recuperados foram resultado do trabalho ativo da equipe da Central de Achados e Perdidos.

Depois dos documentos, no ano passado os itens mais esquecidos nas dependências da CPTM foram as carteiras, peças de vestuário, óculos e acessórios. Contudo, outro objeto inusitado continua sendo perdido todos os anos, as risonhas dentaduras.

Quando chegam à Central, os itens passam por uma triagem, onde são separados objetos, valores e documentos que podem indicar formas de contato com o proprietário, seja por telefone, e-mail ou carta. Depois, são cadastrados e guardados.

Os objetos perdidos permanecem guardados cerca de 60 dias aguardando seus proprietários. Se o dono não for encontrado, eles são encaminhados para o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. Já os documentos são devolvidos em sua maioria aos respectivos órgãos expedidores e os cartões de banco, por exemplo, são destruídos.