Inclusão é o tema central da 13ª Mostra Internacional de Cinema Negro, que teve início nesta segunda-feira (24), em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
“É uma mostra já consolidada, com reconhecimento internacional, e nós ficamos muito felizes de poder fazer a abertura aqui na casa do povo de São Paulo”, disse o governador Geraldo Alckmin na abertura da mostra.
O governador ainda enalteceu o importante papel da cultura para a sociedade. “A cultura aproxima os povos, promove a paz, e aprendemos com o outro. Então ela é essencial”, disse o governador, que ainda citou a importância do evento para o Estado.
“São Paulo é terra da diversidade, multicultural. Terra da miscigenação racial. Então a gente fica muito feliz. A cultura é transformadora e o professor Celso Prudente está de parabéns”, completou Alckmin, elogiando o organizador da Mostra.
A postura inclusiva, presente nos filmes da mostra, é um alento e um alerta humanitário que se fez necessário diante da crise civilizatória, evidenciada na exaustão do pensamento ocidental pela monocultura, verdadeira negação da diversidade cuja configuração é o vício do eurocentrismo.
Os filmes da 13ª Mostra Internacional de Cinema Negro serão exibidos no Auditório da Biblioteca Pública Alceu Moroso Lima até o dia 28 de julho, com apresentações gratuitas, sempre às 15h.
Durante a cerimônia de abertura, o governador foi homenageado pelos organizadores com troféu e medalha de Honra ao Mérito da 13ª edição do Cinema Negro.
Também foram homenageadas celebridades negras, como a jornalista e apresentadora de TV Aline Midlej; a cantora Alaíde Costa; o professor e historiador Luiz Felipe de Alencastro; o jornalista e apresentador William Correa; o jornalista Salomão Ésper; o fotógrafo e cineasta Luiz Paulo Lima; o jornalista e fotógrafo Roberto Steves; o presidente da fundação Padre Anchieta e TV Cultura, Marcos Mendonça; e o Secretário de Estado da Cultura, José Luiz Penna.