Restauro da fachada foi a última etapa das obras do edifício sede da Academia Paulista de Letras
Integrantes da Academia Paulista de Letras, entre os quais José Gregori, Lygia Fagundes Telles, José Goldemberg, Anna Maria Martins, entre outros
A escritora Lygia Fagundes Telles, ilustre integrante da Academia
José Luiz Penna (Cultura), Gabriel Chalita, Geraldo Alckmin e José Renato Nalini (Educação)
O auditório da Academia Paulista de Letras, que também foi restaurado, em 2012
Ambientes da Academia Paulista de Letras, que teve a sua sede restaurada
Sede da Academia Paulista de Letras vale um passeio pelo centro de São Paulo
Ambientes da Academia Paulista de Letras, que teve a sua sede restaurada
Identificação da Academia Paulista de Letras, cuja sede foi restaurada
O acadêmico Eros Roberto Grau ocupa a cadeira número 11 da Academia Paulista de Letras
A valiosa biblioteca da Academia Paulista de Letras
Biblioteca da Academia Paulista de Letras, que teve a conclusão de suas obras de restauro
A tradicional Academia Paulista de Letras esteve em festa nesta quinta-feira (19) com a entrega da etapa final das obras de restauro de seu edifício sede.
A cerimônia oficial de entrega da obra, com a conclusão da recuperação da fachada do prédio, contou com participação dos integrantes da academia presidida pelo professor e escritor Gabriel Chalita, do governador Geraldo Alckmin e do secretário de Estado da Cultura, José Luiz de França Penna.
Alckmin disse que sua alegria em vir à academia era dupla. “Primeiro, por entregarmos esse convênio que fizemos do restauro da fachada desse prédio da década de 40 e 50 e esse trabalho de recuperação do nosso centro, de várias áreas, para trazer as pessoas de volta a morar na região central. Nosso esforço e empenho para recuperar a região do centro expandido, onde a estrela de maior grandeza é a Academia Paulista de Letras”, disse o governador. “Muito mais que um prédio nós estamos aqui para reverenciar o que representa a academia pelos seus membros e sentido de valorização de nossa cultura e história”, concluiu Alckmin.
O secretário de Estado da Cultura, por sua vez, falou de sua satisfação em visitar a Academia Paulista de Letras. “É um prazer muito grande estar em uma casa como essa e com pessoas tão ilustres”, disse Penna, que colocou a pasta à disposição da Academia e dos seus integrantes.
O Governo do Estado investiu R$ 1,3 milhão nesta última etapa da obra, que contempla ainda a impermeabilização de lajes, substituição de revestimentos, correção de trincas, fissuras e ferragens expostas, limpeza e higienização de pastilhas que cobrem a fachada.
A restauração incluiu outras duas etapas. Na primeira, o auditório foi totalmente recuperado e ganhou um mezanino. Os elevadores foram modernizados e o prédio foi adaptado para as normas de acessibilidade. A Secretaria da Cultura do Estado investiu R$ 3 milhões para recuperação dessas áreas, concluída em 2009.
Na segunda etapa, o segundo pavimento do edifício foi restaurado, assim como partes das fachadas e o hall nobre. Foram investidos R$ 3,5 milhões nas obras que foram concluídas em 2012. Parte do recursos, R$ 2 milhões, vieram de emenda parlamentar e o R$ 1,5 milhão restante de verbas da Secretaria da Cultura do Estado. O Governo do Estado investiu R$ 7,8 milhões no conjunto das obras de restauração da sede da Academia Paulista de Letras.
Importância da obra
O Edifício sede da Academia Paulista de Letras foi construído nos anos de 1940 e 1950 com projeto do arquiteto Jacques Pilon, que projetou também o prédio da Biblioteca Mário de Andrade, no centro de São Paulo, e o Viaduto do Pacaembu.
O prédio construído em estilo modernista e art déco é tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo), órgão que zela pela conservação de imóveis tidos como patrimônios históricos, arquitetônicos, artísticos e turísticos do Estado de São Paulo. O imóvel é considerado uma renovação da arquitetura da época e expressa novos tratamentos plásticos na paisagem urbana.
